martes, 2 de septiembre de 2014

LIXO - BASURA EN PUERTO ALEGRE BRASIL a pocos días de 1000 de emergencia


993 DIAS DE EMERGÊNCIA NO LIXO DE PORTO ALEGRE: CAMINHÃO COMPACTADOR DE LIXO ‘A SERVIÇO DO DMLU’ MATA UMA PESSOA DEIXA 3 FERIDOS E DESTRÓI 7 VEÍCULOS -O governo do prefeito pedetista José Fortunati mantém Porto Alegre há muito tempo sob a emergência do lixo, via empresas privadas contratadas sem licitação pública, dito pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU de forma emergencial. Isso acontece desde 14 de dezembro de 2011, quando o DMLU contratou a primeira empresa: Revita Engenharia S/A, do grupo Solví.
Recomendamos a leitura do texto que tem por título “EMPRESA DE LIXO APARECE EM PRIMEIRO
LUGAR NA PLANILHA DA CONTADORA DO DOLEIRO YOUSSEF QUE ABASTECE A CORRUPÇÃO” publicado no Blog Máfia do Lixo em 20/08/2014.
Depois de quatro contratos emergenciais com o DMLU, a Revita Engenharia S/A deixou de operar a coleta de lixo domiciliar de Porto Alegre. Assumiu em seu lugar a empreiteira W.K. Borges Cia Ltda, que por sua vez também presta serviços a empresa do grupo Solvi em algumas cidades do Rio Grande do Sul.
O serviço público de coleta de lixo domiciliar foi entregue para duas empresas privadas. Essas dominaram esse serviço público de Porto Alegre, por 993 dias sucessivos, sem que tivessem as duas empresas se submetidas  a uma concorrência nos moldes previstos pela Lei das Licitações, por prazo de até 60 meses.
Hoje o DMLU atinge a meta de 993 dias de emergência no lixo da cidade que tanto amamos. Mais sete dias pela frente, e o governo Fortunati e a gestão do DMLU vão comemorar 1.000 dias de emergência no lixo de Porto Alegre. Inacreditavel!!!
Nunca se viu tanta emergência no DMLU quanto agora na gestão do governo do prefeito José Fortunati.
Quem atualmente opera a coleta de lixo domiciliar emergencial em Porto Alegre é a empresa: W.K.Borges (W.K. Borges Cia Ltda)
A W.K.Borges está no seu segundo contrato sem licitação pública, dito pelo DMLU de forma emergencial para a operação da coleta de lixo domiciliar na capital gaúcha. Somente em 2014 o DMLU já pagou a W.K. Borges o montante de R$ 18.575.786,39 (dezoito milhões e quinhentos e setenta e cinco mil e setecentos e oitenta e seis reais e trinta e nove centavos) para coletar o lixo domiciliar de Porto Alegre.
Esse contrato emergencial (2º.) firmado entre DMLU e W.K. Borges expira no início de dezembro de 2014, quando a empresa privada atinge 12 meses.
Com esse prazo a empresa conquista o seu primeiro “Atestado de Capacidade Técnica” de operação em emergência para uma capital com 30.000 toneladas de resíduos por mês, o que lhe oportuniza participar de licitações públicas nas maiores cidades brasileiras.
O serviço de coleta de lixo domiciliar na capital gaúcha é de baixa qualidade.
O Blog Máfia do Lixo vem avisando há muito tempo as autoridades que fiscalizam esse serviço público e seus contratos, de que na emergência, além de baixa qualidade, o preço a cada seis meses sempre é elevado acima dos índices inflacionários divulgados no Brasil.
Já vimos anteriormente com a empresa Qualix, que prestou serviços ao DMLU, que a manutenção dos caminhões compactadores de resíduos é vital para a operação da coleta de lixo domiciliar.
Na emergência, a manutenção dos veículos é sempre deficiente, coloca em risco a operação do serviço de coleta de lixo domiciliar e a população. A manutenção dos caminhões compactadores de resíduos, popularmente conhecido por “caminhões de lixo” é também de baixa qualidade. E na emergência os acidentes são frequentes.
Basta lembrar das estatísticas da EPTC de Porto Alegre. O Blog Máfia do Lixo em 04/08/2013 publicou o texto que tem por título “Acidentes com caminhões de lixo em Porto Alegre mostram que há algo de errado na operação da coleta” que sugerimos a leitura.
Nessa segunda-feira, 1º. de setembro de 2014, veio a tragédia anunciada.
Caminhão compactador de lixo domiciliar mata 1 pessoa, fere 3 e destrói 7 veículos sendo dois incendiados – Foto – Mauro Vieira – RBS
Um acidente com um caminhão de lixo “á serviço do DMLU”, sem freios, deixou um morto, três feridos, e demoliu sete veículos tendo dois deles incendiados na zona sul de Porto Alegre.
O caminhão de lixo desgovernado, “sem freios”, provocou o acidente com outros sete veículos na Estrada Afonso Lourenço Mariante, no Bairro Belém Velho, na capital gaúcha.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o caminhão compactador, carregado de lixo domiciliar, bateu em três veículos, arrastou um quarto, raspou em um quinto, tombou sobre um sexto e, após colidir com um sétimo carro, incendiou.
O motorista do automóvel arrastado por cerca de 300 metros morreu carbonizado.
Entre os feridos, está Oscar da Silva Teixeira Júnior, 27 anos, que teve traumatismo craniano, sangramento no nariz e uma fratura na perna direita. Já Bruno Werf de Souza, 21 anos, teve escoriações no braço direito e nas costas e Vitor Mateus Cento, 41 anos, apresentava dores no pescoço. A quarta pessoa é Daniele Palmeira de Souza, 30 anos, que está grávida. Segundo a EPTC, não teve ferimentos, mas ficou bastante nervosa com o acidente.
O gari da empreiteira, Cristiano Rosa, 38 anos, estava na traseira do caminhão de coleta de lixo domiciliar. Ele pulou após perceber que o veículo perdeu o controle. Disse que outros dois colegas deveriam fazer a coleta do lixo junto com ele, e que no momento do acidente, por pouco, o caminhão não bateu em um ônibus.
“O motorista conseguiu sinalizar que estava sem freios”, afirmou Rosa. Caminhão de coleta de lixo domiciliar “À SERVIÇO DO DMLU` provoca acidente em Porto Alegre – 1o./09/2014 – Foto – Mauro Vieira – RBS
O acidente gerou incêndio no local. Dois caminhões do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul participaram do combate às chamas. Ao todo foram utilizados 10 mil litros de água para apagar o fogo. A estrada em Porto Alegre ficou bloqueada nos dois sentidos. Até as 21h20min, ainda não tinha sido liberada.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul deve abrir “inquérito civil” para investigar o acidente. Falta de freios em um caminhão coletor de lixo domiciliar operando na emergência é falta de manutenção. E falta de fiscalização do Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU que contratou por duas vezes sucessivas, de forma emergencial, a empresa dona do caminhão de lixo que matou uma pessoa, deixou três feridos e demoliu sete veículos.
A Delegacia Regional do Trabalho (DRT) no Rio Grande do Sul deve investigar o quadro de funcionários da empreiteira dona do caminhão de lixo. Verificar se estão fornecendo equipamentos de segurança aos garis e motoristas. E conhecer se a trafegabilidade de caminhão coletor de lixo acidentado mantinha pendurado os “garis” no estribo. Basta ler acima, o gari Cristiano Rosa, declarou que estava na traseira do caminhão de coleta de lixo domiciliar. Isso é um indício. Verificar o numero do caminhão compactador e conhecer se estava em operação na artéria (via) pública, ou apenas se dirigindo para a descarga, já que um Bombeiro declarou que o veículo estava carregado de lixo. Se o caminhão estava fora de sua zona de coleta, o gari não poderia estar na “traseira” (estribo) do veículo.
Um acidente que deve ser investigado pela Polícia Civil, Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério Público de Contas, Delegacia Regional do Trabalho, e Sindicato dos Empregados.
Se faz urgentemente necessário promover a regularidade contratual da operação da coleta de lixo domiciliar  da capital gaúcha, que hoje vive a emergência e que vai completar daqui a uma semana o total de 1.000 dias sem que se faça e conclua as licitações públicas em Porto Alegre.
Porto Alegre continua a mesma, Porto Alegre continua suja! Assistindo caladamente a emergência do lixo e os acidentes com caminhões de lixo, causando mortes, feridos e destruição de veículos.  Enviado por mafia do lixo de br 

No hay comentarios: