sábado, 18 de octubre de 2014

LLUVIAS FUERTES PROVOCAN DAÑOS Y MUERTOS EN RÍO GRANDE DO SUL BRASIL


 Chuva forte deixa dois mortos e desabrigados no Rio Grande do Sul Claudio Fachel/Palácio Piratini
Foto Centro de Operações da Defesa Civil segue monitorando o sistema de instabilidade que avança pelo Estado provocando fortes ventos, chuvas intensas e queda de granizo A forte chuva que caiu no Rio Grande do Sul provocou mortes e causou estragos em várias partes do Estado. Os temporais começaram na madrugada de quinta (16). No município de Sertão (a 325 km de Porto Alegre), uma mulher de 74 anos morreu após ser atingida por estilhaços de telha e por um portão da casa onde morava. Em Canguçu (a 269 km da capital), uma menina de 12 anos morreu devido à queda de um raio. Segundo a Defesa Civil, 155 pessoas tiveram que deixar suas casas em Eldorado do Sul, na região metropolitana, devido à queda de granizo. No município, o temporal causou danos em cerca de 700 casas. Em todo o Estado são mais de 1.600 imóveis danificados por destelhamentos. Entre quinta e sexta, a chuva acumulada na região central de Porto Alegre atingiu o volume esperado para todo o mês de outubro, segundo o serviço Metroclima, da prefeitura. Na capital gaúcha, os temporais causaram dezenas de quedas de árvores e pontos de alagamento. Pelo Estado, no início da tarde de quinta (16), havia pelo menos 22 mil imóveis sem luz, de acordo com a concessionária RGE. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), há possibilidade de mais temporais e de queda de granizo até o próximo domingo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Defesa Civil trabalha para atender cidades atingidas
A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil trabalha desde quinta-feira (16), em conjunto com as coordenadorias municipais, para atender às cidades atingidas pelas chuvas e temporais de granizo. De acordo com o major Ben Hur Pereira da Silva, a coordenação estadual atua na distribuição de lonas plásticas e na avaliação dos danos para o socorro às famílias atingidas.
Até o momento, nenhum município solicitou à Defesa Civil Estadual o decreto de situação de emergência, embora Eldorado do Sul já tenha declarado situação de emergência municipal (decreto nº 6.101, de 16 de outubro de 2014). Ainda de acordo com a Defesa Civil, não há famílias desabrigadas, que necessitem de abrigos temporários organizados pelo poder público.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, há também danos para as comunidades das ilhas das Flores e da Pintada, na Capital, com cerca de 280 casas danificadas, mas sem registro de desalojados ou desabrigados até o momento. Em Viamão, as chuvas e os ventos causaram o deslocamento de um grande volume de terra no bairro Aparecida. Pelo menos outros nove municípios, de diferentes regiões do Estado, enfrentam problemas com os estragos trazidos pelos temporais. Em Rosário do Sul, na Fronteira Oeste, a Defesa Civil identificou 300 casas danificadas. Na Região Sul, Camaquã tem 200 residências atingidas, outras 50 casas em Cerro Grande do Sul, e em Pedras Altas fortes ventos provocaram parte do destelhamento de duas escolas e seis residências. Em Maximiliano de Almeida, no Norte, 150 casas foram destelhadas, enquanto em Passo Fundo há o registro de 100 residências danificadas, e ainda outras 20 casas no município de Estação. No Litoral, são 100 casas atingidas em Quintão. A área da reserva indígena localizada em Gentil também foi prejudicada pelos temporais. O Centro de Operações da Defesa Civil segue monitorando o sistema de instabilidade que avança pelo Estado provocando fortes ventos, chuvas intensas e queda de granizo. Por Folhapress tomado de agora de rgs br 

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