martes, 7 de octubre de 2014

MONITOREAN LA COSTA DE SUR DEL MAR DE BRASIL


 Sistema fará monitoramento meteorológico e oceanográfico detalhado da região Trabalho é voltado para mudanças climáticas nas zonas costeiras Fábio Dutra/JA Primeira boia foi fundeada nas proximidades do Centro de Biologia Marinha (Cebimar-USP), em São Sebastião (SP)
Buscando fazer o monitoramento meteorológico e oceanográfico mais detalhado por região, começaram a ser instaladas as primeiras boias meteo-oceanográficas do Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta). A primeira boia foi fundeada nas proximidades do Centro de Biologia Marinha (Cebimar), em São Sebastião (SP).   Na fase inicial do projeto, há a previsão de mais três boias serem fundeadas, uma no Rio Grande do Sul, outra em Santa Catarina e uma no Paraná. Essas boias ficarão sob a responsabilidade de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), respectivamente.  O SiMCosta é um sistema observacional integrado, que visa ao monitoramento contínuo, automático e em tempo real, de parâmetros meteorológicos e oceanográficos em diversos pontos da costa brasileira. Em médio e longo prazo, o sistema deverá fornecer informações ambientais mais precisas e robustas para os estudos oceanográficos, ecológicos e climáticos, permitindo assim avaliações sobre os impactos das mudanças climáticas e riscos de eventos extremos em zonas costeiras brasileiras. Os dados coletados pelo SiMCosta serão disponibilizados on-line e gratuitamente pela internet, através do sítio http://www.simcosta.furg.br. O projeto é coordenado pela Sub-rede Zonas Costeiras da Rede Clima e INCT para Mudanças Climáticas, com sede no Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).   De acordo com o coordenador da Sub-rede Zonas Costeiras da Rede Clima e INCP em Rio Grande, Carlos Alberto Garcia, o trabalho é voltado para mudanças climáticas nas zonas costeiras. "Estamos atrasados. Não existe no Brasil sistemas operacionais com dados para a próxima década".  "Com a instalação da rede e a utilização dos dados em modelos climáticos, poderemos ter previsões mais realistas de toda a região", destacou a responsável técnica da sub-rede, Ella Pereira.  “Os dados são abertos e disponíveis de hora em hora. Informações de correntes e ondas, por exemplo, podem ser acessados via celular. É importante que a comunidade nos ajude a preservar os equipamentos", destaca Ella.   A boia que será instalada no litoral do Rio Grande do Sul já está funcionando em fase experimental no estacionamento do Instituto de Oceanografia, na Furg. Além da parte externa, que coleta os dados meteorológicos, há uma parte que fica submersa, que será instalada por mergulhadores, e será responsável pela coleta de dados oceanográficos. 
"Os dados que temos hoje são globais. Não sabemos com precisão o quanto nossa costa está vulnerável a mudanças climáticas", destacou o chefe de mergulho do projeto, Arthur Antonio Machado.  Garcia explica que a instalação do sistema permitirá a formação de uma série histórica de dados meteorológicos e oceanográficos, possibilitando análises mais precisas sobre mudanças climáticas. "Hoje nós não temos como determinar que houve uma mudança climática analisando apenas de um ano para o outro. Quando se fala em mudanças climáticas, é preciso fazer a análise de dados de 3 ou 4 décadas", ressalta Garcia.  O Sub-rede Zonas Costeiras da Rede Clima e INCP em Rio Grande salienta que, para Rio Grande, a ideia é ter um sistema de monitoramento ao longo do Estuário da Lagoa dos Patos, integrado ao SIMCosta.  Além das boias, o SimCosta prevê também a instalação de 12 estações maregráficas em municípios costeiros com alta densidade populacional. A rede maregráfica do SiMCosta estará conectada com a rede altimétrica de alta precisão do IBGE, de forma a permitir o monitoramento detalhado do nível do mar e a previsão de riscos de inundação em áreas costeiras devido ao aumento progressivo do nível do mar. 
O SiMCosta é financiado pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).  Eduarda Toralles/Assessoria tomado de agora de rgs br 

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