domingo, 8 de marzo de 2015

SALUD EN LAS CÁRCELES Y DÍA DE LA MUJER en la penitenciaria de Rio Grande en RGS Brasil


 Perg comemora dois anos de saúde prisional e Dia Internacional da Mulher Foto: Anete Poll
Apenadas participaram da solenidade em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Duas ações foram comemoradas na sexta-feira (6), na Penitenciária Estadual do Rio Grande (Perg). A primeira, em comemoração ao "Dia Internacional da Mulher", e a outra, aos dois anos da Unidade Básica de Saúde Prisional, que foi implantada no dia 7 de março de 2013, numa parceria entre a Susepe, Perg e Secretaria de Município da Saúde. O administrador do presídio, Roni Porciúncula, que assumiu recentemente a direção,  frisou que entre as metas mais importantes está a manutenção da ordem. Tanto que no mês de fevereiro, foram realizadas duas revistas "pente fino", onde vários objetos foram encontrados. Destacou também a importância do trabalho penal, que fornece ferramentas para que os apenados possam reintegrar-se novamente à sociedade. A secretária de Município da Saúde, Vera Silva, ressaltou o dia especial. "Lutei muito para que a saúde prisional fosse possível. Para mim, sempre foi uma prioridade. Avançamos muito, mas precisamos avançar ainda mais". A secretária salientou ainda que "o maior desafio é a tuberculose. Portanto, vamos continuar juntos, investindo mais na saúde da população carcerária, investindo em prevenção. Isso é muito importante". O tratamento penal é a base para alcançar a premissa para reintegrar os apenados na sociedade. E Rio Grande é, hoje, referência no Estado em saúde prisional. O coordenador técnico da Perg, Andre Michelin, disse que como representante da Susepe, como ser humano, estava feliz por presenciar cada mudança acontecida na Perg até chegar a este momento. "Há muita gente se empenhando para isso. É um trabalho desgastante, mas que se reflete na melhoria da saúde dos apenados". Hoje, a Perg tem 63 mulheres apenadas. Algumas estavam na cerimônia especial, representando as demais. E uma delas, presa por tráfico, já cumpriu um ano e meio, deu um pequeno depoimento, onde, através do trabalho laboral, reconquistou o respeito próprio e a dignidade. "Gostaria que meus parentes pudessem ver a diferença que aconteceu em mim. Quem sofre de verdade, não volta", disse ela, referindo-se a uma mudança na sua vida.
Unidade de Saúde Prisional A implementação da rede de atenção à saúde no sistema prisional do Rio Grande do Sul  tem como diretriz o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Este Plano foi instituído pela Portaria Interministerial nº 1.777/2003 e visa a garantir ações integrais de saúde, o que significa unificar serviços preventivos, curativos e de reabilitação aos usuários privados de liberdade, através das equipes de saúde prisional. As equipes de Saúde Prisional são compostas por sete profissionais de saúde (psicólogo, assistente social, médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, odontólogo e auxiliar de consultório dentário), com carga horária de 20 horas semanais. A Política de Atenção Integral à Saúde Prisional  é implementada em uma rede regionalizada de ações e serviços. A Unidade de Saúde Prisional funciona como porta de entrada, e sua equipe garante o acesso à atenção básica e demais demandas de saúde. As prioridades são controle e/ou redução dos agravos mais frequentes (tuberculose, HIV/Aids), a atenção sobre uso do crack, álcool e/ou outras drogas, e o cuidado das gestantes/mães/bebês. No RS, em dois anos, o número de equipes de saúde prisional passou de oito (2010) para 19 (maio de 2012), distribuídas em 13 municípios. Essa ampliação ocorreu a partir de um trabalho conjunto da gestão municipal de saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Coordenadorias Regionais de Saúde e Susepe, durante a gestão anterior. As equipes estão habilitadas pelas diretrizes da resolução CIB/RS nº 257/2011, que ratifica o recebimento do incentivo estadual previsto. Por Anete Poll TOMADO DE AGORA DE RGS BR 

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