jueves, 2 de abril de 2015

DENGUE EN BRASIL


Aumenta para sete o número de cidades Alagoanas com epidemia de dengue
Maravilha, Santana do Ipanema e Senador Rui Palmeira entraram na lista.
Agora, sete cidades têm 300 ou mais casos por 100 mil habitantes, diz Sesau.
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) divulgou, em 01/04, que o número de municípios alagoanos em epidemia de dengue aumentou. Antes eram quatro, mas agora três novas cidades entraram na lista, elevando esse número a sete: Maravilha, Santana do Ipanema e Senador Rui Palmeira. O 11º Boletim Epidemiológico da Dengue aponta que esses três municípios além de Major Isidoro, Mata Grande, Ouro Branco e Inhapi apresentam 300 ou mais casos da doença a cada 100 mil habitantes. Os munícipios de Major Izidoro, Mata Grande, Ouro Branco e Inhapi já estavam em situação epidêmica. Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sesau, o município de Mata Grande apresenta a maior incidência da doença, com uma taxa de 2.765 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida, aparece Major Izidoro com 2.571 casos, Inhapi com 1.234 e, na quarta colocação do ranking, aparece o município de Ouro Branco, com uma taxa de incidência equivalente a 1.136.  Dos 102 municípios alagoanos, 76 já registraram pelo menos um caso de dengue, sendo a maior incidência entre a faixa etária que vai dos 20 aos 39 anos de idade. Em 12/03, o Ministério da Saúde divulgou um índice apontando 17 municípios de Alagoas que estavam em 'risco de epidemia de dengue': Arapiraca, Boca da Mata, Colônia Leopoldina, Craibas, Estrela de Alagoas, Girau do Ponciano, Igreja Nova, Major Isidoro, Maravilha, Maribondo, Olho d'Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Poço das Trincheiras, São José da Tapera, Satuba, Senador Rui Palmeira e Taquarana. Os dados constam no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). Na ocasião, em Ouro Branco, o índice de infestação medido pelo LIRAa foi de 9,6 o que é considerado como muito alto e o maior do Estado. E não só os municípios do interior tem sofrido com a infestação, Maceió integra a lista de 18 capitais no país que estão em índice de alerta. O Ministério da Saúde registrou, até 7/03, 224,1 mil casos de dengue em todo o Brasil, um aumento de 162%, comparado ao mesmo período do ano passado. Em Alagoas, já são 1.772 no ano de 2015, 427 casos a mais que o computado em 2014. Dentre esses, quatro eram do tipo alarmante da doença. Segundo o Boletim Epidemiológico da Dengue, ao comparar os três primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2014, houve um aumento de 50,4% no percentual de casos registrados da doença em Alagoas. Isso porque, enquanto no período de 1º janeiro a 31 de março de 2015 foram registrados 3.608 casos, nos mesmo período do ano passado foram computados 2.399 casos. A diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sesau informou que o percentual de formas graves da doença foi reduzido em 46%, passando de 48 em 2014 para 26 em 2015. “Essa situação pode ser atribuída à melhoria da assistência ao paciente com dengue, com atendimento oportuno e eficaz, fruto das capacitações realizadas pela Sesau para médicos e enfermeiros, que contribuem para melhorar o manejo clínico dos pacientes, reduzindo assim os casos de dengue grave”, salientou. A Vigilância destacou ainda, que o foco da atual gestão é atuar no combate ao vetor da dengue, investindo na formação continuada dos agentes de controle de endemias, que, diariamente, visitam as residências para identificar os focos do mosquito. Agora todo cuidado é pouco. Ao sinal de febre, dor de cabeça e no corpo, acompanhada de mais dois sintomas, é necessário procurar uma Unidade Básica de Saúde nas primeiras 24 horas, após o início desses sinais. “O atendimento deve ser oportuno, evitando o desenvolvimento da forma grave da doença ou o óbito”, enfatizou a Vigilância Epidemiológica da Sesau.
A população e as Prefeituras
Todos devem fazer a sua parte no combate à dengue. A Sesau alerta que gestores municipais e a população devem permanecer vigilantes para impedir o aumento dos casos de dengue em Alagoas. Para isso, é importante que as prefeituras tenham uma ação enfática no combate ao mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor da dengue. Lixo. Outro problema que merece toda a atenção. A diretoria de Vigilância Epidemiológica salienta que é necessário intensificar o recolhimento e destino final do lixo urbano, assegurar a limpeza de terrenos baldios, de praças e cemitérios, realizar, drenagem de córregos, e intensificar a fiscalização de cemitérios, oficinas e borracharias para que não deixem ao relento pneus usados. A população deve armazenar a água de consumo adequadamente, cobrindo os reservatórios para evitar a reprodução do mosquito, além de eliminar recipientes sem uso, que possam acumular água e virar criadouros do Aedes aegypti, enfatiza a Vigilância. O vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está infectada pelo vírus, não apresenta nenhum sintoma da dengue, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito.
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