lunes, 6 de abril de 2015

PALACIO DEL REY DE LA BASURA (LIXO)


O Palácio do ‘Rei do Lixo’: o homem que construiu um império a partir de resíduos
Como um homem faz fortuna reaproveitando o que os outros desperdiçam?
Essa é a história de Manuel Martins Gomes. Um homem humilde, trabalhador que ergueu do lixo um império que foi chamado de Palácio do Rei do Lixo, também conhecido como Torre de Coina ou Palácio da Bruxa, situado na freguesia da Coina, Barreiro, próximo de Lisboa, sendo bem visível da estrada nacional n.º 10 (EN10).
O Palácio do Rei do Lixo é um edifício em ruínas que domina a paisagem junto à EN10.  Rodeado de imensa curiosidade e muitas fantasias, marcava de tal forma a paisagem e tinha um tipo de arquitetura tão incomum que se tornava um enigma a desvendar.                   Palácio do "Rei do Lixo", Coina, Lisboa
Também chamado de "Torre do Inferno", foi construído em 1910, por Manuel Martins Gomes Júnior, para mostrar a grandiosidade do seu império.
Manuel Martins Gomes Júnior fez sua fortuna com a compra e venda de lixo da cidade de Lisboa. Diz-se que Manuel era ateu, por isso transformou a ermida (a capela) da propriedade em armazém e estábulo e, batizado com o nome de "Quinta do Inferno". Mais tarde, António Zanolete Ramada Curto, genro do "Rei do Lixo", transformou a propriedade numa importante casa agrícola. Em 1957, foi vendida aos grandes proprietários e industriais de curtumes Joaquim Baptista Mota e António Baptista, que constituíram a Sociedade Agrícola da Quinta de S. Vicente e transformaram a propriedade numa importante exploração pomícola, cultivo de árvores frutícolas. Hoje, pertence a um construtor da Margem Sul do Tejo, que a adquiriu em 1972 com o intuito de transformar o Palácio numa pousada com 85 quartos. Contudo, em 1988, a Torre foi devorada por um incêndio e hoje está em avançado estado de degradação. Se não forem tomadas medidas urgentes, o patrimônio terá a “morte” anunciada. No entanto, enquanto o Palácio de Coina se mantiver de pé, a memória do “Rei do Lixo” permanecerá viva!
Saiba Mais...
A história do palácio de Coina remonta ao século XVIII, a quinta fazia parte das vastas terras de D. Joaquim de Pina Manique, político, cavaleiro da ordem de Cristo e irmão de D. Diogo de Pina Manique fundador da Casa Pia de Lisboa. Ainda hoje, a marca de D. Joaquim encontra-se uma cruz de Cristo inscrita numa lápide nos muros da quinta.               Atualmente, Palácio em ruínas Manuel Martins Gomes Júnior tornou-se um grande proprietário, e havia que rentabilizar o terreno. Estabeleceu um contrato com um grande negociante e exportador de carnes, Manuel M. G. J. Alugou-lhe o espaço para porcos e participou no negócio de exportação de carnes. Pouco tempo depois, o sócio morreu e Manuel assumiu o controle dos negócios. Passou então, a ser negociante de carnes. Devido à intuição nata para os negócios e ao caráter empreendedor atingiu o auge assegurando o domínio da recolha dos lixos em Lisboa (à altura os lixos eram apenas matéria orgânica), transportando-os para Coina nos cinco barcos (a que deu os nomes de Mafarrico, Lúcifer, Belzebu, Demónio e Satanás). O lixo servia de alimento aos porcos, Manuel não gastava um tostão. Era muito dedicado à região, protegeu os pobres, construiu a primeira escola de ensino primário na freguesia e fundou a Companhia Agrícola Nacional. Tudo com o dinheiro que ganhava com o lixo. Manuel Martins Gomes Júnior tornou-se uma figura política de peso, republicano e provavelmente maçônico.
Um vídeo do grandioso Palácio do "Rei do Lixo"
Caso não consiga visualizar: https://www.youtube.com/watch?v=MB7PATiksIA TOMADO DE ENVIO DE PROFESSOR RESIDUOS SOLIDOS DE BR 

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