Reportagem esquadrinha a cadeia de irresponsabilidades, do
produtor ao vendedor, que coloca na mesa dos gaúchos alimentos com produtos
químicos acima do permitido por lei ou mesmo venenos
vetados no Brasil
Por: Carlos Rollsing, Humberto Trezzi, José Luís
Costa, Jeniffer Gularte e Fábio Almeida
Cada vez que você come salada com pepinos, cenouras, alfaces e pimentões ou
saboreia morangos na sobremesa pode estar ingerindo doses
homeopáticas de produtos tóxicos. Parcela das verduras e dos legumes vendidos
na Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), maior
entreposto de hortifrutigranjeiros do Estado, tem agrotóxicos acima do
recomendável, inadequados para determinadas culturas ou proibidos no Brasil. É
um mal invisível na mesa dos gaúchos.
Repórteres do Grupo de Investigação (GDI), formado por jornalistas do
Grupo RBS, descobriram que um acordo entre autoridades que pretendia melhorar a
qualidade de hortifrútis ofertados na Ceasa tem sido tratado com
desleixo.
Para conferir o grau de contaminação, a reportagem contratou
o Laboratório de Análises de Resíduos de Pesticidas (Larp), do Departamento de
Química da UFSM, um dos mais reconhecidos do Estado, para analisar produtos
vendidos na Ceasa e que vão parar na sua mesa.
Os resultados de uma das mais profundas reportagens sobre os
caminhos dos agrotóxicos até o prato dos gaúchos serão contados nesta série,
que se inicia nesta segunda-feira. O conjunto de informações que será
apresentado ao longo da semana ainda será tema de um Painel RBS, com o objetivo
de promover debate entre especialistas, autoridades e sociedade sobre o perigo
que ronda o prato dos gaúchos.
Foto: Arte / ZH
Acompanhe a série "Perigo no prato":
Segunda-feira: O mal invisível
Terça-feira: Sua saúde sob risco
Quarta-feira: Contrabando ao RS
Quinta-feira: Alternativas no campo
Sexta-feira: Condenados, mas...
Leia também: Conheça o Grupo de Investigação (GDI) tomado de zero
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