viernes, 8 de abril de 2011

MARCELITA simbolo de RG del Sur

En el Estado Rio Grande del Sur , de Brasil , por iniciativa de la diputada Jussara Cony se establecio a la marcelita, una popular yerba medicinal como simbolo del Estado.
La ley dice asi:
El establecimiento de la Planta Medicinal símbolo de Río Grande do Sul y otras medidas.

Artículo 1 - Se establece como plantas medicinales símbolo de Río Grande do Sul satureioides Achyrocline, las Asteraceae, conocida comúnmente como la manzanilla o marcela y eloyatei-CAA en tupí-guaraní.
Artículo 2 - La presente Ley entrará en vigor en el momento de su publicación.
Artículo 3 - Revoca el contexto exija otra cosa.


Los argumentos son:
Achyrocline satureioides (Lam.) D.C., Compositae, vulgarmente conhecida como macela ou marcela e por eloyatei-caiá em tupi-guarani, é uma das plantas mais utilizadas em medicina popular no Rio Grande do Sul.
Seu habitat natural é a América austral oriental, florescendo espontaneamente no Uruguai, Paraguai e sul do Brasil. Em nosso Estado cresce abundantemente sob forma de vegetal silvestre, tanto em solos arenosos como em solos basálticos.
Sua coleta é cercada de misticismo e religiosidade pois o povo acredita que a macela só terá ação terapêutica se for colhida durante a Semana Santa, de preferência no alvorecer da Sexta-feira da Paixão. A época de floração ocorre durante os meses de março e abril, coincidindo com a época da referida festa religiosa e com o período de maturação das flores.
Entre os índios Kaigãng, do Rio Grande do Sul, está difundida sua atuação em problemas digestivos. Seus usos na medicina popular são variados e referem-se às suas propriedades digestivas, antiespasmódicas, carminativas, colagogas, eupépticas e emenagogas.
D´ Ávila (1910) relatou-a em sua tese, na cadeira de História Natural Médica da UFRGS, referindo-a a casos de gastrite simples ou embaraço gástrico. O farmacêutico Rodolpho Albino Dias da Silva, na primeira edição da Farmacopéia Brasileira, em 1926, descreveu, detalhadamente, o vegetal, incluindo seu emprego medicinal como espécies amargas.
O vegetal tem sido objeto de numerosos trabalhos no Brasil, nos países da América do Sul e também na Europa.
No Rio Grande do Sul, e em especial na UFRGS, constituiu temas de diversas dissertações de Mestrado, nas Faculdades de Farmácia (cursos de Pós-graduação em Farmácia e em Ciências Farmacêuticas) e de Agronomia (curso de Mestrado em Fitotecnia). Foi, também, assunto de tese de Doutorado na Alemanha (Fakultät fur Chemie und Pharmazie, Ludwig -Maximiliams -Universität).
No Brasil foi depositado, pela UFRGS, pedido de patente junto ao INPI em 17 de julho de 2001 (Protocolo Provisório 1679/ RS).
No Rio Grande do Sul é importante que se destaque pesquisadores envolvidos com o estudo da macela na UFRGS: BARROS, I.B.(FAgro/UFRGS) cultivo; BASSANI,V.L. (FFar./UFRGS) tecnologia; BAUER, L. (FFar/UFRGS) fitoquímica; D´ ÁVILA, (FMed/UFRGS) farmacologia; HENRIQUES, J.P. (Biotec/UFRGS) farmacologia; LANGELOH (Bio/UFRGS) farmacologia; PETROVICK, P.R. (FFar/UFRGS) tecnologia; RECH, S.B. (FFar/UFRGS) biotecnologia; SANT’ANNA, B.M. (FFar/UFRGS) fitoquímica; SCHENKEL, E.P. (FFar/UFRGS), fitoquímica; SILVA, G.A.B. (FFar/UFRGS) fitoquímica; SIQUEIRA, N.C.S. (FFar/UFRGS) fitoquímica.
Destacam-se, até a presente data, 29 trabalhos de pesquisa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
No I Seminário Plantas Vivas, em 1998, início do processo coletivo de construção do que se denominou Fórum Pela Vida, coordenado pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul que, em 1999, no II Seminário elaborou as Propostas Estratégicas para implementação, no Rio Grande do Sul, de uma Política Estadual de Plantas Medicinais, inserida na Política de Assistência Farmacêutica para o Estado, no Painel "As Universidades: o saber científico a serviço da vida com qualidade ", as Professoras da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Amélia Teresinha Henriques, Valkíria Link Bassani e Elfrides Shapoval, deram uma valiosa contribuição com os temas "Critérios para utilização racional de plantas medicinais, Transformação de plantas medicinais em fitoterápicos e Ensaios biológicos de produtos naturais", respectivamente. Exemplificaram com um estudo que, há 15 anos, vinha sendo efetuado, sob aspectos fitoquímicos e biológicos, dentro de uma atuação integrada na Faculdade de Farmácia da UFRGS com a Achyrocline satureioides, popularmente denominada macela ou marcela, com informações que já permitia planejar o desenvolvimento de um medicamento.
Os conteúdos dessa justificativa demonstram, sem dúvida, o significado da nossa macela/marcela, sob o ponto de vista econômico, científico, tecnológico, cultural, da saúde e da soberania de nosso país. Além do significado místico e religioso, parte importante da cultura das raças/etnias que contribuíram para a formação do povo gaúcho.
Tornar a macela/marcela a Planta Medicinal Símbolo do Rio Grande do Sul é valorizar a construção coletiva de um povo na busca, de qualidade de vida, elemento essencial para a garantia de um Brasil digno e soberano.
En esta época y sobre todo unos días después de Semana Santa se corta y se deja secar para usarla en infusiones, en la región de Brasil sur, Uruguay, Corrientes, Entre Ríos de Argentina.

El padre Julián Zini, sacerdote católico, músico y poeta, le dedico unos versos a esta plantita medicinal.

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