Fepam autoriza remoção de lama na praia do Cassino Fabio
Dutra Canais de drenagem pluvial estavam impactados por estarem assoreados pela
lama A lama na praia do Cassino causou grandes transtornos ao longo do ano.
Para solucionar os problemas, foi organizado, em maio, o Comitê de
Monitoramento e Planejamento que na quarta-feira (24), informou que foi aceita
uma solicitação de autorização especial para remoção da lama pela Fundação
Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), com autorização de número 573/2014. O Comitê é formado pela Secretaria de Município do Cassino
(SMC), pela Secretaria de Município do Meio Ambiente (SMMA), Conselho Municipal
de Defesa do Meio Ambiente (Condema), Núcleo de Educação e Monitoramento
Ambiental (Nema), Universidade Federal do Rio Grande (Furg) Superintendência do
Porto e também com participação da Fepam, Capitania dos Porto e Secretaria de
Município de Mobilidade Urbana (SMMUA). O grupo reuniu-se semanalmente todas as
segundas, na sede da SMC, para realizar um acompanhamento técnico que resultou
na orientação técnica de que a praia iria recuperar seu perfil de forma
natural, o que comprovou-se nos meses de agosto e setembro, quando houve
ressacas maiores que colocaram a lama para fora da praia. No mês de novembro, o
evento também ocorreu, com a incidência dos ventos nordeste, que fez com que a
areia cobrisse a lama, que vem se compactando e consolidando, assim, o uso da
praia tem sido praticamente pleno. Entretanto, os canais de drenagem pluvial do
Município ainda estavam impactados por estarem assoreados pela lama, especialmente
o canal do Arroio do Gelo e o arroio da Querência, que são responsáveis pelo
escoamento das águas de grande parte urbana do balneário. Com base nestes
fatos, o Comitê encaminhou uma proposta à Fepam, com a solicitação de uma
autorização especial para remoção desse material lamoso no leito desses
arroios, restabelecendo a drenagem natural que tem autorização com o número
573/2014. “A solicitação tem validade de um ano e prevê o desassoreamento de
todos os canais de drenagens da área urbana do balneário, com a destinação do
que for material lamítico para uma área ao sul do balneário, no limite entre a
querência e o Camping Stella Maris”, afirma o gestor da SMC, Paulo Rogério
Mattos Gomes. O gestor afirma ainda que a área de reposição não está sob as
dunas, mas sim na parte alta da praia, protegendo as dunas e a vegetação. O
local também foi escolhido por ter grande extensão de praia, o que não põe o
uso do lazer em risco e também preserva margens dos arroios localizado no lado
sul e norte da área, o arroio Stella Mares e campo do Leopoldo.
Segundo o oceanógrafo, Renato Carvalho, o local ainda foi
escolhido com base numa experiência similar realizada em 2008, onde o material
lamítico foi colocado perto da curva do terminal, o local recuperou-se totalmente,
formando dunas associadas à deposição da lama. Ainda segundo Carvalho, parte do
material que contenha mais areia será encaminhado para o depósito temporário do
Município, localizado na rua Silverio Miranda Jr. e a autorização contempla a
reutilização dessa areia para aterramento de praças, obras públicas e vias
públicas. A parte operacional da execução do serviço está sendo acompanhada e
monitorada pela SMC e Nema. TOMADO DE AGORA DE RGS BRASIL
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