O que vai acontecer na Rio+20? Quando e onde posso participar?” Essa pergunta recorrente, no Brasil e no exterior, começa a ser respondida com mais clareza pelo Governo Brasileiro e pela ONU, mas ainda há sérias indefinições, que além de dificultar a programação dos interessados dificulta a mobilização ampla de participantes e pode ter implicações políticas.
Nos último dias de janeiro foi finalmente divulgada uma nota oficial esclarecendo linhas gerais sobre o assunto, e divulgando um formulário por meio do qual as organizações interessadas podem informar o que desejam fazer, e o espaço que pretenderiam ocupar. É um passo adiante, mas ainda problemático, sob dois aspectos: por um lado, a indefinição quanto ao tipo de infraestrutura disponível, possíveis custos envolvidos, organização geral das atividades e outros aspectos práticos dificultam a compreensão e iniciativa dos possíveis participantes. Por outro lado, ao mencionar o espaço do Parque do Flamengo, o comunicado e o site não mencionam a realização da Cúpula dos Povos (www.rio2012.org.br), para a qual esse espaço (ou grande parte dele) já está há meses comprometido. Organizado pelo Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20, este será um grande encontro, auto gestionado e organizado de forma independente.
Ao ignorar esse fato e ao mesmo tempo indicar outras áreas para atividades de organizações da sociedade civil, cria-se uma séria confusão para o público, e um risco de uma equivocada “competição simbólica”: onde está a sociedade civil? No Aterro do Flamengo, ícone da Rio92, ou nas áreas próximas ao Riocentro, longe da Cúpula dos Povos? É legítimo dizer que a sociedade civil – em toda a sua rica e fértil diversidade – está em todos os lugares. Mas é preciso deixar muito claro que há diferentes espaços, com diferentes vocações e dirigidos a diferentes públicos. Somente assim o público e a sociedade civil organizada poderão fazer suas escolhas e compreender o que de fato está acontecendo.
Esperamos urgentemente esses esclarecimentos, mas recomendamos a todos os interessados que manifestem desde já seu interesse, e também suas dúvidas, usando o formulário e os canais oferecidos pela organização da Rio+20.
Nos último dias de janeiro foi finalmente divulgada uma nota oficial esclarecendo linhas gerais sobre o assunto, e divulgando um formulário por meio do qual as organizações interessadas podem informar o que desejam fazer, e o espaço que pretenderiam ocupar. É um passo adiante, mas ainda problemático, sob dois aspectos: por um lado, a indefinição quanto ao tipo de infraestrutura disponível, possíveis custos envolvidos, organização geral das atividades e outros aspectos práticos dificultam a compreensão e iniciativa dos possíveis participantes. Por outro lado, ao mencionar o espaço do Parque do Flamengo, o comunicado e o site não mencionam a realização da Cúpula dos Povos (www.rio2012.org.br), para a qual esse espaço (ou grande parte dele) já está há meses comprometido. Organizado pelo Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20, este será um grande encontro, auto gestionado e organizado de forma independente.
Ao ignorar esse fato e ao mesmo tempo indicar outras áreas para atividades de organizações da sociedade civil, cria-se uma séria confusão para o público, e um risco de uma equivocada “competição simbólica”: onde está a sociedade civil? No Aterro do Flamengo, ícone da Rio92, ou nas áreas próximas ao Riocentro, longe da Cúpula dos Povos? É legítimo dizer que a sociedade civil – em toda a sua rica e fértil diversidade – está em todos os lugares. Mas é preciso deixar muito claro que há diferentes espaços, com diferentes vocações e dirigidos a diferentes públicos. Somente assim o público e a sociedade civil organizada poderão fazer suas escolhas e compreender o que de fato está acontecendo.
Esperamos urgentemente esses esclarecimentos, mas recomendamos a todos os interessados que manifestem desde já seu interesse, e também suas dúvidas, usando o formulário e os canais oferecidos pela organização da Rio+20.
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