RIO – A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) recomendou nesta sexta-feira a aprovação de uma terapia genética para uma rara doença metabólica que afeta apenas algumas centenas de pessoas no continente e nos EUA. Caso a recomendação seja acatada pela Comissão Europeia, será o primeiro tratamento do tipo a receber autorização dos órgãos reguladores de países ocidentais, dando novo fôlego a uma área de pesquisa que tem enfrentado muitos problemas após muitas promessas e uma década de esperanças perdidas.
A terapia, desenvolvida pela empresa holandesa uniQure, tem como alvo a deficiência de lipoproteína lipase, em que os pacientes têm uma mutação genética que impede que produzam uma enzima responsável por “quebrar” moléculas que carregam gordura na sua corrente sanguínea após as refeições. Sem a enzima, o acúmulo de gordura em seu sangue é tamanho que ele aparenta ser branco ao invés de vermelho.
- É o equivalente a ter 10% de creme na sua corrente sanguínea – comparou Daniel Gaudet, professor de Medicina da Universidade de Montreal que liderou os testes clínicos da droga, batizada Glybera.
O remédio dá aos pacientes cópias corretas do gene produtor da enzima, permitindo que seus corpos passem a fabricá-la. O tratamento, que consiste de múltiplas injeções nos músculos da perna no mesmo dia, deve funcionar por alguns anos ou até mais, garante Jörn Aldag, presidente da uniQure, que também espera obter aprovação do Glybera pelas autoridades americanas.
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TOMADO DE O GLOBO BR
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