Ibama e Patram flagram crime ambiental e apreendem carga de
pescado
Foto: Aline Rodrigues Embarcação não atendia determinações do Ibama
O Ibama e a Patrulha Ambiental (Patram) apreenderam, na
tarde desta sexta (6), uma grande quantidade de pescado que estava numa
embarcação de Itajaí (SC), atracada na área portuária do Rio Grande. Além da
apreensão, foram detidos e encaminhados à Polícia Federal, por crime ambiental,
o mestre e o armador da embarcação.
A apreensão foi executada durante uma fiscalização feita
pelos órgãos ambientais. A embarcação de pesca de espinhel pelágico -
modalidade de pesca industrial praticada em alto mar para a captura de peixes
grandes - estava com uma grande quantidade de pescado (atuns e tubarões) ainda
não descarregados.
Segundo o chefe do escritório da Regional do Rio Grande do
Ibama, Vinícius da Costa, durante a fiscalização foi constatado que a embarcação não estava equipada, atendendo
as exigências da instrução Normativa Interministerial (INI) 04/2011, que
determinou o uso obrigatório do Toriline - que consiste num par de postes, ou
poste único, fixado na popa da embarcação, onde são presos cabos de 130 metros
de comprimento, providos de fitas coloridas, que balançam com o vento,
afugentando as aves marinhas, como o albatroz.
A INI 04/2011 também determinou que a colocação do peso na
linha de pesca deve ficar a dois metros do anzol, medida tomada também para
evitar a captura acidental das aves. Foi constatado que na embarcação o peso
estava fixado a uma distância de 2,40 metros do anzol.
De acordo com Costa, no momento que a embarcação não atende
as determinações da Instrução Normativa, a pesca torna-se ilegal, e todo o
pescado capturado também. Apesar da embarcação ter bandeira de Itajaí , há uma
suspeita que seu proprietário seja do Rio Grande.
O chefe do Ibama alertou que as indústrias de pesca que receberem
pescado oriundo de uma pesca ilícita também estão sujeitos a responderem por crimes ambientais.
Todo o pescado apreendido foi doado para o programa Mesa
Brasil. O delegado da Polícia Federal estipulou uma fiança para a liberação do
mestre e do armador da embarcação.
Por Eduarda Toralles – tomado de agrora de rgs br
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