jueves, 24 de julio de 2014

LLUVIAS AFECTAN RÍO GRANDE EN BRASIL


 Chuva piora estado de ruas em diversos bairros
Foto: Leandro Carvalho Lagoa se forma em frente à escola no bairro Mangueira
 O inverno chuvoso tem causado transtornos em Rio Grande.   Os bairros, com muitas ruas sem pavimentação, sofrem com os buracos, água empossada e muita lama. Três deles encabeçam a lista dos piores: Vila Maria, Mangueira e São Miguel. No primeiro, existem vias praticamente intransponíveis de carro, quanto mais a pé, a exemplo da rua Pedro Carneiro Pereira. Edson Souza, que luta contra o acúmulo de água em frente ao seu comércio, diz que o prejuízo é imenso para todos, tanto para os comerciantes quanto para os moradores, que não têm acesso livre aos seus locais de trabalho e suas casas devido à água acumulada. "E cada vez está pior. Tem um trecho mais à frente que não tem como transitar", ressalta. A moradora Andréia Oliveira da Conceição salienta que o problema maior não é a água empossada e sim as valetas. O que dificulta é saber onde pisar. "É um perigo. Ninguém consegue ver onde termina a lateral da rua e onde está a valeta", diz ela. Para conseguir chegar na entrada de casa, a família teve que fazer um acesso de tábuas. E, além disso, demarcar a entrada do carro com varas, para não cair direto na valeta. "A água não corre nas valetas porque muito moradores acabaram fechando, para fazer a entrada dos carros. Por isso enche totalmente e contribui para um maior alagamento", frisa Andréia.   
 Ainda na Vila Maria, outro péssimo trecho é na rua Professor Alberto Sá, onde a água está invadindo pátios e só é contida porque os donos resolveram fazer barreiras (pequenos muros de concreto) em todas as portas de entrada e inclusive no banheiro, onde a água acaba entrando pela tubulação. Este é o caso de Márcio Almeida da Silveira, que a cada trovão ao longe, tem que correr e abrir a valeta em frente à sua casa, para impedir que a água passe por cima das barreiras.   O problema, segundo Márcio, é que as máquinas jogam areia e cascote, subindo cada vez mais o nível da rua em relação às casas. "Nossas casas não ficavam abaixo do leito da rua. Agora ficam. E se continuarem fazendo este trabalho de apenas aterrar, ficará cada vez pior", opina o morador. Na esquina desta rua com a Pedro Rocha de Andrade, há um grande buraco coberto de água. Não tem como uma pessoa atravessar a rua neste ponto.  A moradora da esquina, Luciene Silveira, diz que reside há 28 anos no local. "E desde aquela época temos esta água empossada aqui. Mas o problema tem piorado com o passar dos anos, pois apenas remediam o mal feito e fica por isso mesmo", afirma. Ela teve que fazer uma rampa de concreto em frente à sua casa para impedir que a água entrasse. Outro morador próximo a esta esquina salienta que há canos quebrados e o valeteamento está todo entupido, por isso a água não escoa, acabando por se concentrar no local.   No bairro São Miguel, uma das ruas mais problemáticas é a Quintino Bocaiúva, que passa em frente ao colégio Rui Poester Peixoto. A lama e os buracos se concentram tornando-a praticamente intransitável. Assim acontece com a rua Gustavo Sampaio, no bairro Rural. Nesta, vários carros ficam atolados seguidamente.  No bairro Mangueira, a rua da Escola Municipal Ramiz Galvão, a Maria Francisca, é uma das piores, segundo o presidente da associação de moradores, Jorge Jardim Lopes. "Uma grande lagoa se forma exatamente na frente do portão de acesso, fazendo com que as crianças tenham que ser carregadas no colo pelos pais, para não chegarem completamente molhadas", enfatiza Lopes. 
A diretora da escola, Tanise Reis, informou que soube através da Secretaria de Município de Obras e Mobilidade Urbana que a rua já está em licitação para ser calçada. "Mas até isso acontecer, tem que haver uma providência. Seria bem interessante que fosse colocado aterro". A rua Augusto Maia também está enquadrada na categoria "problemática". A moradora Bianca Garcia teve que fazer um acesso de tábuas para poder entrar na casa. Além disso, começou uma obra para levantar o terreno. "Sempre entra água aqui. Nos fundos, então, fica pior", disse ela. Por Anete Poll tomado de agora de rgs br 

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