"Com uma cauda verde, tão grande e intenso que achei que fosse algum outro artefato luminoso", comentou um internauta que presenciou o fenômeno
JG Jéssica
Gotlib
Segundo pesquisador, fenômenos tão brilhantes são raros, em
todo o ano de 2020, só sete destes foram observados - (crédito: AFP PHOTO /
DANI POZO)
Moradores de Taquara, no Rio Grande do Sul, foram
privilegiados ao avistar um meteoro de grau de luminosidade (magnitude) -5 na
noite da última sexta-feira (8/1), em uma escala que vai de -27 a +30. Neste
caso, quanto mais visível, menor o número que representa a magnitude do
fenômeno. Além da cidade, que fica na região metropolitana de Porto Alegre, há
relatos de observação do fenômeno em Esteio, Parobé, Passo Fundo e em outros
municípios gaúchos.
Esta ocorrência é classificada como “fireball”, ou bola de
fogo. Segundo informações do portal Meteoritos Brasil, esse nome é
dado aos fenômenos muito brilhantes, cujo brilho é semelhante ao do planeta
Vênus, quando observado no céu noturno. No caso do evento registrado na sexta,
muitos observadores compartilharam suas impressões.
“Eu vi e foi lindo...tinha um rastro verde antes de cair”, comentou Taisi Muller. Anderson Massaia também se disse maravilhado com a observação: “Tive o privilégio de ver 2 ou 3 segundos de uma imagem incrível”. Outros, como Fernando Neubarth, se mostraram curiosos. “Visto! Cruzando sobre a Fernando Amaral em Tramandaí. Com uma cauda verde, tão grande e intenso que achei que fosse algum outro artefato luminoso. Alguma explicação para a cor?”, quis saber.
Confira o registro do momento em que o meteoro atravessa
a atmosfera:
A gravação foi feita por equipamentos do Observatório
Espacial Heller & Jung e divulgada nas redes sociais pelo pesquisador
responsável pela instituição, Carlos Fernando Jung. Segundo declaração dada por
ele ao portal Zero Hora, o meteoro entrou na atmosfera a uma
altitude de 80 km da superfície da Terra e se extinguiu a 42 km, antes de tocar
o solo.
“Esse tipo de queda é mais incomum. No ano de 2020, eu
registrei mais de 21 mil meteoros, e apenas sete tinham essa magnitude ou mais”,
explicou o professor que também é diretor científico da Brazilian Meteor
Observation Network (Bramon).
Tomado de correio braziliense
No hay comentarios:
Publicar un comentario