Custo da construção acumula alta de 6,74% em um ano Foto:
Antônio Cruz/Agência Brasil
Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado atingiu
0,7% em janeiro, superior ao resultado de dezembro (0,25%) O Índice Nacional de
Custo da Construção do Mercado (INCC-M) atingiu 0,7% em janeiro, superior ao
resultado de dezembro (0,25%). Foram registrados aumentos nos preços de
materiais, equipamentos e serviços (de 0,27% para 0,62%), além da mão de obra
(de 0,24% para 0,77%). A coleta de preços foi feita no período entre 21 de
dezembro de 2014 e o último dia 20. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta
de 6,74%. Em um ano, os materiais, equipamentos e serviços tiveram aumento de
5,71% e a mão de obra, de 7,68%. A pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio Vargas (Ibre–FGV) mostra que em janeiro a contratação de
serviços foi um dos componentes que contribuíram para encarecer as obras da
construção civil no país com alta de 0,99% ante 0,19%. Esse acréscimo foi
puxado pelo vale-transporte corrigido em 5,64%, na comparação com o mês
anterior, quando o índice ficou estável. O aumento no custo também foi
influenciado pelos preços nas instalações elétrica e hidráulica que passaram de
0,24% para 1,55%. No que se refere à mão de obra, o avanço foi consequência do
reajuste salarial em Belo Horizonte e da antecipação de 2,5% do reajuste
salarial esperado para Porto Alegre. Das sete capitais pesquisadas, apenas
Recife apresentou elevação de preços em ritmo mais lento, com variação do
INCC-M em 0,34% ante 2,44%. Em Salvador, a taxa passou de 0,09% para 0,35%; em
Brasília, de 0,02% para 0,23%; em Belo Horizonte, de 0,17% para 3,62%; no Rio
de Janeiro, de 0,13% para 0,39%; em Porto Alegre, de 0,25% para 0,53%, e em São
Paulo, de 0,13% para 0,3%. As cinco maiores influências vieram do itens:
ajudante especializado (de 0,23% para 0,82%), servente (de 0,24% para 0,72%),
tubos e conexões de PVC (de -0,35% para 3,94%), vale-transporte (de 0% para
5,64%) e carpinteiro (de 0,25% para 0,85%). Em sentido oposto colaboraram para
enfraquecer os aumentos os seguintes itens: aluguel de máquinas e equipamentos
(de -0,01% para -0,24%), cimento portland comum (de 0,08% para -0,08%),
vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,47% para -0,06%), portas e janelas
de madeira (de 0,64% para -0,07%) e rodapé de madeira (de 0,02% para -0,07%). Por
Ag. Brasil TOMADO DE J AGORA DE RGS BR
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