BH decreta situação de emergência devido ao Aedes Aegypti
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
BH decreta situação de emergência devido ao Aedes Aegypti
A Prefeitura de Belo Horizonte decretou situação de
emergência, devido à infestação pelo mosquito Aedes Aegypti que transmite a
dengue, a chikungunya e o vírus zika.
O decreto, assinado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), cita
o aumento do número de casos de microcefalia, relacionados ao vírus zika no
País e o período do ano (verão) favorável à proliferação do mosquito
transmissor.
A prefeitura anunciou também a criação de um grupo executivo
para intensificação do combate ao Aedes Aegypti (Geicaedes) e a convocação da
Defesa Civil e de agentes de saúde e sanitários, para atuarem sob a coordenação
do grupo na guerra ao mosquito.
Além de Belo Horizonte, outras capitais decretaram
emergência nos últimos meses, como Vitória (ES), Aracaju (SE) e Recife (PE).
Estados como Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe também apelaram à
medida, que permite dispensa de licitação para compra de material de combate às
doenças e remanejamento de funcionários de outras Pastas para a área da saúde.
MICROCEFALIA O Brasil já soma 2.782 casos de recém-nascidos
com suspeita de microcefalia, uma má-formação cerebral, que pode trazer
limitações graves ao desenvolvimento da criança. O número representa avanço de
28,5% em relação à semana passada, quando foram registrados 2.165 casos
suspeitos.
Os dados abrangem 618 municípios de 19 Estados e do Distrito
Federal, segundo boletim atualizado do Ministério da Saúde, divulgado nesta
terça (22). Na última semana, o boletim apontava 134 casos confirmados de
microcefalia e outros 2.165 casos em investigação. Houve ainda registro de 102
casos, mas que foram descartados após exames. Ao todo, as notificações
ocorreram em 549 municípios.
Em todo o País, o número de casos suspeitos já é quase 19
vezes maior que no ano passado, quando houve 147 recém-nascidos com
microcefalia. O Ministério da Saúde considera que o aumento de casos está relacionado
à circulação do vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
As mortes de bebês com suspeita de microcefalia também
cresceram e já chegam a 40 casos, ante 29 na semana anterior. Por Ag. Brasil
TOMADO DE AGORA DE RGS BR
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