martes, 15 de octubre de 2013

LIXO DE PUERTO ALEGRE millonario contrato irregular

IRREGULARIDADES NA OPERAÇÃO DO MILIONÁRIO CONTRATO DO LIXO FIRMADO PELA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE
Não há qualquer dúvida que o governo do prefeito pedetista José Fortunati está operando há quase 24 meses os serviços de limpeza urbana de Porto Alegre, por meio de contratos sem licitação pública. Os contratos ditos emergenciais são aqueles de maior faturamento e que beneficiam somente as empresas privadas que atuam na área do lixo da capital gaúcha.
 Recentemente o procurador geral do Ministério Público de Contas gaúcho, Geraldo Costa da Camino, fez constar em uma promoção contra o Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU da Prefeitura de Porto Alegre, que “as constantes deficiências de ordem operacional do Departamento, que demonstra não conseguir conhecer em profundidade os aspectos relacionados com sua área de atuação e, por força disso, evidencia a impossibilidade de oferecer ao Município soluções eficientes, eficazes e econômicas para a problemática da limpeza pública urbana, indicam o não-cumprimento de suas atribuições legais, inobstante o volume de recursos municipais que administra, o que deve ser adequadamente sopesado quando do julgamento das contas dos Administradores”.
 Camino foi mais longe, chegando a registrar na Promoção/MPC/0634/2013 que “a nova revogação, ora anunciada e publicada [da licitação da coleta de lixo e outros serviços de limpeza urbana da capital gaúcha], não rompe a trajetória de ilegalidade que caracteriza as contratações do Departamento, ao contrário pereniza a irregularidade de atuação do órgão público e transforma o emergencial em ordinário, o temporário em permanente, informando a desobediência explícita aos mandamentos constitucionais e legais que regem a Administração Pública”.
 Um desses contratos firmados sem licitação pública pelo DMLU, que “transforma o emergencial em ordinário”, foi assinado pela autarquia com a empreiteira Mecanicapina Limpeza Urbana Ltda, em 27 de maio de 2013, tendo por objeto a operação dos serviços de “Capina” de ruas e avenidas de Porto Alegre.
 Para atender esse contrato, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana “empenhou” o valor de R$ 2.044.920,00 (dois milhões, quarenta e quatro mil e novecentos e vinte reais), se comprometendo com esse montante para pagamento dos serviços de “capina mecanizada de vias e logradouros públicos” a serem executados entre os meses de julho e dezembro de 2013.
 Quando da assinatura desse contrato milionário, que levou o número 01/2013, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU deveria promover uma VISTORIA nos tratores equipados com capinadeiras, ônibus (com idade máxima de 15 anos), caminhões com caçamba basculante (com idade máxima de 10 anos), caminhões pipa (com idade máxima de 10 anos), camionetas, automóveis, equipamentos, uniformes e ferramentas, para comprovar que as exigências do PROJETO BÁSICO que integra o CONTRATO no. 01/2013 foram atendidas pela empreiteira.
 Somente comprovada todas as exigências do CONTRATO no. 01/2013 é que o Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU poderia conceder a “ORDEM DE INÍCIO DOS SERVIÇOS”. Não há qualquer dúvida disso.
 O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul e o Ministério Público de Contas, que atua junto ao Tribunal de Contas gaúcho, devem verificar qual o funcionário do DMLU que assinou a VISTORIA, e se a mesma foi efetivamente realizada na Mecanicapina antes da concessão da ORDEM DE INÍCIO DOS SERVIÇOS no CONTRATO no. 01/2013. Identificar se a empreiteira Mecanicapina Limpeza Urbana Ltda atendeu a todos os itens exigidos no CONTRATO no. 01/2013 antes de ser concedida a ORDEM DE INÍCIO DOS SERVIÇOS do milionário CONTRATO no. 01/2013.
 Documentos públicos do Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU mostram o contrário. Que a VISTORIA não teria sido realizada pela autarquia junto a empresa Mecanicapina Limpeza Urbana Ltda, ou caso tenha sido efetivada, os relatórios de técnicos da autarquia apontam para fortes indícios de uma monumental fraude em andamento no milionário CONTRATO no. 01/2013 da capina de Porto Alegre.
 O RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES da Mecanicapina Limpeza Urbana Ltda, elaborado por técnicos do Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU e assinado pelo funcionário Nelson Ernani S. Vivian, matrícula 66423.9, denuncia as dezenas de irregularidades praticadas pela empreiteira contratada pela Prefeitura de Porto Alegre.
 Com relação ao CONTRATO no. 01/2013 que trata dos serviços de capina de vias públicas na capital gaúcha, instrumento esse ainda em vigor, VISTORIAS foram feitas por técnicos do DMLU na empreiteira Mecanicapina quando essa operava os serviços há 63 dias.
 Essas VISTORIAS ocorreram nas datas de 29/07/2013 (1), 08/08/2013 (1), 15/08/2013 (2), que fundamentaram o total de quatro (4) relatórios de técnicos do DMLU. Os relatos dos técnicos nesses documentos revelam um dos maiores escândalos no lixo da cidade de Porto Alegre. VER MAS EN : http://www.mafiadolixo.com/2013/10/irregularidades-na-operacao-do-milionario-contrato-do-lixo-firmado-sem-licitacao-publica-pela-prefeitura-de-porto-alegre/

TOMADO DE ENVIO DE MAFIA DO LIXO 

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