Países da América do
Sul são uma opção para quem busca um orçamento mais em conta Com o dólar nas
alturas, destinos de língua espanhola oferecem programas de semanas ou meses Países
da América do Sul são uma opção para quem busca um orçamento mais em conta
Fernando
Gomes/Agencia RBS
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
A crise que assola o país e a alta cotação do dólar e do
euro são entraves extras para quem deseja aprender língua estrangeira longe de
casa. Aprofundar o espanhol em Barcelona ou Madri nunca foi uma experiência
barata, mas atualmente está ainda mais despendiosa. Mas há opções. Cursos em
países como Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia e mesmo o México são ótimas
saídas, com os custos básicos (estadia, alimentação e transporte) mais em conta
em razão de a moeda local não ser tão valorizada.
Um mês de aula em Barcelona com hospedagem em hostel custa
em torno de US$ 1.552 – oito dólares a menos do que o mesmo período em Buenos
Aires. Porém, o mês na Europa é mais caro do que em território sul-americano,
já que passagem e gastos pessoais cotidianos fazem a diferença na conta final.
– Vale mais a pena viajar para países mais próximos em razão
da passagem aérea e do custo do euro – afirma Caren Richter, da agência STB
Trip & Travel do bairro Moinhos de Vento.
De acordo com Caren, além dos valores, há outros fatores que
devem ser pesados no momento de escolher um local para intercâmbio. Entre eles,
o que a cidade que se quer conhecer oferece para o visitante, além da qualidade
e do número de alunos da instituição de ensino na qual se vai estudar. Também é
bom ficar atento às opções que o lugar propicia para interagir com nativos,
como passeios, atividades culturais e vida noturna.
– Em grandes centros, há mais possibilidade de fazer
imersões, de estar em contato com as pessoas, exercitar o idioma e trocar
experiências – aponta Caren.
Entre as rotas bacanas, segundo Caren, estão Buenos Aires,
Santiago (Chile), Cartagena (Colômbia), Montevidéu (Uruguai) e Cidade do
México. Nesses circuitos, é possível aliar o lado de estudante e o de turista
em atividades interessantes. O redator Fredo Tarasuk, 28 anos, resolveu
diversificar o espanhol na capital mexicana por oito meses, entre 2008 e 2009,
e voltou satisfeito.
– A cultura de rua é riquíssima! Para me adaptar à cidade,
uma das mais populosas do mundo, passei um bom tempo no metrô. São 12 linhas,
outra cidade embaixo da terra. A melhor forma que há para se aprender o idioma
é ir para a rua – opina Tarasuk.
Vivendo como uma
argentina
Em dezembro de 2015, decidi passar alguns meses em Buenos
Aires, onde estudaria espanhol durante um mês na Universidade de Buenos Aires.
Vim para a Argentina por acreditar que fosse mais em conta do que a Espanha. Para
ter mais contato com a língua e uma imersão mais interessante na cultura,
aluguei um quarto em um apartamento de uma pessoa que vive aqui, pois em um
hostel ou algo do gênero, eu provavelmente falaria mais inglês do que qualquer
outra coisa. Além disso, foi a opção mais barata de estadia. Há sites
especializados nesse tipo de estadia, e alguns anfitriões chegam a propor aulas
de línguas para os hóspedes. Também fugi um pouco do roteiro turístico
tradicional e tentei viver como uma pessoa daqui para poder praticar mais a
língua e não falar português o tempo todo. Busquei fazer amizades com pessoas
locais, o que fez bastante diferença, além de acabar conseguindo me mudar para
o apartamento de uma amiga argentina que conheci aqui, onde estou agora
dividindo o lugar por um tempo, antes de voltar para o Brasil. Fernanda Sousa
Fiamoncini, 30 anos, fotógrafa de São Paulo que está vivendo em Buenos Aires –
TOMADO DE ZERO HORA DE RGS BR
No hay comentarios:
Publicar un comentario