miércoles, 20 de mayo de 2015

BRASIL LOGRA RÉCORD DE PRODUCCIÓN DE ENERGÍAS SIN CONTAMINACIÓN


 País atinge recorde na produção de fontes que não geram poluentes www.estudokids.com.br
Energia Eólica
Referência na produção de energia limpa
O Brasil acaba de atingir um recorde importante: a produção de 6 mil megawatts de energia eólica instalada e operando. A quantidade equivale a cinco vezes a capacidade máxima da Hidrelétrica de Furnas, em Minas Gerais, que tem 1.216 MW, e é suficiente para abastecer cerca de 35 milhões de pessoas. Estado líder nesse tipo de energia, o Rio Grande do Norte, sozinho, atingiu 2 mil MW em abril. O alcance de exatos 5.966,60 MW foi possível com a liberação, neste ano, de novas usinas eólicas no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. Este valor se refere a 266 usinas eólicas já conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o que permite levar a energia gerada para todas as regiões do Brasil. Além das usinas conectadas, cerca de 300 MW de outras eólicas estão disponíveis, mas aguardam rede de transmissão. Caso a produção dessas usinas, prontas e aptas a gerar energia, fosse contabilizada no total disponível para ser comercializada, o recorde dos 6 mil MW teria sido alcançado em janeiro de 2015. A previsão é que os 300 MW sejam conectados a partir de julho deste ano. O País encerrou o ano de 2014 com 4.974,13 MW em operação comercial, entre os dez maiores produtores mundiais, segundo relatório anual do Global Wind Energy Council. O crescimento mais surpreendente ocorreu no Rio Grande do Norte que, em maio de 2014, foi o primeiro Estado a atingir a marca de 1.000 MW e agora passa de 2 mil MW. Para se ter uma referência mundial, marcas superiores a 5 mil MW são bastante comemoradas, pois colocam os países na posição de grandes produtores de energia eólica, viáveis e atrativos para receberem fábricas de equipamentos locais – como turbinas, hélices e torres –, o que já acontece no Brasil. A presidente da Fundação das Nações Unidas, Kathy Calvin (em recente visita ao Brasil), destacou, além de conquistas na área social, o papel que o Brasil ocupa hoje no cenário internacional na difusão de fontes limpas de energia e na promoção do desenvolvimento sustentável. "Estamos impressionados com o trabalho que já vem sendo feito no País para garantir que você tenha um futuro com energia sustentável. Isso é algo que pode ser compartilhado pelo mundo e o onde Brasil é uma grande liderança", ressaltou. A projeção é que até o final de 2015 deverão ser acrescidos cerca de 1.500 MW. Para 2016, estão previstos mais 4 mil MW e, para 2018, pelo que já está contratado, o Brasil deve ultrapassar os 16 mil MW, quando a geração eólica passará a representar cerca de 8% do total de energia gerada no Brasil. Segundo o engenheiro Alarico Neves, que mantém a página Energia Mapeada, "a grande decepção é Minas Gerais, que não produz, apesar de dispor de uma 'mina de ouro eólica' na região de serra que se inicia em Diamantina e vai até a divisa com a Bahia." Logo em seguida a essa divisa, na mesma altitude, se iniciam as usinas eólicas baianas, informa o especialista. Segundo Neves, apesar do sucesso, a energia eólica deve ser vista sempre como solução complementar, por não oferecer a chamada "energia firme", devido ao comportamento pouco previsível dos ventos. Sua grande vantagem no Brasil é que o período de maior produtividade vai de julho a dezembro, justamente o de poucas chuvas para as hidrelétricas, mantendo assim um equilíbrio na produção. O Brasil deverá figurar entre os dez maiores produtores até o fim do ano.
Responsáveis: jornalista Simone Bastos e o administrador e jornalista Enio Noronha Raffin
TOMADO DE ENVIO DE PROFESSOR RESIDUOS DO BR

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