País atinge recorde
na produção de fontes que não geram poluentes www.estudokids.com.br
Energia Eólica
Referência na produção de energia limpa
O Brasil acaba de atingir um recorde importante: a produção
de 6 mil megawatts de energia eólica instalada e operando. A quantidade
equivale a cinco vezes a capacidade máxima da Hidrelétrica de Furnas, em Minas
Gerais, que tem 1.216 MW, e é suficiente para abastecer cerca de 35 milhões de
pessoas. Estado líder nesse tipo de energia, o Rio Grande do Norte, sozinho,
atingiu 2 mil MW em abril. O alcance de exatos 5.966,60 MW foi possível com a
liberação, neste ano, de novas usinas eólicas no Rio Grande do Sul e no Rio
Grande do Norte. Este valor se refere a 266 usinas eólicas já conectadas ao
Sistema Interligado Nacional (SIN), o que permite levar a energia gerada para
todas as regiões do Brasil. Além das usinas conectadas, cerca de 300 MW de
outras eólicas estão disponíveis, mas aguardam rede de transmissão. Caso a
produção dessas usinas, prontas e aptas a gerar energia, fosse contabilizada no
total disponível para ser comercializada, o recorde dos 6 mil MW teria sido
alcançado em janeiro de 2015. A previsão é que os 300 MW sejam conectados a
partir de julho deste ano. O País encerrou o ano de 2014 com 4.974,13 MW em
operação comercial, entre os dez maiores produtores mundiais, segundo relatório
anual do Global Wind Energy Council. O crescimento mais surpreendente ocorreu
no Rio Grande do Norte que, em maio de 2014, foi o primeiro Estado a atingir a
marca de 1.000 MW e agora passa de 2 mil MW. Para se ter uma referência
mundial, marcas superiores a 5 mil MW são bastante comemoradas, pois colocam os
países na posição de grandes produtores de energia eólica, viáveis e atrativos
para receberem fábricas de equipamentos locais – como turbinas, hélices e
torres –, o que já acontece no Brasil. A presidente da Fundação das Nações
Unidas, Kathy Calvin (em recente visita ao Brasil), destacou, além de
conquistas na área social, o papel que o Brasil ocupa hoje no cenário
internacional na difusão de fontes limpas de energia e na promoção do
desenvolvimento sustentável. "Estamos impressionados com o trabalho que já
vem sendo feito no País para garantir que você tenha um futuro com energia
sustentável. Isso é algo que pode ser compartilhado pelo mundo e o onde Brasil
é uma grande liderança", ressaltou. A projeção é que até o final de 2015
deverão ser acrescidos cerca de 1.500 MW. Para 2016, estão previstos mais 4 mil
MW e, para 2018, pelo que já está contratado, o Brasil deve ultrapassar os 16
mil MW, quando a geração eólica passará a representar cerca de 8% do total de
energia gerada no Brasil. Segundo o engenheiro Alarico Neves, que mantém a página
Energia Mapeada, "a grande decepção é Minas Gerais, que não produz, apesar
de dispor de uma 'mina de ouro eólica' na região de serra que se inicia em
Diamantina e vai até a divisa com a Bahia." Logo em seguida a essa divisa,
na mesma altitude, se iniciam as usinas eólicas baianas, informa o
especialista. Segundo Neves, apesar do sucesso, a energia eólica deve ser vista
sempre como solução complementar, por não oferecer a chamada "energia
firme", devido ao comportamento pouco previsível dos ventos. Sua grande
vantagem no Brasil é que o período de maior produtividade vai de julho a
dezembro, justamente o de poucas chuvas para as hidrelétricas, mantendo assim
um equilíbrio na produção. O Brasil deverá figurar entre os dez maiores
produtores até o fim do ano.
Responsáveis: jornalista Simone Bastos e o administrador e
jornalista Enio Noronha Raffin
TOMADO DE ENVIO DE PROFESSOR RESIDUOS DO BR
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