AUTORIDADES ITALIANAS VOLTAM A PROCURAR LIXO TÓXICO DA MÁFIA
A polícia italiana começou a escavar um dos locais secretos
onde a Camorra enterrou lixo tóxico, perto de uma região onde a incidência de
câncer é muito mais elevada que a média nacional.
Depois que dois informantes da máfia terem identificado um
dos locais onde a Camorra enterrou milhares de barris de lixo tóxico, a polícia
italiana começou as buscas perto de uma região no norte de Nápoles, conhecida
como “Triangulo da Morte”.
O “Triangulo da Morte” é formado por Acerra-Nola-Marigliano.
Grupo ambientalista italiano estima que 10 milhões de
toneladas de lixo tóxico tenham sido ilegalmente enterradas neste território da
Itália desde o início dos anos 90, intoxicando o solo e os lençóis de água. O
ar está igualmente contaminado decorrente das queimas de resíduos tóxicos.
O envenenamento das culturas agrícolas e água canalizada na
região é resultado de décadas de pactos secretos entre indústrias italianas e a
Camorra, uma das três principais organizações mafiosas da Itália.
A máfia Camorra viu potencial para lucrar com grandes somas
de dinheiro privado, oferecendo-se para fazer “sumir” com os resíduos
perigosos, cuja destinação legal envolve custos muito elevados para as
empresas.
No mês passado, o primeiro-ministro Enrico Letta aprovou um
decreto que aumenta as sentenças de prisão para queimas ou descargas ilegais de
lixo, e este mês anunciou a intenção de colocar patrulhas do exército para
fiscalizar os despejos na região. Apesar dos esforços, a influência da máfia,
principalmente em pequenas localidades, é difícil de combater.
A Organização Mundial de Saúde referiu que anomalias
congénitas e mortes por câncer estão relacionadas com a exposição a que os
habitantes estão sujeitos.
No Brasil há sérios problemas com empreendimentos que servem
para a destinação final de resíduos industriais.
No Paraná há um empreendimento que o Ministério Público
Estadual há muito tempo monitora e que já deveria ter ingressado na Justiça
requerendo o fechamento do aterro industrial. O processo tramita na promotoria
de Justiça do Meio Ambiente do Paraná.
Tudo aponta que ainda em março de 2014 o Ministério Público
do Paraná vai ingressar com ação na Justiça para o fechamento dessa “Central de
Tratamento de Resíduos Industriais”, a qual já teve pelo menos dois grandes
incêndios com explosões, provocando uma monumental poluição ambiental tóxica.
Lideranças e entidades de Curitiba estão cobrando do
Ministério Público Estadual providências quanto ao fechamento desse aterro
industrial privado. Tomado de envio de mafia do lixo de br
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