Travessia a seco ainda espera por estudo de viabilidade Foto:
Fabio Dutra/ Apesar de aprovado, estudo de
viabilidade técnica, econômica e
ambiental para a travessia a seco não teve início O estudo de viabilidade
técnica, econômica e ambiental, para a travessia a seco entre os municípios de
Rio Grande e São José do Norte, teve licitação aprovada no final do ano
passado, quando a Ecoplan Engenharia Ltda, empresa vencedora, apresentou o
melhor preço, R$1,985 milhão. Embora já tenha se passado três meses, o estudo
ainda não teve início. Conforme explicou o presidente da Comissão Regional
Especial Pró-Travessia a seco Rio Grande e São José do Norte, vereador Jair
Rizzo (PSB), após análise técnica da documentação da empresa, o Dnit decidiu
pela suspensão do estudo, porque a Ecoplan não teria apresentado a experiência
necessária sobre túneis submersos. Rizzo explicou que a Ecoplan foi responsável
pelo estudo de viabilidade técnica da ponte do Guaíba, que também trabalhou com
a possibilidade de um túnel submerso, mas isso não foi suficiente. O vereador
argumenta que a técnica ainda não existe no Brasil e que vai passar a existir
somente quando começarem as obras do túnel de Santos/Guarujá, previstas para
iniciarem em abril. Diante disso, Rizzo informou que a Ecoplan contratou o
engenheiro português José Câncio Martins, responsável pelo túnel submerso que
está sendo construído sob o rio Tejo, entre as freguesias de Algés e Trafaria,
com extensão de 2 quilômetros. A obra do túnel de Portugal está orçada em 570
milhões de euros. O orçamento para uma ponte no local seria em torno de 780
milhões de euros. Já a distância para construir uma alternativa de travessia a
seco entre Rio Grande e São José do Norte é de aproximadamente 1.200 metros,
ligando uma área próxima ao terminal portuário do Tecon, em Rio Grande, à Ponta
dos Pescadores, em São José do Norte. A documentação do engenheiro contratado
será avaliada nesta segunda-feira (30), no Ministério dos Transportes. Rizzo
informou que se for aprovada a documentação, terá início o estudo de
viabilidade, com prazo de um ano para a conclusão. Após concluído o estudo de
viabilidade, o próximo passo será a licitação para o projeto da obra. Para
Rizzo, essa demora para o início do estudo é angustiante. “É uma angústia,
porque o estudo leva um ano. Já são três meses perdidos. A gente sabe que é um
estudo que será realizado pela primeira vez pelo Dnit, mas não queremos perder
a licitação”, afirmou. Ele sustentou ainda que a travessia por balsa é um
entrave para infraestrutura e logística dos transportes, principalmente neste
momento em que iniciam-se as movimentações da safra de soja a ser escoada pelo
Porto do Rio Grande. “A travessia a seco é uma alternativa urgente”, resumiu. Por
Tatiane Fernandes TOMADO DE AGORA DE RIO GRANDE DO SUL BR
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