viernes, 28 de marzo de 2014

MUJERES COMO UNA PROPIEDAD


RIO - Reconhecida pelas Nações Unidas como uma das melhores legislações no enfrentamento à violência
contra a mulher, a Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006, ainda não fez, de acordo com especialistas, com que uma parcela da sociedade passe a ver as mulheres como cidadãs. Ao comentar os estudos do Ipea - que apresentam dados sobre as vítimas de estupro, traçam o perfil do agressor e apontam a percepção do brasileiro em relação à tolerância da violência contra a mulher -, Samira Bueno, socióloga e diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é taxativa: “mulher é vista como propriedade. Homem pode fazer o que quiser do corpo feminino”.
- O que está em jogo é o que a população entende como violência. Está no senso comum que a mulher provoca e, por isso, é estuprada, que ela apanha porque o marido estava nervoso, que ela deve tolerar as agressões para manter o núcleo familiar. Mesmo com a lei, que é fundamental para que as questões sejam enfrentadas, existe tolerância. Na nossa sociedade, extremamente machista, a mulher ser tratada como propriedade é normal - diz Samira.
De acordo com a socióloga, mesmo algumas políticas públicas optam por isolar a mulher, como se ela fosse responsável pela violência:
- No Metrô de São Paulo, por conta dos casos de violência sexual, querem vagões especiais para mulheres. Isso já existe no Rio. Mas pergunto: o homem não pode conter seus desejos? Ele sabe que não pode simplesmente passar a mão no corpo de uma mulher. Tomado de o globo de Brasil 
nota: la iglesia las reconoce como seres humanos a las mujeres desde hace poco tiempo, en ese concilio ganaron por un solo voto. .....

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