sábado, 23 de mayo de 2015

60 MUNICIPIO DE AMAZONIA BRASILERA NO RECICLAN


 60 municípios amazonenses não se adequam à lei e mantêm lixões que atraem catadores
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Manaus, AM Ministério Público do Trabalho defende contratação de trabalhadores para serviço de reciclagemA procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região), Alzira Costa, informa que das 62 cidades amazonenses, 60 ainda possuem lixão a céu aberto e com a atuação de catadores, incluindo crianças. Conforme a Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, todos os lixões deveriam ter sido extintos em agosto de 2014. “A situação em Manaus e no interior ainda é de uma carência muito grande, ainda que na capital os lixões estejam em melhores condições. Acho que Parintins tem um aterro controlado, mas a maioria têm lixões com catadores, inclusive com crianças. E essa não é uma realidade que se consegue mudar da noite para o dia, infelizmente”, disse Alzira Costa. Segundo a procuradora-chefe, o trabalho decente dos catadores exige o uso de equipamento de proteção individual, estrutura física adequada e boa remuneração. “Os catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis recebem, hoje, tão somente aquilo que eles obtêm com a venda do produto e isso o Ministério Público acha que está completamente em desrespeito à categoria porque eles prestam um serviço gratuito ao município e para tanto devem ser bem remunerados”, defendeu Alzira.  As atividades dos catadores de material reciclável são avaliadas como decisiva para retirar as pessoas dos lixões. No Amazonas, são seis associações com 400 catadores, em média, e três cooperativas informou a coordenadora do Comitê Estadual dos Catadores de Materiais Recicláveis, Irineide Lima. Juntas, as entidades manipulam entre três e cinco toneladas de material, por semana. “Há muitos catadores que ainda não têm espaço, coletam e levam os resíduos para os quintais das casas ou áreas cedidas e sem cobertura. Muitos trabalham no sol e na chuva. Nos municípios do interior, eles ainda sobrevivem dentro do lixão. Lá, a situação é muito mais precária devido à falta de logística para escoar o material para as áreas que têm mercado”, informou Irineide.. Irineide ressalva que a precariedade do trabalho gera problemas de saúde como micoses, dores na coluna e infecções. Os catadores ainda correm risco de serem soterrados nos lixões. Um catador cooperado, ganha, em média, R$ 400 por mês com a venda do material. O valor, conforme Irineide Lima, em nada se assemelha aos R$ 30 que ganhava quando atuava de forma autônoma. “Antes, a gente ganhava bem menos. Nós chegamos a vender a garrafa PET por R$ 0,30. Hoje, vendemos por R$ 0,90 e até R$ 1”, revelou. Segundo Irineide, existe uma negociação entre o Ministério Público do Trabalho e a Prefeitura de Manaus para que a contratação dos catadores pelo município seja viabilizada. No dia 17/05, aconteceu uma manifestação no Centro de Manaus que reuniu catadores e representantes de órgãos públicos. Um deles, o secretário de Limpeza Pública Paulo Farias disse que, do ponto de vista legal e administrativo, a contratação dos catadores já está resolvida. De acordo com o secretário, a contratação está prevista na Lei 11.445 e a Procuradoria Geral do Município já deu parecer favorável. “O que está pendente é o valor da remuneração pelo serviço. Nós fizemos uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e gerou-se a partir daí uma planilha de contratação que, agora, depende de alguns ajustes de valores porque os preços mudam”, disse Farias. TOMADO DE ENVIO DE PROFESSOR RESIDUOS DO BR 

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