Organização Mundial da Saúde já considera epidemia de dengue
no Brasil, mas Ministério da Saúde nega Entre 1 de janeiro e 18 de abril deste
ano, o Brasil já registra 745,9 mil casos de dengue notificados no país.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
comparando com o número de habitantes, o país já tem índices de epidemia, pois
registra 367,8 casos notificados para cada grupo de 100 mil habitantes. O
número total de casos corresponde a um aumento de 234,2% em relação ao mesmo
período de 2014, mas 48,6% menor em comparação com 2013, quando na mesma época
foram notificadas 1 milhão e 400 mil ocorrências da doença. Em 2015, a dengue
já causou a morte de 229 pessoas nas 15 primeiras semanas do ano, um aumento de
44,9% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram registrados 158 óbitos.
Porém, em relação a 2013, quando houve 379 mortes, há uma queda de 39,6%. Segundo
o Ministério da Saúde, a dengue está mais concentrada na Região Sudeste do
país, onde ocorrem 70% das notificações, principalmente, no Estado de São
Paulo. As Regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentam a maior incidência de casos
sendo 575,3 por 100 mil habitantes no Sudeste e 560,7 no Centro-Oeste. Em
seguida vêm a Região Nordeste, com 173,7 casos, o Sul, com 159,8 casos, e o Norte
do país, com 156,6 casos notificados por 100 mil habitantes. Em números
absolutos, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Paraná são os Estados com mais
casos notificados. Das 229 mortes, 169 foram no Estado de São Paulo. Goiás vem
em seguida, com 15, à frente de Paraná e Minas Gerais, com oito mortes cada. Uma
vacina está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, para
ajudar no combate à dengue. A vacina já foi testada em humanos, e apresentou
eficácia de pelo menos 95% contra os quatro tipos de vírus da dengue. No dia
10/05, o Instituto Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) para antecipar a última fase de testes, quando 17 mil
pessoas deverão ser vacinadas. O governador de São Paulo, disse que as vacinas
estão prontas para o teste na população e que só falta a Agência autorizar. “Se
a Anvisa nos disser que pode fazer a fase 3, e se houver um número grande de
dengue no Brasil, nós podemos fazer isso em menos de 1 ano, e aí já começa a
ter a vacina”, explica. A Anvisa informou que deu prioridade ao pedido feito
pelo Instituto Butantan e deve ter uma resposta em 45 dias. A Agência ressalta,
no entanto, que só vai ser possível avaliar a eficácia da vacina contra a
dengue após a conclusão do último teste. Mesmo diante do registro de 745,9 mil
ocorrências de dengue no Brasil, o Ministro da Saúde nega que o país esteja em
situação de epidemia da doença.O total é 234,2% maior em relação ao mesmo
período do ano passado, mas 48,6% menor em comparação com 2013, quando na mesma
época houve 1,4 milhão de ocorrências de dengue. Segundo dados divulgados pelo
próprio Ministério da Saúde, a incidência de notificações no país para cada
grupo de 100 mil habitantes é de 367,8. Para a OMS, o índice representa, sim,
uma situação de epidemia, pois a classificação mínima para este estágio é de
300 casos para cada 100 mil habitantes. De acordo com o Ministro da Saúde, o
caso do Brasil não é de epidemia, mas de elevação no total de casos. “Em
relação a 2014, nós temos elevação em praticamente todo o país. Mas quando a
gente trabalha com o conceito de epidemia, nós temos duas possibilidades: ou a
gente vê a série histórica e a comparação por um longo período, uma série de
eventos ano a ano que nos permite ver a incidência da doença, ou adotamos o
parâmetro da OMS, que considera comportamento epidêmico quando o número de
casos tem incidência de 300 casos para cada 100 mil habitantes.” O Ministro
explica que o maior número de ocorrências é resultado da crise hídrica e do
desarmamento de ações de combate à doença por parte da sociedade. “O ano
passado foi um ano excepcionalmente bom em relação aos resultados, mas de certa
forma, em algumas localidades, o aspecto positivo do ano passado fez com que se
desarmasse a mobilização da sociedade em algumas ações. Mas a dengue também tem
característica multifatorial. Então, não podemos desconsiderar que neste ano
nós tivemos condições climáticas que favoreceram o aumento do número de casos.
Nós tivemos o problema da crise hídrica, em que o armazenamento de água feito
pela população não teve a devida proteção. Portanto, é um conjunto de fatores.” Mesmo com a queda na mobilização da sociedade em manter as
ações de prevenção à doença, o Ministro da Saúde não culpa a população pelo
aumento dos casos de dengue no país. "Jamais colocaria a responsabilidade
sobre a população. Lidamos com um problema muito complexo." A Região
Sudeste tem a maior taxa de incidência de dengue entre todas as regiões do
país, com 575,3 casos por 100 mil habitantes; em seguida vêm o Centro-Oeste
(560,7 por 100 mil), o Nordeste (173,7 por 100 mil), o Sul (159,8 por 100 mil)
e o Norte (156,6 por 100 mil). Segundo o Ministério da Saúde, entre os Estados
brasileiros que estão com comportamento de epidemia estão São Paulo, Acre,
Tocantins, Rio Grande do Norte, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. Já os Estados do Amazonas e do Espírito Santo e o Distrito
Federal apresentaram redução do número de casos nas primeiras 15 semanas de
2015. O Amazonas registrou 3.693 casos em 2014 e 2.751 neste ano. Já o Espírito
Santo reduziu os casos de dengue de 8.353 para 4.750 no mesmo período. E o
Distrito Federal registrou 4.652 no ano passado e 3.578 em 2015. Foram
confirmados 229 óbitos causados pela doença, nas 15 primeiras semanas de 2015,
um aumento de 44,9% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram
registradas 158 mortes. O Ministério da Saúde informou que investiu recursos
adicionais de R$ 150 milhões para ações de combate à dengue em todo o Brasil.
Os recursos são exclusivos para medidas de combate aos mosquitos transmissores
da dengue e do chikungunya e incluem a contratação de agentes de vigilância
para atuação em Estados e municípios do País. Tomado de envio de profesor residuos
do br
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