Possibilidade de
paralisar térmicas em 2015 é nula, diz ONS www.naynneto.com.br
Operação de
Térmicas no Nordeste
O diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS)
elétrico, Hermes Chipp, sinaliza que a falta de chuvas e consequente
necessidade de preservação do volume de água nos reservatórios deve impedir o
desligamento de térmicas no decorrer de 2015. "A possibilidade de
paralisar térmicas neste ano é muito pequena, praticamente não existe. Isso
porque a hidrologia, mesmo que seja boa no período seco, tem efeito pequeno em
termos de energia", disse. O cenário mais preocupante do nível dos reservatórios de
água no sistema Nordeste levou o governo federal a estudar alternativas para
reduzir a vazão da bacia do São Francisco. De acordo com Chipp, a defluência
foi reduzida de 1.300 metros por segundo (m³/s) para 1.100 m³/s e depois para
1.000 m³/s em períodos de carga leve. Neste momento, a ONS pleiteia que a vazão seja reduzida para
1.000 m³/s em todos os períodos de carga e, futuramente, para 900 m³/s. Os
testes para uma vazão de 900 m³/s já foram autorizados pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel). "Com isso conseguimos armazenar muito mais
(água) em Sobradinho e nos preparamos para uma hidrologia mais crítica sem
termos problemas", afirmou Chipp, que participou, em 07/05, do Fórum GD e
Cogeração - Iniciando um novo ciclo de desenvolvimento, organizado pela
Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e pelo CanalEnergia. Chipp destacou que o nível de afluências no período seco
precisará ser equivalente a no mínimo 77% da média histórica na região Nordeste
para que o volume dos reservatórios chegue a novembro com 10% da capacidade de
armazenamento. Essa projeção complementou o diretor geral do ONS, considera uma
vazão de 1.100 m³/s. "Preferimos ser conservadores para não sermos
atingidos", salientou. O nível das chuvas no período seco, de maio a novembro, na
região Sudeste/Centro-Oeste, precisa ser equivalente a no mínimo 66% da média
histórica. Segundo o diretor, mantido esse patamar, o nível de água nos
reservatórios da região, no final de novembro, chegaria a 10%. Este é o nível
considerado mínimo para que o sistema possa ser operado. Assim, o nível dos
reservatórios cairia mais de 20 pontos porcentuais durante os próximos sete meses,
a partir do patamar de 33,5% do início de maio. Esse número, explicou Chipp, já
considera um cenário de carga menor. O ONS acabou de reduzir a previsão de
carga no sistema elétrico brasileiro em 2015 de um resultado de aproximadamente
3% para -0,1%. TOMADO DE ENVIO DE PROFESSOR RESIDUOS DE BR
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