São Paulo: reciclagem de resíduos aumenta um mês após a Lei
das Sacolinhas lifestyle.publico.pt
Na avaliação do secretário de Serviços, os cidadãos
respondem positivamente ao uso da nova sacola
biodegradável Um mês em vigor, a
Prefeitura de São Paulo registrou aumento de 12% na coleta de lixo reciclável
na cidade com a nova Lei das Sacolinhas. Ainda assim, as duas centrais
mecanizadas de triagem continuam operando com volume bem abaixo da capacidade
máxima. "A informação da Loga e da Ecourbis (concessionárias de coleta
seletiva) é que, neste último mês, houve aumento 12% do volume de recicláveis
nas nossas centrais mecanizadas", disse Simão Pedro, secretário municipal
de Serviços. Segundo o Secretário, a
alta estaria relacionada ao uso da nova sacola biodegradável, que facilita a
coleta seletiva. "Isso é uma notícia boa porque o cidadão está respondendo
positivamente", afirmou. A Lei das Sacolinhas foi criada em 2011, na
gestão Gilberto Kassab (PSD), mas só entrou em vigor no último dia 5 de maio. A
determinação proíbe o comércio de distribuir as sacolas tradicionais, de cor
branca, e prevê a substituição delas por dois novos modelos: verde, destinado
para o descarte de itens recicláveis, e cinza, para o descarte dos demais
resíduos, incluindo orgânico, papel higiênico, fralda e absorventes. O lixo descartado nas sacolas verdes deve ser recolhido por
caminhões da coleta seletiva e levado para as centrais de triagem, cada uma com
capacidade para processar 250 toneladas de resíduos sólidos por dia. Antes de a
lei passar a valer, cerca de 120 toneladas de recicláveis chegavam diariamente
até as centrais. A partir de abril, segundo o secretário Pedro Simão, esse
número aumentou para cerca de 135 toneladas por dia, o que representa apenas
27% da capacidade somada dos equipamentos. "O balanço é positivo, muitos
estabelecimentos já estão distribuindo a nova sacola. Agora temos de trabalhar
para que todos consigam se adequar e a gente tenha a sacolinha como instrumento
de educação ambiental e não como uma vilã", afirmou o secretário. A lei
municipal também prevê aplicação de multa para os comércios que distribuírem
sacolas proibidas ou cidadão que faz o descarte incorreto. Ao comentar o
balanço, no entanto, Simão Pedro disse não saber informar quantas notificações
ou multas já foram aplicadas. "Eu não tenho um balanço da aplicação de
multas, até porque essa não é a nossa preocupação central. Não queremos ter uma
Prefeitura policial ou coisa parecida", explica. Segundo a Secretaria de
Serviços, 32% das residências da capital ainda não dispõem de coleta seletiva
e, consequentemente, não podem ser cobradas pela nova regra municipal. TOMADO
DE ENVIO DE PROFESSOR RESIDUOS DO BR
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