domingo, 28 de febrero de 2021

PAÍS NÃO VACINOU AINDA NEM METADE DOS IDOSOS ACIMA DE 90 ANOS

 

No entanto, Brasil registra imunização de 142 mil dos menos prioritários

LUIZA PRADO/JC

O Brasil não conseguiu vacinar nem metade de seus idosos acima de 90 anos, mas já tem registro de ao menos 142 mil pessoas de grupos menos prioritários imunizadas, como 119,6 mil idosos com menos de 75 anos. Levantamento feito pelo Estadão a partir de dados do Ministério da Saúde na plataforma Brasil.IO indica que só 48,8% dos brasileiros com 90 anos ou mais conseguiram receber a imunização até agora.

O grupo é o primeiro na lista de prioridades do governo federal por faixa etária, mas só teve 436,6 mil vacinados entre os 893,8 mil previstos. Ao mesmo tempo, o sistema registra a vacinação de 29,7 mil pessoas de 70 a 74 anos; 36,1 mil entre 65 a 69 anos; e 53,7 mil na faixa dos 60 a 64 anos que, embora façam parte de grupos prioritários, ainda não poderiam estar contemplados. Os números já excluem os idosos de menos de 75 anos do Amazonas e de outros Estados do Norte que tiveram autorização excepcional por situação epidemiológica preocupante.

Os dados do ministério apontam outros problemas na priorização dos vacinados no País. Há entre os já imunizados 11,9 mil doentes crônicos com menos de 60 anos, 3,9 mil agentes das forças de segurança, 1,9 mil trabalhadores da educação e 387 militares. Os quatro grupos deveriam estar em etapas futuras.

Especialistas ressaltam que, diante dos números, é preciso investigar se há "fura-filas", mas apontam também outras razões que podem explicar o cenário, como a falta de padronização dos critérios de vacinação entre diferentes municípios, necessidade de utilizar doses de um frasco já aberto para não haver descarte e até erros de preenchimento no sistema. Eles destacam que o objetivo maior da vacinação nesta fase - evitar hospitalizações e mortes - pode ser prejudicado com a baixa cobertura entre os mais vulneráveis. "É claro que a gente quer que todo mundo seja vacinado e a vacina chegue aos 60 e 70 anos, mas, diante do número limitado de doses, precisamos ter prioridades", afirma Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Alessandro Chagas explica que o órgão tem orientado os secretários. "O município tem autonomia para elaborar estratégias e pode até ampliar o público com alguma justificativa epidemiológica, mas a diretriz geral é da União. Se tem município em que a vacinação está chegando aos menos idosos, eles já deveriam estar com uma alta cobertura entre os mais idosos", afirma.

Para a infectologista Ana Luiza Gibertoni, falta "conhecimento epidemiológico para desenhar uma estratégia que maximize o impacto da vacinação sobre a população". "Da forma que está sendo feita, o impacto é mínimo", diz. Segundo ela, o Brasil tem profissionais capacitados para articular essa estratégia, mas "não estão dentro do governo". "Falta uma liderança nacional, com voz, respeitada na sociedade e na comunidade científica para conduzir o plano nacional de imunização."

Na opinião da epidemiologista Carla Domingues, que foi coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) entre 2011 e 2019, a escassez de doses, as falhas na distribuição e a falta de uma comunicação mais assertiva do ministério são os responsáveis pelas distorções na priorização dos vacinados. "Às vezes um município tem poucos idosos de mais de 90 anos e precisa usar as doses do frasco aberto em até seis horas. É muito difícil de operacionalizar", diz.

Carla e Isabella opinam ainda que a baixa cobertura no grupo de 90 anos ou mais pode estar relacionada à dificuldade de acesso desses idosos aos postos de saúde e à complexidade da vacinação domiciliar.

Critérios

Entre as categorias prioritárias, a dos trabalhadores de saúde é a que cria mais divergência entre os municípios. Enquanto alguns oferecem vacina para todos, outros restringem àqueles que atuam em hospitais, unidades de pronto atendimento ou na atenção primária. O plano nacional de imunização dá brecha às interpretações.

O levantamento do Estadão mostra que 3,3 milhões de trabalhadores da área já receberam ao menos uma dose da vacina. As equipes de apoio, como recepcionistas, funcionários da limpeza e porteiros, estão incluídas nos números. O PNI previa imunizar 4,9 milhões deles até a etapa atual. Apesar de a cobertura vacinal estar em 67% do esperado, especialistas questionam a prioridade dada a algumas categorias e a falta de detalhamento do plano.

Os dados mostram que já foram vacinados, por exemplo, 6.979 médicos veterinários e 769 auxiliares de veterinário. Embora eles não atendam pessoas potencialmente infectadas, as categorias foram incluídas no PNI. O plano não explica em detalhes como deve ser a prioridade dentro das categorias.

A infectologista Ana Luiza Gibertoni fala que isso abre espaço para que cada município interprete de maneira diferente. "Você precisa proteger a força de trabalho e vacinar os profissionais que trabalham com o público, que estão expostos à doença. Os demais devem esperar."

A médica trabalha no sistema nacional de saúde do Reino Unido e conta que, no país, os profissionais foram convocados nominalmente. "Não dá para pedir que as pessoas se apresentem voluntariamente." As principais categorias de vacinados entre os trabalhadores de saúde são técnicos de enfermagem (370 mil), enfermeiros (180 mil) e médicos (172 mil). A maioria desses profissionais, no entanto, não está classificada em subcategorias no sistema.

Mais de 1,8 milhão de registros estão descritos como "outros", o que dificulta o controle. Só em São Paulo há 1,1 milhão de trabalhadores de saúde sem subcategoria. Não é possível quantificar médicos, enfermeiros ou veterinários. Em nota, o Estado alega que o PNI não prevê a subcategorização dos profissionais de saúde e "em nenhum momento pontuou a necessidade desse tipo de segmentação em campanhas". O governo disse também que na plataforma estadual Vacivida é possível acompanhar a segmentação dos grupos prioritários.

Registro

O levantamento do Estadão mostra ainda problemas no registro de vacinados que podem indicar até fraudes. No grupo categorizado como idosos, a reportagem encontrou 9 mil registros de imunizados com menos de 60 anos, segundo análise feita conforme a data de nascimento e a idade. Há até registro de vacinados menores de idade - grupo que não pode receber o imunizante por falta de testes clínicos prévios. São 94 pessoas com menos de 18 anos classificadas no grupo dos idosos.

Em outras categorias, como trabalhadores da saúde e indígenas, a inconsistência também aparece, totalizando 2,4 mil pessoas com 17 anos ou menos vacinadas. Outro problema é a falta de categorização de parte dos vacinados. Há 118 mil imunizados que não foram incluídos em nenhum grupo prioritário, o que dificulta o controle e favorece até possíveis desvios. 

Agência Estado  // tomado de journal do comercio de rgs br

 

EE.UU. AUTORIZA LA VACUNA DE JOHNSON & JOHNSON PARA USO DE EMERGENCIA

Es el tercer desarrollo aprobado en el país, después de los de Pfizer y Moderna

28 de febrero de 202101:39

Una foto de archivo tomada el 17 de noviembre de 2020 muestra viales de la vacuna contra la Covid-19 de la compañía farmacéutica estadounidense Johnson & JohnsonJustin Tallis - AFP

WASHINGTON.- El gobierno de Estados Unidos autorizó el sábado la vacuna de dosis única de Johnson & Johnson para el Covid-19, lo que permitirá que millones de estadounidenses más reciban inoculaciones en las próximas semanas y allanará el camino a aprobaciones adicionales en todo el mundo.

La Administración de Fármacos y Alimentos (FDA) de Estados Unidos anunció la autorización de uso de emergencia para adultos mayores de 18 años luego del respaldo unánime del viernes por parte del panel de expertos externos de la agencia. Es la tercera vacuna aprobada en Estados Unidos luego de Pfizer/BioNTech y Moderna.

“La autorización de esta vacuna amplía la disponibilidad de vacunas, el mejor método de prevención médica para Covid-19, para ayudarnos en la lucha contra esta pandemia, que se ha cobrado más de medio millón de vidas en Estados Unidos”, dijo la comisionada interina de la FDA, Janet Woodcock.

CORONAVIRUS: SE CONTAGIÓ A LOS 105 AÑOS Y SU SECRETO PARA VENCERLO SORPRENDIÓ A TODOS

Por su parte, el presidente norteamericano, Joe Biden, celebró el “emocionante” anuncio de la autorización de la vacuna en Estados Unidos, pero advirtió que “no se puede bajar la guardia”.

”Esta es una noticia emocionante para todos los estadounidenses y un avance alentador en nuestros esfuerzos por poner fin a la crisis”, dijo el mandatario en un comunicado.

En el ensayo global de 44.000 personas de J&J, se descubrió que la vacuna es un 66% eficaz para prevenir el Covid-19 de moderado a grave cuatro semanas después de la inoculación, y un 100% eficaz para prevenir la hospitalización y la muerte debido al virus.

Se informaron muy pocos efectos secundarios graves en el ensayo, que también ofreció alguna evidencia preliminar de que la vacuna redujo las infecciones asintomáticas.

Sin embargo, se esperan más estudios, y la FDA descartó el domingo la idea de que la evidencia probara que la vacuna previno la transmisión entre personas y agregó que no había datos para determinar cuánto tiempo dura la protección.

Se espera que la vacuna de J&J se use ampliamente en todo el mundo porque puede enviarse y almacenarse a temperaturas normales de heladera, lo que hace que la distribución sea más fácil que la de Pfizer y la de Moderna, que se envían congeladas.

Única dosis

La FDA había informado el jueves que la vacuna de un solo uso contra el coronavirus fabricada por Johnson & Johnson proporciona una fuerte protección contra la enfermedad grave y la muerte por Covid-19, y puede reducir la propagación del virus entre las personas vacunadas.

“Potencialmente podría desempeñar un papel muy importante si tenemos suficientes dosis porque es una vacuna de dosis única y eso la hará atractiva para las personas a las que es difícil llegar”, dijo William Schaffner, experto en enfermedades infecciosas del Centro Médico de la Universidad de Vanderbilt en Nashville. “Es una dosis y listo”.

La vacuna tuvo una tasa de eficacia general del 72% en Estados Unidos y del 64% en Sudáfrica, donde surgió una variante altamente contagiosa en el otoño y ahora está provocando la mayoría de los casos. La eficacia en Sudáfrica fue siete puntos más alta que los datos anteriores publicados por la empresa.

La vacuna también mostró una eficacia del 86% contra formas graves de Covid-19 en los Estados Unidos y del 82% contra la enfermedad en su versión más grave en Sudáfrica. Eso significa que una persona vacunada tiene un riesgo mucho menor de ser hospitalizada o morir de Covid-19.

“Con una vacuna de J&J podremos acelerar la campaña de vacunación en nuestro país y en el mundo”, había dicho Dan Barouch, virólogo del Beth Israel Deaconess Medical Center en Boston, quien dirigió gran parte de las primeras investigaciones sobre la vacuna el año pasado.

La vacuna de Johnson & Johnson se puede almacenar a temperaturas normales de refrigeración durante al menos tres meses, lo que hace que su distribución sea considerablemente más fácil que las vacunas autorizadas fabricadas por Moderna y Pfizer-BioNTech, que requieren dos dosis y deben almacenarse a temperaturas frías.

La vacuna de Johnson & Johnson tiene una tasa de eficacia más baja que las vacunas de Moderna y Pfizer-BioNTech, que rondan el 95%. Pero en Sudáfrica, la vacuna Johnson & Johnson es hasta ahora la clara ganadora. La inyección de Novavax tuvo una eficacia del 49% en Sudáfrica. Y una pequeña prueba en Sudáfrica de la vacuna AstraZeneca-Oxford encontró que no ofrecía protección en absoluto. Los resultados negativos llevaron al gobierno sudafricano a abandonar su plan de dar un millón de dosis de vacunas AstraZeneca a los trabajadores de la salud.

Tomado de la LA NACION de ar

 

LLEGAN 12600 VACUNAS A CORRIENTES AR 28 feb 2021

 


CORONAVIRUS

Corrientes: llegan 12.600 vacunas chinas en las próximas horas

El Gobierno nacional confirmó que la distribución comenzará en breve. 

Corriente recibirá 12.600 vacunas chinas anticovid en las próximas horas, confirmó el Gobierno nacional. En total la provincia habrá recibido 50.000 dosis desde enero y la próxima semana recibirá más. 

La ministra de salud, Carla Vizzotti,  dispuso que las cantidades de vacunas entregadas a cada provincia, que a partir de mañana empezarán a salir y llegarán entre el lunes y martes, sean información pública y bajo pautas de total transparencia.

La cantidad de dosis que se entrega a cada jurisdicción depende estrictamente del porcentaje de población y se adapta a la unidad mínima de embalaje, que es de 400 ó 900 dosis por conservadora. 

De este modo, la provincia de Buenos Aires recibirá un total de 186.400 dosis (38,66% de población total); la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 33.300 (6,78%); Catamarca, 4.500 (0,92%); Chaco, 13.500 (2,65%); Chubut, 7.200 (1,36%); Córdoba, 40.500 (8,29%); Corrientes, 12.600 (2,47%); Entre Ríos, 15.300 (3,05%); Formosa, 7.200 (1,33%); Jujuy, 9.000 (1,7%); La Pampa, 4.500 (0,79%); La Rioja, 4.500 (0,87%); Mendoza, 21.600 (4,39%); Misiones, 13.500 (2,78%); Neuquén, 7.200 (1,46%); Río Negro, 8.100 (1,65%); Salta, 15.300 (3,14%); San Juan, 9.000 (1,72%); San Luis, 5.400 (1,12%); Santa Cruz, 4.500 (0,81%); Santa Fe, 37.800 (7,79%); Santiago del Estero, 10.800 (2,16%); Tierra del Fuego, 2.700 (0,38%); y Tucumán, 18.000 (3,73%). 

Tomado de el litoral de ctes ar

EL IMPACTO ECONÓMICO Y SOCIAL DE LA PANDEMIA DE COVID-19 ACENTÚA LAS DESIGUALDADES DE GÉNERO

 

A pesar de los avances recientes, las leyes aún limitan las oportunidades económicas de las mujeres, concluye un estudio

El impacto económico y social de la pandemia de COVID-19 acentúa las desigualdades de género

Ciudad de Washington, 23 de febrero de 2021. Según un nuevo informe del Banco Mundial, los países continúan avanzando lentamente hacia una mayor equidad de género; sin embargo, las mujeres en todo el mundo se enfrentan a leyes y regulaciones que limitan sus oportunidades económicas, especialmente frente a los nuevos desafíos causados por la pandemia de COVID-19 en materia de salud, seguridad, y protección económica.

Las reformas adoptadas para eliminar los obstáculos a la inclusión económica de las mujeres han sido lentas en muchas regiones y al mismo tiempo desiguales entre estas mismas, según el informe Mujer, Empresa y el Derecho 2021En promedio, las mujeres tienen sólo tres cuartas partes de los derechos reconocidos a los hombres. Las mujeres ya se encontraban en desventaja antes de la pandemia, y las iniciativas gubernamentales a fin de atenuar algunos efectos de la crisis, si bien innovadoras, han sido limitadas en muchos países, señala el informe.

«Las mujeres deben ser plenamente incluidas en las economías para lograr mejores resultados en materia de desarrollo», explicó David Malpasspresidente del Grupo Banco Mundial. «A pesar de los avances en muchos países, hemos constatado retrocesos preocupantes en algunos de los mismos, como límites a la libertad de movimiento de las mujeres sin el permiso de un tutor masculino. La pandemia ha acentuado las diferencias existentes que ponen en desventaja a las niñas y las mujeres, en particular bajo la forma de obstáculos para la escolarización y el mantenimiento de empleos. Al mismo tiempo, las mujeres se enfrentan al aumento de la violencia doméstica, y a dificultades en temas de salud y seguridad. Las mujeres deberían tener el mismo acceso a los servicios financieros, los mismos derechos a heredar que los hombres y estar al centro de nuestros esfuerzos hacia una recuperación inclusiva y resiliente de la pandemia de COVID-19».

El informe Mujer, Empresa y el Derecho 2021 mide leyes y regulaciones en 8 áreas que afectan las oportunidades económicas de las mujeres en 190 países dentro de un período que va desde septiembre de 2019 a octubre de 2020. Desde la movilidad a los desafíos que representan el trabajo, la crianza de los hijos y la jubilación, los datos ofrecen puntos de referencia objetivos y medibles sobre el progreso global hacia la igualdad de género. Tras el desencadenamiento de la pandemia, el informe también analiza igualmente la respuesta de los gobiernos a la crisis de COVID-19 y cómo la pandemia ha afectado a las mujeres en el trabajo y en el hogar, principalmente en lo referente al cuidado de los niños, el acceso a la justicia, la salud y la seguridad.

En general, los hallazgos del informe indican que muchos gobiernos han adoptado medidas para abordar el impacto de la pandemia en las mujeres trabajadoras. Por ejemplo, menos de una cuarta parte de las economías analizadas por el informe garantizaba por ley a los padres trabajadores alguna licencia para el cuidado de los hijos antes de la pandemia. Desde entonces, con el cierre de escuelas, cerca de 40 economías en todo el mundo han establecido políticas sobre licencias o prestaciones sociales con el fin de ayudar a los padres en el cuidado de los niños. Aun así, es probable que estas medidas sean insuficientes para abordar los desafíos que ya enfrentan muchas madres trabajadoras, y la crisis de los servicios para el cuidado de los niños.

La pandemia también ha contribuido al aumento de la gravedad y frecuencia de la violencia contra las mujeres. Una investigación preliminar muestra que, desde principios de 2020, los gobiernos adoptaron alrededor de 120 medidas nuevas como líneas de atención telefónica directa, asistencia psicológica y refugios para proteger a las mujeres de la violencia doméstica. Algunos gobiernos también establecieron medidas para brindar acceso a la justicia de varias maneras, por ejemplo, declarando urgentes los casos de familia durante el confinamiento y autorizando los procedimientos judiciales remotos para dichos asuntos. Sin embargo, los gobiernos aún cuentan con un amplio margen para implementar medidas y políticas destinadas a abordar las causas fundamentales de la violencia en el hogar.

«Si bien es alentador que muchos países hayan tomado medidas proactivas para ayudar a las mujeres a atravesar la pandemia, está claro que queda mucho por hacer, especialmente en materia de licencia parental e igualdad salarial», manifestó Mari Pangestu, directora gerente de Políticas de Desarrollo y Alianzas del Banco Mundial. «Los países deben crear un entorno jurídico que mejore la inclusión económica de las mujeres, para que estas puedan tomar las mejores decisiones para ellas y sus familias».

A pesar de la pandemia, 27 economías en todas las regiones y niveles de ingreso promulgaron reformas en todas las áreas analizadas y aumentaron las buenas prácticas en materia de legislación en 45 casos durante el año cubierto por el estudio. La mayoría de las reformas introdujeron o enmendaron leyes que afectan las áreas de remuneración y parentalidad.

Sin embargo, la parentalidad es también el área que deja un mayor margen de mejora a nivel mundial. Esto incluye la licencia parental remunerada, la administración de los beneficios por el gobierno y la prohibición del despido de mujeres. Del mismo modo, reformas son necesarias para superar a las restricciones que enfrentan las mujeres en cuanto a los tipos de trabajos, tareas y horarios en los que pueden desempeñarse, lo cual las segrega a empleos menos remunerados. Asimismo, en 100 economías las leyes no exigen una remuneración igual para hombres y mujeres por un trabajo de igual valor.

Aunque lograr la igualdad jurídica de género requiere un esfuerzo concertado por parte de los gobiernos, la sociedad civil y las organizaciones internacionales, entre otros, las reformas jurídicas y regulatorias pueden servir como un catalizador importante para mejorar las vidas de las mujeres, sus familias y comunidades. Un mejor desempeño en las áreas medidas por el informe Mujer, Empresa y el Derecho está asociado con la reducción de la brecha de género en resultados en materia de desarrollo, una mayor participación femenina en la fuerza laboral, empleos menos vulnerables y una mayor representación de las mujeres en los parlamentos nacionales.

COMUNICADO DE PRENSA N.º 2021/101/DEC

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En Washington:

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(202) 458-7321
nvucenik@worldbankgroup.org

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(202) 473-4691
dyoung7@worldbank.org

Tomado de envio de banco mundial

 

sábado, 27 de febrero de 2021

SATÉLITE BRASILEIRO SERÁ LANÇADO NA MADRUGADA DESTE DOMINGO 28feb 2021

O Amazonia 1 será colocado em órbita pela missão PSLV-C51, da agência espacial indiana Indian Space Research Organisation (ISRO)

AB Agência Brasil

(crédito: ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial))

Será lançado no início da madrugada deste domingo (28/2) o foguete que levará, consigo, o Amazonia 1 – o primeiro satélite de observação da Terra totalmente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. O lançamento, previsto para ocorrer à 1h54 (horário de Brasília), será transmitido ao vivo pela Agência Brasil e pela TV Brasil.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1402519&o=rsshttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1402519&o=rss

O Amazonia 1 será colocado em órbita pela missão PSLV-C51, da agência espacial indiana Indian Space Research Organisation (ISRO). Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o satélite integra a Missão Amazonia 1, que tem, por objetivo, fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica, além de monitorar a agricultura no país.

"O satélite Amazonia 1, que é de sensoriamento remoto óptico, vai dar autonomia ao Brasil para melhor monitorar seus diversos biomas, seus mares e todos os alvos de interesses que temos, porque é um satélite que estará sob domínio completo do Brasil", explica o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que acompanha comitiva na Índia. "O momento de um lançamento como esse é o coroamento de esforços que duram muitos anos, às vezes dezenas de anos. Para alguns profissionais, é o desafio da carreira. O Amazonia 1 coroa esse esforço do Brasil que vem lá de 1979, 1980, com a Missão Espacial Brasileira, de o país ser capaz de desenvolver o satélite próprio de sensoriamento remoto óptico", disse Carlos Moura.

O satélite 100% brasileiro ainda no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, antes de embarcar para a Índia . - INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

O Amazonia 1 vai gerar imagens do planeta a cada 5 dias. Sob demanda, poderá fornecer dados de um ponto específico em 2 dias – o que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ajudará na fiscalização de áreas que estejam sendo desmatadas, bem como na captura de imagens onde haja maior ocorrência de nuvens. De acordo com o instituto, o novo satélite possibilitará também o monitoramento da região costeira, de reservatórios de água e de florestas (naturais e cultivadas). Há, ainda, a possibilidade de uso para observações de possíveis desastres ambientais.

Olhar para dentro

"Estamos vivendo um momento astronômico com algumas missões que buscam olhar para universo profundo, a procura de novos planetas, novos mundos. O Amazonia 1 busca olhar para dentro, para o planeta Terra, e em especial para a Amazônia", explica o presidente da Agência Espacial Brasileira.

Segundo ele, tanto as missões que miram o ambiente terrestre como as que miram outros corpos celestes são de grande importância. "Os sistemas espaciais – os satélites que observam a Terra a partir de um ponto de vista privilegiado – nos permitem conhecer melhor os nossos oceanos, os nossos biomas, a nossa atmosfera, compreender melhor esse conjunto de fatores que fazem com que este planeta, até onde se saiba, seja o que contém as melhores condições de vida na forma como nós a conhecemos", disse. "[Também é importante] se projetar para outros corpos celestes, tentando entender melhor como eles evoluíram e o que acontece com eles. Existem missões que procuram entender como ocorreu a evolução de outros corpos, se houve vida ou não, se eles têm componentes materiais que podem ser úteis para humanidade ou não", acrescentou.

Missão Amazonia e Plataforma Multimissão

A Missão Amazonia pretende lançar, em data a ser definida, mais dois satélites de sensoriamento remoto: o Amazonia 1B e o Amazonia 2. "Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um módulo de serviço - que é a Plataforma Multimissão (PMM) - e um módulo de carga útil, que abriga câmeras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens", detalha o Inpe.

Além de ajudar no monitoramento do meio ambiente, a missão ajudará na validação da Plataforma Multimissão como base modular para diversos tipos de satélites. Essa plataforma representa, segundo o Inpe, "um conceito moderno de arquitetura de satélites, que tem o propósito de reunir em uma única plataforma todos os equipamentos que desempenham funções necessárias à sobrevivência de um satélite, independentemente do tipo de órbita."

Entre as funções executadas pela plataforma estão as de geração de energia, controle térmico, gerenciamento de dados e telecomunicação de serviço - o que possibilitará a adaptação a diferentes cargas úteis, além de reduzir custos e prazos no desenvolvimento de novas missões.

"Essa competência global em engenharia de sistemas e em gerenciamento de projetos coloca o país em um novo patamar científico e tecnológico para missões espaciais. A partir do lançamento do satélite Amazonia 1 e da validação em voo da PMM, o Brasil terá dominado o ciclo de vida de fabricação de sistemas espaciais para satélites estabilizados em três eixos", informa o Inpe.

Entre os ganhos tecnológicos que a missão deverá render ao país, o Inpe destaca, além da validação da PMM, a consolidação do conhecimento do país no ciclo completo de desenvolvimento de satélites; o desenvolvimento da indústria nacional dos mecanismos de abertura de painéis solares, o desenvolvimento da propulsão do subsistema de controle de atitude e órbita na indústria nacional e a consolidação de conhecimentos na campanha de lançamento de satélites de maior complexidade.

Tomado de correio brasiliense

ARGENTINA FABRICARA LA VACUNA SPUTNIK //ACUERDO CON EL FONDO RUSO DE INVERSIÓN DIRECTA


La Sputnik V será producida en la Argentina

Por Raúl Kollmann

El Laboratorio Richmond de la Argentina informó este viernes que en Moscú se suscribió un Memorándum de Entendimiento con el Fondo de Inversión Directa de Rusia (DRIF) para que se fabrique en la Argentina la vacuna Sputnik V. La producción estará a cargo del Laboratorio Richmond en asociación con Hetero Labs Limited de India y por eso Richmond hizo el anuncio oficial con una carta a Bolsas y Mercados, que es una nueva bolsa en la que cotizan las principales empresas del país. El desarrollo debería garantizar, a mediano plazo, seguramente en el segundo semestre de 2022, una provisión fluida de la vacuna creada por el Instituto Gamaleya. Sucede que la transferencia de tecnología tarda y no es sencilla, pero la clave es tener una provisión porque habrá nuevas mutaciones y variantes, frente a los cuales se requerirá un stock de vacunas. Richmond, que tiene una tradición de proyectos farmacéuticos estratégicos, no cuenta con una planta en la Argentina, de manera que tendrá que construir una y la localidad elegidas es Pilar. En el corto plazo, el gobierno está esperando un flujo semanal de la vacuna Sputnik y las primeras partidas llegarán dos vuelos que salen este viernes desde Ezeiza (ver aparte).

El anuncio hecho por el Laboratorio Richmond redondea las negociaciones que se vienen llevando adelante en Moscú desde hace meses. Es un acuerdo de máxima importancia porque los científicos consideran que es muy probable que el coronavirus siga el camino de la influenza, es decir que el virus vaya mutando, aparecen variantes nuevas significativas todas las semanas, por lo que posiblemente se requerirá la producción de vacunas contra el Covid en los próximos años, con elecciones y diseños diferentes.

En el corto tiempo que existe el virus, ya aparecieron siete variantes, dos de ellas anunciadas en los últimos días. La nómina arrancó con la del Reino Unido y fueron apareciendo la de Sudáfrica, Manaos, Rio de Janeiro, California, Nueva York y una variante en un neonato. Este jueves, el equipo de la Universidad de California, encabezado por el profesor Charles Chiu, publicó una nota científica con el título El diablo está aquí, referida a la variante de California. La publicación produjo un impacto fuertísimo. No obstante, hasta el momento, las vacunas lograron neutralizar las distintas variantes, aunque en algún caso se requirió de una mayor concentración de anticuerpos. La variante más resistente es, hasta ahora, la de Sudáfrica. El contrapeso a ese panorama pesimista es que cuando se reduzca la circulación del virus, la lógica indica que las mutaciones también se reducirán muchísimo. Con todos estos elementos a la vista, lo que queda claro es que tener producción propia de vacunas es decisivo, porque permite no depender de vuelos ni aviones ni farmacéuticas de otros países para tener un stock de vacunas. Como en el caso de la gripe, habrá un intercambio internacional de información sobre cada nueva variante y las vacunas se irán adecuando.

  

 

Hay otro elemento sobre el que todavía no existen precisiones: la eficiencia de los anticuerpos creados por las vacunas a lo largo del tiempo. El Covid es muy nuevo de manera que resulta imposible diagnosticar con seguridad si de acá a un año siguen siendo eficaces los anticuerpos surgidos de las vacunas. Es un interrogante que se suma al del surgimiento de las distintas variantes.

De acuerdo a los expertos consultados por este diario, la transferencia de tecnología del Gamaleya y la colaboración entre el Laboratorio Richmond y el Hetero Labs de India son valiosísimos en sí mismos porque constituyen un avance científico para la Argentina. Hoy en día, la concentración en los países centrales es máxima y se traslada a la cantidad de vacunas de las que disponen y dispondrán: nueve por cada habitante en Canadá, siete por habitante en Estados Unidos, cinco por habitante en Europa, mientras que en América Latina se está peleando por lograr una vacuna por habitante.

El Laboratorio Richmond producirá la Sputnik V en una planta que construirá en Pilar. El desarrollo lleva bastante tiempo: se habla de más de un año y medio. Para que se tenga una dimensión de lo que se demora, pero que en términos históricos es una velocidad asombrosa, la fabricación de la vacuna de Oxford/AstraZéneca empezó antes de su aprobación, y en junio pasado arrancaron los diálogos entre AstraZeneca y el laboratorio argentino mAbxience, de Hugo Sigman. La provisión de las primeras dosis estará disponible en abril, o sea que aún en la urgencia se tardó diez meses. Quienes conocen toda la mécanica cuentan que la transferencia de la tecnología es lenta, que las pruebas de laboratorio llevan su tiempo, que los reactivos y los volúmenes tienen que ser idénticos y que la fabricación del envase también es un proceso engorroso. Lo mismo está ocurriendo en estos días con la transferencia de tecnología de la Sputnik V. El Instituto Gamaleya y el Fondo Ruso acordaron con el mayor productor de vacunas del mundo, India, pero todo se está demorando por cuestiones de tests de calidad. A todos estos factores se suma cierto boicot norteamericano en la provisión de aparatos y maquinaria para la producción de vacunas. En el trasfondo hay una batalla en la que están en juego miles de millones de dólares. // TOMADO DE PAGINA 12 DE AR 

 

COMEZO LA VACUNACION ENEL INTERIOR DE CORRIENTES AR

 PANDEMIA Con un protocolo especial comenzó la vacunación en comunas del interior En los hospitales y otros espacios públicos, ayer se inició la vacunación contra el covid-19 en siete poblaciones del interior. De Goya, Paso de los Libres, Ituzaingó, Monte Caseros, Mercedes, Virasoro y Bella Vista son los adultos mayores que fueron  inmunizados. Esta fue la primera jornada e incluyó un protocolo especial para evitar aglomeraciones tanto en los hospitales y otros lugares donde se desarrollaron los operativos de inmunización. // tomado de el litoral de ctes ar

viernes, 26 de febrero de 2021

BANDEIRA PRETA ALARMA para risco máximo da Covid-19 EM RGS BR

 


Mapa todo em bandeira preta alarma RS para risco máximo da Covid-19

Imagem inédita desde o início da pandemia alerta para necessidade de evitar a circulação de pessoas

REPRODUÇÃO/JC

Previamente anunciado pelo governador Eduardo Leite, o mapa do distanciamento controlado com todas as regiões em bandeira preta foi divulgado no início da noite desta sexta (26), confirmando que o RS está, a partir deste sábado (27), em alerta máximo para o risco de altíssima contaminação da Covid-19. 

A imagem, inédita desde o início da pandemia, impacta e alerta para a necessidade de evitar a circulação e frear a velocidade da disseminação do coronavírus e o iminente risco de colapso do sistema de saúde gaúcho. Com UTIs em nível máximo de ocupação desde o início da semana e falta de condições de atendimento a pacientes, o Estado apela para a rigidez das medidas e suspensão de atividades para obter a conscientização das pessoas para a gravidade do momento.

Nesta 43ª rodada do distanciamento controlado, excepcionalmente, não haverá mapa preliminar. A vigência da classificação definitiva foi antecipada para a 0h de sábado e as novas bandeiras serão válidas até as 23h59min do domingo seguinte (7 de março). O prazo é o mesmo para a suspensão da cogestão e das atividades não essenciais entre 20h e 5h.

O monitoramento do governo apontou forte elevação em todos os indicadores a nível estadual. O destaque negativo foi o aumento no número de internados em leitos clínicos (+64%), em UTIs (+36%) e nos óbitos (+48%). Os novos registros de hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias cresceram 204% comparado com a semana anterior.

Dez  das 21 regiões apresentaram elevação do nível de risco, passando da bandeira vermelha para a preta: Santa Maria, Uruguaiana, Guaíba, Santo ngelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Pelotas, Bagé e Cachoeira do Sul. As regiões de Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Erechim, Passo Fundo, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado já haviam sido classificadas na bandeira preta na região anterior.

TOMADO DE ENVIO DE JOURNAL DO COMERCIO DE RGS BR

VOLVIO EL URUTUAU A CORRIENTES

 


AVISTAJE

Sorpresa por la aparición de una extraña ave en dos campos de Corrientes

Se caracteriza por su grito y el temor que despierta. Aficionados al avistaje de aves lograron fotografiar, incluso a un ejemplar con su cría. Un especialista desterró mitos y ofreció las principales características del animal.

La aparición de un ave poco frecuente de ver en la actualidad y que se caracteriza por su melancólico grito sorprende en una localidad de Corrientes, donde pudo ser fotografiada en dos campos. En uno incluso, la aparición fue por partida doble, ya que registraron a un ejemplar con su pichón.

Se trata del urutaú, un animal que no es de aparición recurrente y que esta semana fue visto en dos campos de la localidad correntina de La Cruz.

En el paraje Isoquí, a casi 12 kilómetros de la ciudad de La Cruz, en las últimas horas el fotógrafo Jorge Alvarez logró retratar a una ejemplar hembra de urutaú junto a su cría.

Este jueves, otro reportero y aficionado al avistaje de aves de la localidad, Oscar Escobar, se trasladó hasta el paraje Colorado, a casi seis kilómetros de distancia del casco urbano.

Allí, en la finca de una mujer, sobre un árbol añoso fue descubierto otro ejemplar.

"La señora de la chacra dice que a la noche mete miedo el canto", le dijo Escobar a ellitoral.com.ar al referirse al melancólico graznido del pájaro, reconocido por un tono melancólico persistente, similar a un lamento humano, que disminuye en intensidad y volumen.

En contacto con ellitoral.com.ar el especialista Francisco González Táboas  explicó que esta ave habita las provincias de Chaco y Santiago del Estero, Córdoba, y norte de Santa Fe, donde le dicen  cacui, como también en Corrientes y otras zonas del norte argentino.

"Son dos especies, una está en todas las provincias del norte y hay otra más grande que está solo en la selva al norte de Misiones, conocido como el urutaú coludo", dijo González Táboas.

Repasó asimismo "un montón de leyendas que existen en torno a esta ave, especialmente en la mitología guaraní tanto como en la cultura popular y hasta tiene una canción"


"Mucha gente le tiene miedo pero es un animal hermoso. Se alimenta de insectos que atrapa sobre los árboles o al vuelo en la noche", añadió.

Y sostuvo que no está en peligro de extinción y que "es migratorio, ya que, por ejemplo, en Misiones están todo el año pero en invierno se van, así que están en primavera y verano en algunas provincias de nuestro país".

En ese sentido destacó que "no es tan común de ver, porque es nocturno y por la rareza de su forma, pero lo cierto es que no está en peligro"

"Es muy importante desandar el camino de la superstición que indica que el urutaú trae mala suerte o que pesa sobre él una maldición, ni que se muere alguien cuando canta y si se lo ve de día no hay que intentar tocarlo, porque se despierta, alza vuelo y abandona el nido por el temor", subrayó González Táboas

TOMADO DE EL LITORAL DE CTES AR  

LEY DE FINANCIAMIENTO DEL SISTEMA NACIONAL DE CIENCIA, TECNOLOGÍA E INNOVACIÓN

Cajoneada por cuatro años durante el gobierno de Mauricio Macri, la sanción de la Ley de Financiamiento del Sistema Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación representa la realización de la histórica lucha de la comunidad científica para que los recursos destinados al área de Ciencia y Técnica tengan una participación del uno por ciento del Producto Bruto Interno (PBI) del país. El proyecto, aprobado por unanimidad en el Senado, establece que el Estado Nacional deberá ir aumentando el presupuesto destinado a la función Ciencia y Técnica (de un actual 0,28 por ciento) hasta llegar al uno por ciento en el 2032

"La pandemia reveló para toda la sociedad la importancia de la ciencia y la tecnología. Hubo un cambio político muy grande, quedó plasmado que la ciencia debe ser una política de Estado y esta ley firma el compromiso de que invertirá de forma progresiva para que nunca más el sistema científico argentino pase por las crisis a los que nos han tenido acostumbrados los gobiernos neoliberales", celebró el ministro de Ciencia, Tecnología e Innovación de la Nación, Roberto Salvarezza, en diálogo con Página/12.

El miércoles el Senado aprobó, con el voto afirmativo de todos los bloques políticos, una iniciativa que establece el "incremento progresivo y sostenido del presupuesto nacional destinado a la función ciencia y técnica, por su capacidad estratégica para el desarrollo económico, social y ambiental". 

"Significa que ya no tendremos que ir recorriendo los escritorios de los legisladores para pedir por nuestro presupuesto". Franchi

"Nosotros ya teníamos, desde 2001, una ley nacional de Ciencia que afirmaba que el Estado Nacional iba a financiar el área a través de la función de Ciencia y Técnica del presupuesto, pero no había un compromiso real ni una sostenibilidad en cuanto a qué monto iba representar. Esta ley se mete en el marco de financiamiento y pone al Estado a garantizar un financiamiento progresivo", explicó Salvarezza, quien acompañó todo el proceso legislativo del proyecto (redactado originalmente por el actual ministro de Interior, Wado De Pedro, cuando era diputado nacional). 

El objetivo central de la ley consiste en ir incrementando año a año los recursos destinados al área de Ciencia y Técnica, que hoy representan el 0,28 por ciento del PBI, hasta llegar al uno por ciento del PBI en el 2032. La idea, en resumen, es cuatriplicar el presupuesto destinado a ciencia dentro de diez años

Un cambio total

"El 1 por ciento del PBI es una bandera de la comunidad científica desde siempre. Significa mucho para nosotros, porque significa que la ciencia y la tecnología pasaron a ser una política de Estado. Significa que no tenemos que ir recorriendo los escritorios de los legisladores para pedir por nuestro presupuesto", reivindicó la presidenta del Conicet, Ana Franchi. "A partir de ahora, el porcentaje del presupuesto dedicado a ciencia y tecnología aumenta un 15 por ciento año a año, hasta llegar al uno por ciento en 2032. Y, además, tiene en cuenta que, si un año baja el PBI, no puede destinar un menor presupuesto que el año anterior. Para nosotros es un cambio total, nos aseguramos nuestro presupuesto".

"Es un hecho histórico muy importante para el país. Por primera vez, vemos una medida que hará realidad una lucha de años". Kornblihtt

El detalle de que el presupuesto no puede ser menor al del año anterior es significativo, y responde en parte a las políticas de desfinanciamiento de gobiernos como el de Mauricio Macri, que redujeron el porcentaje destinado al área de Ciencia y Técnica como política de ajuste. Macri, por ejemplo, recibió una función del 0,35 por ciento en 2015 y la bajó a un 0,23 por ciento en 2019. 

"Este es un hecho histórico muy importante para el país. La lucha por llegar al uno por ciento del PBI lleva años y ahora, por primera vez, vemos una medida que la hará realidad. Además, esta ley incluye acciones para el mejoramiento de salarios de las trabajadoras y trabajadores del sistema científico. Los incrementos anuales de Ciencia y Técnica se harán sentir positivamente. A lo que sin duda se le sumará luego la actividad privada", indicó el biólogo molecular e Investigador Superior del Conicet, Alberto Kornblihtt

"La pandemia reveló la importancia de la ciencia y la tecnología. Quedó plasmado que debe ser una política de Estado". Salvarezza

En una línea similar, Salvarezza explicó que la Ley de Financiamiento del Sistema Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación viene a complementar la Ley de Economía del Conocimiento, reglamentada el año pasado, que ofrece beneficios impositivos con el objetivo de promover nuevas tecnologías y generar valor agregado. "Tendríamos así el compromiso del Estado y, por otro lado, la esperanza de que con la Ley de Economía del Conocimiento se incremente el financiamiento aún más", se entusiasmó el ministro de Ciencia, Tecnología e Innovación.

Efectos de la pandemia

"La pandemia demostró la importancia de contar con un desarrollo tecnológico nacional. Cambió el escenario hacia afuera y hacia adentro. Hacia afuera porque demostramos que nosotros estábamos para algo, que había necesidad de una comunidad científica tecnológica en el país. Y hacia adentro se demostró que teníamos una formación, que teníamos la tecnología para poder movernos de nuestros temas específicos de investigación y hacer cosas para ayudar a resolver problemas. Fue una enseñanza", reflexiona Franchi. 

La Ley de Financiamiento fue aprobada por unanimidad de todos los bloques, no hubo un solo voto en contra ni en Diputados ni en el Senado. El proyecto, sin embargo, había sido presentado originalmente en 2015 y estuvo cajoneado durante los cuatro años del gobierno de Macri. La pandemia terminó cambiando el orden de las prioridades. 

"La pandemia y la respuesta de la comunidad científica, que rápidamente pasó a crear kits de diagnóstico y barbijos de uso social, tratamientos con suero equino y plasma de conveleciente, permitió activar esas leyes que había puesto a dormir el macrismo. La Argentina demostró mucha capacidad de soberanía", analiza Salvarezza. "Nadie duda que las patentes de los desarrollos tecnológicos son fundamentales para el desarrollo económico de un país. Pero también es un contexto de las sociedades del conocimiento, lo que involucra, más que el aspecto económico, la soberanía. Lo vemos hoy con la disputa por las vacunas. Poder disponerlas implica soberanía, no tenerlas implica depender de otros y tener que hacer concesiones para poder hacerse de ellas". 

Sancionada la ley, resta adentrarse en las zonas más críticas del área de Ciencia y Técnica, fuertemente vapuleada durante el macrismo. Durante el gobierno de Juntos Por el Cambio se redujo la cantidad de investigadores que ingresaban al Conicet a la mitad, hubo despidos en el INTI, se congeló la planta del INTA, disminuyeron los sueldos (en el caso del Conicet, se perdió un 45 por ciento del valor real) y, en términos generales, se llevó a cabo una fuerte política de desfinanciamiento. Frente a este escenario habrá que reconstruir la matriz de desarrollo tecnológico nacional. 

"Esta una ley que habla de diversificar la matriz productiva, diseñar nuevos empleos de calidad, promover estrategias de divulgación, de las formaciones profesionales. Toma en cuenta el género, toma en cuenta lo federal, toma en cuenta los salarios. Es una ley muy completa. Poco a poco vamos recobrando la confianza", valoró Franchi.

"La inversión más redituable para el país es en recursos humanos capacitados para resolver problemas, y en proyectos multidisciplinarios donde se inyecten sumas grandes para infraestructura, insumos y personal. Las áreas prioritarias son las que tienen que ver con la salud, agricultura, la industrialización, la preservación de los recursos naturales, las nuevas tecnologías. Pero los proyectos relevantes para el país no pueden surgir de la voluntad individual de un investigador, sino de planes coordinados por el Estado", evaluó Kornblihtt sobre los desafíos que se abren.

TOMADO DE PAGINA 12 DE AR

LAS RAÍCES DE LA CONDUCTA VIOLENTA

 Neurociencias: en un estudio monumental, un equipo argentino-colombiano identificó las raíces de la conducta violenta

 

Analizaron las declaraciones anónimas de 26.000 individuos que fueron reintegrados después de participar en la guerra civil colombiana con métodos de inteligencia artificialShutterstock

Las negociaciones de paz que se iniciaron en 2012 en Colombia revelaron el atroz saldo de este conflicto civil casi sin igual: 60 años de violencia armada, 7,5 millones de desplazados internos, 300.000 muertos... Una tragedia cuyos protagonistas fueron el Estado colombiano, las guerrillas de extrema izquierda, los grupos paramilitares de extrema derecha, los carteles del narcotráfico, grupos armados y bandas criminales.

Aunque no todos tuvieron el mismo tipo de participación (algunos se ocupaban de cuestiones administrativas o propaganda, o incluso cumplían tareas educativas), en 2012 se abrió un proceso de paz que les permitió reintegrarse a la sociedad y a lo largo de cuatro años la Agencia Nacional de Reintegración de Colombia recopiló y chequeó las declaraciones de 26.000 excombatientes. Sin dudarlo, el neurocientífico argentino Agustín Ibañez, último autor del paper que se publicó en la tapa de la edición de febrero de la revista científica Patterns (https://doi.org/10.1016/j.patter.2020.100176), director del Centro de Neurociencias Cognitivas (CNC) de la Universidad de San Andrés, investigador de la Universidad Adolfo Ibáñez, y Senior Atlantic Fellow del Global Brain Health Institute (GBHI, California), y su colega colombiano Hernando Santamaría, primer autor, investigador de la Universidad Javeriana de Colombia y del Centro de Memoria y Cognición Intellectus, del Hospital Universitario San Ignacio, de Bogotá, vieron en esto un tesoro y una oportunidad única para estudiar las raíces de la conducta violenta en el cerebro humano.

“Es la muestra más grande que se haya analizado en un estudio empírico –explica Ibañez–. Incluye al 90% de los excombatientes que, al reintegrarse, debieron declarar sus crímenes para que, luego de la constatación, les fueran condonados. La guerra civil es un fenómeno particularmente complejo, en el que el enemigo no es alguien exterior a nuestra comunidad, sino que es nuestro vecino. Genera contradicciones y dilemas morales tremendos...”

El tema es fascinante por la conjunción de mecanismos biológicos y psicológicos, individuales, pero también sociales, culturales y políticos que involucra. Los investigadores tuvieron acceso al reporte que incluía actos de violencia de cuatro tipos predominantes: “consecuencialista” (“el fin justifica los medios”), “retaliativa” o de venganza (“maté porque mataron a un amigo, a mi familia…”), “por placer” e “impulsiva” (”no me pude controlar, se me fue de las manos”). Un pequeño subgrupo de alrededor de 2000 individuos había ejercido todas las formas combinadas. “Lo importante –destaca Ibañez– es que los ‘controles’ compartían los mismos grupos, nivel socioeconómico y espacio geográfico”.

Lo particular de este estudio es que se hizo una pregunta inversa: sabiendo cuáles de los individuos habían desarrollado conductas violentas y cuáles, no, exploraron ese enorme volumen de datos utilizando aprendizaje automático (deep learning y machine learning) para determinar los factores asociados con cada uno.

Combinación

Identificamos 162 indicadores y vimos que los predecían con una altísima precisión, más del 96% –explica Ibañez–. Y después aplicamos un procedimiento computacional que permite hacer un ranking: sacás uno y vas combinando todo, luego sacás otro y volvés a combinar... Eso permite saber qué predictores son los más robustos. Y a su vez permite identificar cuáles son los que se encuentran al tope de la lista. Volvimos a correr el deep learning con ese subconjunto y logramos un 97% de precisión en los sujetos que tenían todos los niveles de violencia”.

Para los científicos, tal vez lo más interesante de lo que encontraron es que cada factor por sí solo tenía un valor ínfimo de predicción. “Hace unos años, hicimos un estudio de excombatientes (nosotros los llamamos ‘terroristas’, porque eran sujetos que habían cometido crímenes atroces), también en Colombia, con una idea más simple. ¿Podemos elegir un dominio cognitivo: la cognición moral que prediga la violencia? Es un poco ingenuo pensar que hay un solo factor que permita explicarla”.

Por el contrario, este nuevo trabajo mostró que los hay de múltiples tipos. Los sociales-contextuales fueron, tal como esperaban, los más fuertes. La posibilidad de que una persona dada ejerza la violencia depende en gran parte del tamaño de su red social, de si su familia fue sometida a malos tratos o testigo de hechos de violencia, si tiene una fuerte identificación con un grupo que la practica. En cambio los factores individuales, como el trastorno de personalidad antisocial, la impulsividad o la desinhibición, entre otros, inciden en menor medida. “Todos ellos habían sido estudiados previamente en forma aislada; ningún estudio había combinado tal número de indicadores”, destaca Ibañez.

Y subraya Santamaría: “Pesaban mucho lo que se llaman ‘adversidades sociales’: haber vivido violencias, haber sido discriminado, excluido de los recursos sociales, políticos...”

Ambos investigadores aclaran que se trató de un trabajo de gran complejidad, que demoró cuatro años. Enfoca un tema especialmente espinoso desde el punto de vista ético, por lo que hubo factores (como la etnia) que no incluyeron para evitar la estigmatización.

“Fuimos cautos como nunca. Tuvimos que tener muchísimo cuidado –afirman ambos–; lo importante es que ningún predictor per se tiene un valor predictivo alto. Se requiere una combinación. Los factores que más peso tuvieron, en cantidad y en potencia, fueron los sociales. Las raíces de la violencia se encuentran más en las circunstancias que en el individuo. Los puramente psicológicos, para manifestarse, tienen que darse en conjunción con un contexto determinado. Por lo menos, se necesita un conjunto de 20 indicadores relevantes para lograr una buena predicción.

“No existe un solo factor causal de violencia –insiste Ibañez–. Hay que considerar muchos que están conectados de forma no lineal, no siempre de la misma forma”.

Y agrega Santamaría: “Es importante no hacer una lectura de estos resultados que sirva para reestigmatizar al pobre, al excluido, al discriminado, porque entonces terminaríamos perpetuando el mismo patrón. Pero sí creo que eventualmente estos indicadores podrían prender ciertas alarmas para organismos de regulación social estatal. Por el contrario, hay grupos de estudio que dicen ‘la gente violenta está loca, tiene trastornos mentales’... Y aquí decimos: ‘No es tan simple, se trata de un fenómeno multideterminado’. Es un mensaje para que intentemos trabajar sobre esto, sobre el contexto social, para ver si podemos reducir este tipo de comportamientos”.

Para Arleen Salles, filósofa, especialista en neuroética e investigadora senior de la Universidad de Uppsala, Suecia, que no participó en el trabajo, la investigación es sólida y logra estimular la reflexión sobre violencia y sobre metodologías basadas en inteligencia artificial para lograr una perspectiva más completa sobre determinantes de la violencia. Se hacen las salvedades necesarias sobre posibles limitaciones y sobre cuáles son los puntos que habría que continuar explorando.

“Para la neuroética, este trabajo es muy útil –afirma Salles–. En particular, en la actualidad, cuando se está tratando de examinar más cuidadosamente cómo factores variados moldean la manera en que se presentan y debaten problemas tales como la violencia social y política”.


Nora Bär
  //  TOMADO DE LA NACION DE AR

 

A LA BUSQUEDA DE LA MOSCA DE LA FRUTA

 

Autorizan a Laboratorio Regional del Senasa para diagnóstico de mosca de los frutos

La Red de Laboratorios del Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria (Senasa) autorizó para realizar el diagnóstico de Mosca de los frutos, al Laboratorio Regional Corrientes-Misiones del organismo, ubicado en la localidad de Gobernador Virasoro.

Se evaluó el equipamiento instrumental, la capacitación técnica específica recibida por los profesionales que se desempeñan en las instalaciones, así como también los procedimientos de manejo del material, identificación entomológica y reporte de resultados.

La técnica de análisis consiste en la determinación taxonómica de los ejemplares mediante el uso de claves dicotómicas y descripciones de las especies, a través de la observación de caracteres morfológicos.

Asimismo, se realiza la determinación de estados inmaduros de la plaga en frutos hospedantes. En estos, el principal síntoma de infestación por mosca en un fruto es la presencia de una aureola necrosada con una pequeña perforación en el centro, consecuencia de la lesión en la cáscara producida por la oviposición y la acción de algunos patógenos oportunistas.

Una de las actividades que realizará este Laboratorio Regional será la identificación de los ejemplares de mosca de los frutos capturados en la zona citrícola de la provincia de Misiones, donde se tiene previsto implementar una red de vigilancia operada por la Cooperativa Citrícola Agroindustrial de la provincia.

Esto con la cooperación de otras instituciones regionales, en el marco del Procem NEA y bajo la coordinación del Programa Nacional del Senasa.

El objetivo de esta vigilancia será determinar la dinámica poblacional de las especies de mosca de los frutos presentes y servir como base para la implementación de distintas herramientas de control.

Este reconocimiento significa un avance importante para la región y el sector productivo, reduciendo costos y tiempos operativos en el diagnóstico de la plaga.

Tomado de el litoral de ctes ar

jueves, 25 de febrero de 2021

UN DÍA COMO HOY 25 DE FEBRERO , PERO DE 1778 , NACÍA EL LIBERTADOR DE MEDIA AMÉRICA

 


Natalicio del Gral José de San Martín!

Ro­sa Gua­rú (quien cuido de niño al general) sen­tía un amor en­tra­ña­ble por el pe­que­ño y se dice que la fiel abo­ri­gen, te­nién­do­lo en sus bra­zos, re­pe­tía una y otra vez: “¡Co mi­taí osé va­rá pe­teí ca­raí tui­chá àtui­chá!” (Tra­du­ci­do al es­pa­ñol, sig­ni­fi­ca: Es­te chi­co se­rá un hom­bre gran­de y po­de­ro­so). Pa­san­do los años, pe­ro aun en su ni­ñez, mi­rán­do­lo fi­ja­men­te le de­cí­a: “¡Us­ted, mi amo, tie­ne que des­de ya pre­pa­rar­se, por­que se­rá un hom­bre muy gran­de y po­de­ro­so!”. tomado del face  de mariela  abrate 

PRIMEIROS SERES HUMANOS CHEGARAM À AMÉRICA DO NORTE ACOMPANHADOS DE CÃES


Acredita-se que essas pessoas tenham migrado da Sibéria, através do que hoje é o estreito de Bering, entre 30.000 e 11.000 anos atrás

AFAgência France-Presse

 (crédito: Douglas Levere / University at Buffalo /)

Os cães acompanharam os primeiros humanos que chegaram à América do Norte - afirmam cientistas que descobriram os restos mortais de um cão de mais de 10.000 anos, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (24).

Acredita-se que essas pessoas tenham migrado da Sibéria, através do que hoje é o estreito de Bering, entre 30.000 e 11.000 anos atrás.

A história dos seres humanos está intimamente ligada à de seu amigo de longa data, e o estudo do DNA dos cães é útil para estabelecer os assentamentos humanos.

Cientistas da universidade americana de Buffalo analisaram o DNA de um fragmento de osso de cachorro encontrado no sudeste do Alasca.

Inicialmente, os pesquisadores acreditaram que se tratava de um urso, mas uma análise aprofundada revelou que era uma parte do fêmur de um cão que viveu na região há cerca de 10.150 anos.

Compartilha uma linhagem genética com os cães americanos (chamados de "pré-contato"), os quais antecederam a chegada dos cães de raças europeias, que acompanharam os primeiros colonizadores.

Esses cães de "pré-contato" divergiram das chamadas raças siberianas há cerca de 16.000 anos, quando os cientistas acreditam ser possível que os humanos tenham percorrido um trajeto costeiro para chegar ao continente norte-americano, saindo da atual Sibéria.

"Como os cães estão ligados à ocupação humana do espaço, nossos dados ajudam a precisar não apenas uma data, mas também um lugar para a entrada de cães e de humanos nas Américas", explicou Charlotte Lindqvist, bióloga das universidades de Buffalo e da Dakota do Sul.

Publicado na revista Proceedings of the Royal Society B, o estudo apoia a teoria de que os humanos povoaram o continente norte-americano a partir da Sibéria, por meio de um trajeto costeiro.

"Acreditamos que as primeiras migrações humanas na região foram mais importantes do que pensamos", disse.

- "Cão costeiro" -

Uma análise do fragmento ósseo mostrou que o animal tinha uma dieta "marinha", baseada em restos de peixes, focas e baleias.

Depois, os cães chegaram em ondas sucessivas, de acordo com Charlotte Lindqvist: primeiro, do Leste Asiático, com a população Thule; depois, com os huskies siberianos trazidos para o Alasca durante a corrida do ouro no século XIX.

O estudo acrescenta seu grão de areia ao antigo debate sobre se, ao cruzar o atual estreito de Bering, os primeiros humanos avançaram para o continente por um corredor continental, ou se por uma rota costeira ao longo do Pacífico.

Os vestígios de cães de pré-contato encontrados no corredor continental são mais jovens do que o identificado pela equipe de Lindqvist na rota costeira.

Isso favorece a teoria de uma rota costeira para as primeiras chegadas.

"O cão costeiro é um descendente dos cães que participaram da migração inicial", disse ela à AFP.TOMADO DE CORREIO BRAZILIENSE

 

CÓMO SE DISTRIBUYERON LAS ESPECIES ANIMALES EN AMÉRICA Y OTRAS CURIOSIDADES EN EL MUSEO DE LA BIODIVERSIDAD

Pierre Dumas

PARA LA NACION

El Museo de la Biodiversidad cuenta como fue el Gran Intercambio Americano

El monito del monte es un pequeño animal insectívoro que vive exclusivamente en los bosques andinos del centro de Chile y de las provincias de Neuquén, Río Negro y Chubut. Al igual que un ratoncito, no supera los 15 cm de largo. Pero lo que importa no es su tamaño sino desde dónde llegó: se trata del único representante en las Américas de la orden de los Australidelphia y por esta razón es un muy-pero muy- lejano pariente de los koalas, los canguros y otros marsupiales australianos. Un sobreviviente de tiempos en los cuales América Latina se desprendió lentamente de Gondwana. Escondiéndose entre las cañas de los bosques andinos atravesó millones de años y, a diferencia de muchas otras especies, sobrevivió también al mayor evento geológico del Neógeno (una era geológica que duró un poquito más de 20 millones de años y terminó con el Cuaternario y la expansión de los homínidos): la unificación de las Américas.


La formación del “puente” natural de 
Panamá fue un acontecimiento capital para el ordenamiento del clima y la vida sobre nuestro planeta. Sus efectos se hicieron notar mucho más allá de las grandes llanuras, las selvas y las montañas de ambos continentes a medida que el istmo de Panamá cerró progresivamente la conexión que había entre el Atlántico y el Pacífico.

Los cambios son flagrantes. Pero el momento de su surgimiento hace discutir al mundo científico. Hasta hace poco se pensaba que ocurrió durante el Plioceno (el período más reciente del Neógeno, hace más de tres millones de años) pero nuevas investigaciones permiten pensar que podría haberse formado durante el Mioceno, unos diez millones de años antes. También es posible que el puente haya sido abierto y cerrado en un par de ocasiones, a medida que surgían volcanes y que las eras de hielo hacían bajar sustancialmente el nivel de las aguas oceánicas.


Un panel muestra que en Panamá se descubre nuevas especies de plantas y animales permanentementePierre Dumas

Un nuevo mundo

Entre una y otra teoría, la diferencia es abismal, pero no cambió nada para el monito del monte. Había sobrevivido lejos de los demás miembros de su familia biológica. Lo logró de nuevo durante lo que se llamó el Gran Intercambio Americano, la mayor y más rápida “mezcolanza” de biodiversidad de nuestro planeta.

Aunque hubo pasos de un continente a otro, cuando ya estaban cerca pero sin ninguna conexión terrestre todavía (eran sobre todo especies marinas y aves), todo se aceleró de manera vertiginosa cuando el istmo terminó de formarse por la puja de las placas tectónicas occidentales contra las del Pacífico. Fue como en una novela de HG Wells pero sin presencia humana; un relato de ciencia ficción sin extraterrestres: especies animales que eran alienígenas las unas para las otras empezaron a luchar sin merced para ocupar los mejores espacios y los mejores nichos biológicos.

El continente sur había sido vinculado hasta el Jurásico con África, Australia, la India, Madagascar y la Antártida. Mientras que el norte formó originalmente Laurasia con Europa y Asia. Cada uno era un mundo muy distinto al otro, tanto por su vegetación como por la fauna. La deriva continental tardó cientos de millones de años, pero cuando llegaron los primeros hombres a las Américas hacía mucho tiempo que el gran intercambio había concluido y las dos tierras formaban un solo mundo.

Esta es la historia que cuenta el Museo de la Biodiversidad, una institución que no podía encontrar mejor sitio que el istmo mismo, a orillas del Pacífico, en la Ciudad de Panamá. Sus techos forman un patchwork de formas geométricas multicolores, una estética que contrasta mucho con el interior, donde el Gran Intercambio se representa con reproducciones de animales en tamaño real, todos con el mismo tono blanco. Esta uniformización hace resaltar mejor la encrucijada que provocó la unión de los dos continentes: parte de las representaciones miran hacia el norte y la otra hacia el sur.


El Museo de la Biodiversidad está en el istmo mismo, a orillas del Pacífico, en la Ciudad de Panamá

Los del sur, los del norte

Los curadores del museo quisieron simbolizar así las migraciones que efectuó cada especie de la manera más gráfica posible. Algunas de las formas animales son familiares y otras no tanto porque varias de ellas pertenecen a especies que desaparecieron.

Los que no están más sufrieron en parte la puja por nuevos territorios pero la mayoría de los grandes mamíferos (la megafauna prehistórica) no sobrevivió a la llegada de los primeros americanos, que provocaron una extinción masiva de animales como los gliptodontes y los megaterios.

De un continente al otro, el intercambio fue relativamente parejo en cantidades de especies y nichos que ocuparon. Sin embargo, la evolución fue globalmente desfavorable para los que procedieron del sur. Y en las pampas, las cuencas del Amazonas, del Orinoco y del Paraná, los Andes y la Patagonia, muchas especies nativas fueron desplazadas por “invasores” norteños que resultaron muy exitosos. Es el caso por ejemplo de los camélidos, que nos dieron la llama, el guanaco, la alpaca y la vicuña actuales. Llegaron junto a los ancestros de los tapires, algunos felinos y venados.

Este panel muestra la evolución de la población humana en tiempo real y los peligros que representa para el medio ambiente y las especies animales

Desde América del Sur, las especies que se expandieron por el norte no prosperaron con tanta facilidad y se perdieron en la noche de los tiempos biológicos: se trata las aves del terror (gigantescos y temible pajarracos que dejaron improntas de sus gigantescas garras en la costa rionegrina), los mixotoxodones (asimilables a los hipopótamos actuales), los megaterios (gigantescos ancestros del perezoso) o los gliptodontes (mulitas tan altas como un ser humano). Las especies que llegaron del norte eran por lo general más adaptables, se diversificaron más y consiguieron mejores éxitos biológicos que las del sur.

¿El fin de la historia?

El museo no se limita a contar la gran historia del intercambio, sus ganadores y perdedores. También explica cómo se formó el istmo y cuáles fueron sus efectos. La unión de las Américas puso fin a las conexiones tropicales entre el Atlántico y el Pacífico y provocó una reorganización de las corrientes marinas y de las masas de aire. Se cortaron los flujos cálidos y el clima se reacomodó por encima del Atlántico, favoreciendo la aparición y la extensión de extensos campos de hielo sobre América del Norte, la Patagonia y Europa, y reforzando los inlandsis en los polos.

Tradicionalmente, Panamá era conocido por el canal, símbolos como el Puente de las Américas, sus playas, el viejo centro histórico de la capital y -por qué no los malls y las zonas francas-. El Museo de la Biodiversidad tiene todo para convertirse en uno de los atractivos mayores, al igual que el sitio del Dorado Panameño, que fue descubierto hace unos años por arqueólogos en una zona rural del oeste del país.

Gran Intercambio Americano, del sur hacia el norte, en el Museo de la BiodiversidadPierre Dumas

Desde la apertura de sus puertas, en 2014, fascinó a cientos de miles de visitantes y les ayudó a entender mejor la historia natural de las Américas. Por supuesto no dice nada de cómo un animal tan pequeño y frágil como el monito del monte pudo sobrevivir a tantos cambios. Pero lleva de viaje al centro más íntimo de una fascinante historia que empieza cuando los lejanos ancestros de este marsupial poblaron lo que sería algún día América del Sur y termina con un pantallazo de la naturaleza actual del Panamá, una de las mayores y más condensadas muestras de biodiversidad de nuestro planeta. En las regiones montañosas, escondidos en la nuboselva de lugares como el Parque Nacional La Amistad, miles de especies de animales y de plantas siguen esperando ser descubiertas por los naturalistas. El puente en las Américas no terminó de contar todavía la totalidad de su historia.

Pierre Dumas  // TOMADO DE LA NACION DE AR

CANNABIS PARA USO MEDICINAL

 


 investigaciones y, a futuro, exportarla

La ley 27.350 que, permite la investigación médica y científica para el uso medicinal del cannabis, data del año 2017 pero su reglamentación se se aplicó recién a fines del 2020Archivo

Apocos meses de la reglamentación de la ley 27.350, que permite la investigación médica y científica para el uso medicinal del cannabis y sus derivados, surgieron varios proyectos en la Argentina orientados a impulsar esta industria, hasta ahora inédita en el país. Uno de ellos es el acuerdo llevado a cabo por la empresa Pampa Hemp, con el apoyo del Instituto Argentino de Tecnología Agropecuaria (INTA), el cual será el primero en conformarse con inversiones tanto públicas como privadas.

”Pampa Hemp es una empresa que surgió a poco de ser sancionada la ley, en el año 2017, la cual básicamente es una norma que fomenta proyectos investigativos en relación con el cannabis medicinal”, explicó a LA NACION Sebastián Todesco, coordinador técnico del proyecto, que tendrá su sede en la Estación Experimental Agropecuaria, en las afueras de Pergamino, Provincia de Buenos Aires.

El objetivo del acuerdo con el INTA es impulsar la producción nacional de materia prima para uso farmacéutico orientado a aplicaciones médicas y terapéuticas de la planta de cannabis, utilizando mano de obra local y tecnologías desarrolladas en suelo argentino.

 


El proyecto de la empresa Pampa Hemp tendrá lugar en la sede en la Estación Experimental Agropecuaria del INTA, en las afueras de Pergamino, Provincia de Buenos Aires.

El proyecto -conformado por ingenieros agrónomos, genetistas, expertos dedicados al manejo de cultivos, y profesionales del sector- es el resultado del acuerdo entre INTA y Pampa Hemp, el cual está enmarcado dentro de las normativas fijadas en la reglamentación de la ley, que exige que los proyectos se realicen en conjunto con organismos estatales, como el Inta o el Conicet. “En ese sentido armamos esto que se diferencia de los otros acuerdos que están conformados por empresas estatales u organizaciones no gubernamentales”, comentó Todesco.

El foco estará puesto en las actividades tanto de investigación y desarrollo como también productivas, elaborando técnicas de cultivo de cannabis con diferentes variedades genéticas, así como el diseño de protocolos de producción apoyados en la integración y desarrollo de tecnologías locales de trazabilidad, inteligencia artificial aplicada, automatización, sensorización y monitoreo de cultivos que resulten posteriormente aplicables a nivel agronómico.

Proyecto Diferencial

Según detalló el coordinador del proyecto, muchos de los acuerdos que están enmarcados por esta ley de cannabis medicinal están enfocados en el uso terapéutico de la marihuana y estudios clínicos, mientras que “este proyecto diferencial está enfocado en cómo producir cannabis como materia prima para su aplicación farmacéutica”.


En ese sentido, él cree que los laboratorios estarán muy atentos a todo esto: “Hay muchos actores que están interesados en ver cómo formular negocios dentro de esta industria. Hay una red de laboratorios nacionales que, según lo que propone la nueva reglamentación, se encargarían de las extracciones de los cannabinoides y fabricarían los aceites. Por el momento la industria no tiene la materia prima, por lo que hay que realizar un trabajo en conjunto con esos actores para determinar qué tipo de presentación exigen y qué controles y estándares de calidad se aplicarán”.

 

Se proyecta que en los próximos diez años la Argentina produzca U$S 1000 millones producto del cannabis medicinalShutterstock

Por otro lado, hay casos de empresas locales que están realizando pruebas con productos que no se producen en el país. Por esta razón, se han visto obligados a importar el CBD, que es uno de los compuestos naturales de la planta de cannabis utilizado para este tipo de procesos.

Primera Fase

”Ahora tenemos una primera etapa donde van a ir surgiendo actores interesados, con los cuales vamos a tener que empezar dialogar y a ver cómo nos complementamos unos con otros para generar distintos resultados porque la cadena de valor no se termina en el producto que nosotros dejamos. Ahí empieza lo que viene después, que es la aplicación de los principios activos del cannabis a los diferentes formatos de consumo”, explicó Todesco.

De esta manera, Pampa Hemp pretende desarrollar una metodología para llegar a un resultado aplicado a distintos productos farmacéuticos en una industria que también arrastra a muchas otras que quizás no tienen que ver directamente con lo medicinal y en la cual intervienen distribuidores, productores de nutrientes, tecnologías de riego, software. En ese sentido, para el coordinador del proyecto, “hay un montón de aristas y vectores productivos que se desprenden a través de la producción cannabis como también las diversas aplicaciones a otras áreas de la economía como son los alimentos, la industria cosmética, etc”.

El cannabis medicinal en el mundo

Según un informe de la Organización Mundial de la Salud publicado, en noviembre de 2017, el CBD es un cannabinoide extraído de la planta de Marihuana que no tiene efectos psicoactivos y sus usos poseen resultados positivos para el tratamiento de diferentes patologías como la epilepsia refractaria.

En este sentido, ya existen en el mercado internacional productos farmacéuticos prescritos por asociaciones médicas de todo el mundo para esta patología y otras.

Recientemente la Comisión de Estupefacientes de la ONU eliminó el cannabis de la Lista IV de la Convención Única de Estupefacientes de 1963, abriendo la puerta al reconocimiento de su potencial medicinal y terapéutico.

Según el último reporte global, publicado en noviembre de 2019 por la prestigiosa consultora especializada Prohibition Partners, para 2024 el mercado global del cannabis medicinal ascenderá a USD 62,7 mil millones anuales. En la Argentina, se espera que en los próximos 10 años se generen USD 1000 millones en exportaciones.

Gonzalo Arzúa  // TOMADO  DE LANACION DE AR