O Brasil registrou 5.411 casos de influenza A (H1N1) entre
janeiro e 6 de junho deste ano, segundo dados divulgados pelo Ministério da
Saúde. Ao todo, 886 pessoas morreram em decorrência desse tipo de gripe. No
mesmo período do ano passado, foram 19 registros da doença em todo o país, com
duas mortes.
Região e estados
Com 2.280 casos, a Região Sudeste concentra o maior número
de registros de H1N1, dos quais 1.926 no estado de São Paulo.
Os estados que notificaram o maior número de pessoas
infectadas foram: Rio Grande do Sul (650 casos); Paraná (568); Goiás (265);
Mato Grosso do Sul (180); Pará (150); Rio de Janeiro (141); Espírito Santo
(124); Santa Catarina (121) e o Distrito Federal (105).
O estado de São Paulo também lidera o número de mortes pela
doença, 402 óbitos, seguido por Rio Grande do Sul (105); Paraná (72); Goiás
(46); Rio de Janeiro (42); Mato Grosso do Sul (33); Santa Catarina (28);
Espírito Santo (26); Minas Gerais (23); Pará (21); Bahia (19); Pernambuco (14)
e o Distrito Federal (12).
Vacinação
A campanha nacional de vacinação contra a gripe imunizou
neste ano 49,9 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos de maior risco de
complicação pela doença, que supera o público-alvo previsto pelo ministério,
formado por 49,8 milhões de pessoas.
O público-alvo é formado por crianças de 6 meses até 5 anos
incompletos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, povos
indígenas, gestantes, mulheres que tiveram filhos há no máximo 45 dias, presos,
funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não
transmissíveis.
As crianças que tomaram a vacina pela primeira vez este ano
devem retornar aos postos de saúde para aplicação da segunda dose até o dia 20
de junho.
Oficialmente, a campanha nacional terminou no dia 20 de
maio, porém, o Ministério da Saúde recomendou a continuidade da vacinação aos
estados que não atingiram a meta. Foram disponibilizadas 54 milhões de doses da
vacina – uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de
pessoas que integram o público prioritário.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizados os grupos mais suscetíveis
ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação
pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações por pneumonias e de 39% a
75% a mortalidade por complicações da influenza.
Prevenção
O Ministério da Saúde recomenda que, além da vacinação, a
população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por
influenza. Algumas delas são lavar sempre as mãos e evitar locais com
aglomeração de pessoas, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias. Por
Ag. Brasil TOMADO DE AGORA DE RGS BR
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