jueves, 9 de noviembre de 2017

ATIVIDADE ECONÔMICA CAI 1,1% NO RIO GRANDE DO SUL BRASIL

Atividade econômica cai 1,1% no Rio Grande do Sul, aponta boletim do Banco Central No setor fabril, a produção recuou pelo segundo trimestre consecutivo, conforme os dados do IBGE /FREDY VIEIRA/JC O Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul (IBCR-RS) recuou 1,1% no trimestre finalizado em agosto, em relação ao encerrado em maio, quando crescera 0,7%, segundo o Boletim Regional do Banco Central (BC), que considera dados dessazonalizados. Apesar do resultado, os indicadores de demanda contribuíram positivamente para a dinamização da economia. As vendas do comércio ampliado cresceram 1,9% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao terminado em maio (6%), impulsionadas, principalmente, pelo comércio de veículos e materiais de construção, segundo o IBGE. Dados antecedentes do comércio, apontam continuidade dessa expansão. Considerado o trimestre até setembro, o licenciamento de veículos e comerciais leves aumentou 5,5% ante o trimestre anterior, dados dessazonalizados da Fenabrave, consistindo na terceira alta em sequência. Apesar dessa reação, incertezas quanto à manutenção do ritmo de crescimento do consumo das famílias no próximo trimestre levou ao recuo na confiança dos empresários do setor - o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) diminuiu 2,7 pontos, para 97,4 pontos em setembro. O fato de o desemprego no Estado situar-se acima de sua taxa histórica (6,1%), ajuda a explicar o baixo nível da intenção de consumo dos gaúchos - o Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado pela Fecomércio-RS, totalizou 74,2 pontos no terceiro trimestre, posicionando-se na área que demonstra pessimismo dos consumidores (abaixo de 100 pontos). O mercado de crédito recuou na margem, resultado que refletiu o desempenho das operações no segmento de pessoas jurídicas. Somando R$ 195,6 bilhões em agosto, as operações de crédito no Rio Grande do Sul variaram -0,8% no trimestre e 0,2% em 12 meses. No trimestre, a carteira de pessoas jurídicas retraiu 2,8%, repercutindo, em especial, a queda no volume de empréstimos ao comércio atacadista, exceto veículos e motocicletas, e com a indústria de alimentos e bebidas, exceto açúcar em bruto. As operações com as pessoas físicas cresceram 0,4% no trimestre, destacando os incrementos em financiamentos imobiliário e crédito consignado. No âmbito da oferta, a produção agrícola gaúcha está estimada em 36,6 milhões de toneladas em 2017 (15,1% da produção nacional), de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro, elevando-se 14,8% no ano, com destaque para os aumentos nas produções de soja, milho e arroz, e, dentre outras culturas, do fumo e da uva. Para 2018, o Boletim Regional do BC ressalta o atraso no plantio da lavoura de arroz, e a previsão de redução de área plantada, em função de aumento dos custos de produção e preços de comercialização menos atrativos. No setor fabril, a produção recuou pelo segundo trimestre consecutivo, variando -2,2% até agosto (-0,5% até maio), conforme o IBGE. Essa evolução refletiu a desaceleração mais intensa na fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis - pela suspensão judicial de parte da produção de gasolina na refinaria Alberto Pasqualini (Refap) em agosto - e de celulose, pela interrupção na produção de uma planta industrial da CMPC Celulose Riograndense, decorrente de acidente em uma das caldeiras. Em 12 meses, houve aumento de 0,4% na produção industrial, revertendo a queda acumulada para essa base de comparação desde agosto de 2014. Essa perspectiva de recuperação da atividade, ainda que gradual, contribuiu para manter o otimismo dos empresários do setor - o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Fiergs atingiu 54,7 pontos no trimestre encerrado em agosto. O superávit da balança comercial do Estado alcançou US$ 6,3 bilhões no acumulado até setembro de 2017. -  tomado de Jornal do Comércio de rgds br 

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