Aumenta para sete o número de cidades Alagoanas com epidemia
de dengue
Maravilha, Santana do Ipanema e Senador Rui Palmeira
entraram na lista.
Agora, sete cidades têm 300 ou mais casos por 100 mil
habitantes, diz Sesau.
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) divulgou,
em 01/04, que o número de municípios alagoanos em epidemia de dengue aumentou.
Antes eram quatro, mas agora três novas cidades entraram na lista, elevando
esse número a sete: Maravilha, Santana do Ipanema e Senador Rui Palmeira. O 11º
Boletim Epidemiológico da Dengue aponta que esses três municípios além de Major
Isidoro, Mata Grande, Ouro Branco e Inhapi apresentam 300 ou mais casos da
doença a cada 100 mil habitantes. Os munícipios de Major Izidoro, Mata Grande,
Ouro Branco e Inhapi já estavam em situação epidêmica. Segundo dados da
Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sesau, o município de Mata Grande
apresenta a maior incidência da doença, com uma taxa de 2.765 casos para cada
100 mil habitantes. Em seguida, aparece Major Izidoro com 2.571 casos, Inhapi
com 1.234 e, na quarta colocação do ranking, aparece o município de Ouro
Branco, com uma taxa de incidência equivalente a 1.136. Dos 102 municípios alagoanos, 76 já
registraram pelo menos um caso de dengue, sendo a maior incidência entre a
faixa etária que vai dos 20 aos 39 anos de idade. Em 12/03, o Ministério da
Saúde divulgou um índice apontando 17 municípios de Alagoas que estavam em
'risco de epidemia de dengue': Arapiraca, Boca da Mata, Colônia Leopoldina,
Craibas, Estrela de Alagoas, Girau do Ponciano, Igreja Nova, Major Isidoro, Maravilha,
Maribondo, Olho d'Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Poço das Trincheiras,
São José da Tapera, Satuba, Senador Rui Palmeira e Taquarana. Os dados constam
no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). Na ocasião, em
Ouro Branco, o índice de infestação medido pelo LIRAa foi de 9,6 o que é
considerado como muito alto e o maior do Estado. E não só os municípios do
interior tem sofrido com a infestação, Maceió integra a lista de 18 capitais no
país que estão em índice de alerta. O Ministério da Saúde registrou, até 7/03, 224,1 mil casos
de dengue em todo o Brasil, um aumento de 162%, comparado ao mesmo período do
ano passado. Em Alagoas, já são 1.772 no ano de 2015, 427 casos a mais que o
computado em 2014. Dentre esses, quatro eram do tipo alarmante da doença. Segundo
o Boletim Epidemiológico da Dengue, ao comparar os três primeiros meses deste
ano com o mesmo período de 2014, houve um aumento de 50,4% no percentual de
casos registrados da doença em Alagoas. Isso porque, enquanto no período de 1º
janeiro a 31 de março de 2015 foram registrados 3.608 casos, nos mesmo período
do ano passado foram computados 2.399 casos. A diretoria de Vigilância
Epidemiológica da Sesau informou que o percentual de formas graves da doença
foi reduzido em 46%, passando de 48 em 2014 para 26 em 2015. “Essa situação
pode ser atribuída à melhoria da assistência ao paciente com dengue, com
atendimento oportuno e eficaz, fruto das capacitações realizadas pela Sesau
para médicos e enfermeiros, que contribuem para melhorar o manejo clínico dos
pacientes, reduzindo assim os casos de dengue grave”, salientou. A Vigilância
destacou ainda, que o foco da atual gestão é atuar no combate ao vetor da
dengue, investindo na formação continuada dos agentes de controle de endemias,
que, diariamente, visitam as residências para identificar os focos do mosquito.
Agora todo cuidado é pouco. Ao sinal de febre, dor de cabeça e no corpo,
acompanhada de mais dois sintomas, é necessário procurar uma Unidade Básica de
Saúde nas primeiras 24 horas, após o início desses sinais. “O atendimento deve
ser oportuno, evitando o desenvolvimento da forma grave da doença ou o óbito”,
enfatizou a Vigilância Epidemiológica da Sesau.
A população e as
Prefeituras
Todos devem fazer a sua parte no combate à dengue. A Sesau
alerta que gestores municipais e a população devem permanecer vigilantes para
impedir o aumento dos casos de dengue em Alagoas. Para isso, é importante que
as prefeituras tenham uma ação enfática no combate ao mosquito Aedes aegypti,
que é o transmissor da dengue. Lixo. Outro problema que merece toda a atenção. A diretoria
de Vigilância Epidemiológica salienta que é necessário intensificar o
recolhimento e destino final do lixo urbano, assegurar a limpeza de terrenos
baldios, de praças e cemitérios, realizar, drenagem de córregos, e intensificar
a fiscalização de cemitérios, oficinas e borracharias para que não deixem ao
relento pneus usados. A população deve armazenar a água de consumo
adequadamente, cobrindo os reservatórios para evitar a reprodução do mosquito,
além de eliminar recipientes sem uso, que possam acumular água e virar
criadouros do Aedes aegypti, enfatiza a Vigilância. O vírus da dengue pode se
apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em
que apesar da pessoa está infectada pelo vírus, não apresenta nenhum sintoma da
dengue, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao
óbito.
Tomado de envio de professor residuos de br
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