Estados mais pobres
aumentam participação no PIB em dez anos Os 22 estados com menor participação
na produção de bens e riquezas do País tiveram crescimento global de 3,1 pontos
percentuais entre 2002 e 2012, atingindo 35,1% do Produto Interno Bruto (PIB). São
Paulo, que responde por 32,1% da economia, perdeu 2,5 pontos percentuais na
participação do PIB. Os restantes 32,8%, que correspondem ao PIB somado do Rio
de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, reduziram sua
participação relativa na economia em 0,5 ponto percentual. Os números foram
divulgados ontem (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na
pesquisa Contas Regionais do Brasil – 2012. Dez anos antes, os 22 estados mais
pobres respondiam pela menor fatia, de 32%, contra 33,4% do grupo intermediário
e 34,6% de São Paulo. O PIB paulista foi superado pelo grupo em 2008, quando
sua participação era 33,1%, e a dos 22 somados, 33,8%. Nos 10 anos estudados, Minas Gerais foi o
único dos cinco estados mais ricos a aumentar sua participação no PIB: cresceu
0,5 ponto percentual. O estado continua na terceira posição, com 9,2% do PIB
brasileiro, contra 11,5% do Rio de Janeiro. Rio Grande do Sul e Paraná
continuam na quarta e quinta posição, com 6,3% e 5,8%. Entre os 22 com menor PIB,
somente a Bahia perdeu participação. O estado caiu da quinta para a oitava
posição depois de perder 0,3 ponto percentual e chegar a 3,8% do Produto
Interno Bruto. Santa Catarina passou a ser a sexta economia brasileira, com
ganho de 0,3 ponto percentual que lhe garantiu uma fatia de 4%. O Distrito
Federal se manteve na sétima posição, com aumento de 0,1 ponto percentual para
3,9%.
O estado que mais ampliou sua participação foi o Espírito
Santo, aumentando seu peso na economia nacional em 0,6 ponto percentual. O PIB
capixaba passou a representar 2,4% do total, o que o fez subir da 12ª posição
para a 11ª.
Os cinco estados com menor participação mantiveram a mesma
ordem na passagem de 2002 para 2012: Piauí (0,6%) e Tocantins (0,4%) - com alta
de 0,1 ponto percentual - e Amapá (0,2%), Acre (0,2%) e Roraima (0,2%), sem
variação em relação ao PIB brasileiro. TOMADO D E AGORA DE RGS BR
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