Corticoide reduz tempo que infectados ficam em respirador, diz estudo brasileiro
A coalizão foi lançada em 23 de março de 2020 e tem como
objetivo avaliar a eficácia e segurança de potenciais terapias para pacientes
da covid-19
Por Maria Eduarda Cardim
(foto: Go Nakamura / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Um estudo brasileiro concluiu que o uso do corticóide
dexametasona reduz o tempo que pacientes adultos infectados pelo novo
coronavírus precisaram do uso do respirador na recuperação dos infectados. A
conclusão foi publicada nesta quarta-feira (2/9) na revista científica Journal
of the American Medical Association (JAMA).
Os especialistas acompanharam quase 300 pacientes e
observaram que os infectados que fizeram uso do medicamento demoraram 6,6 dias
para necessitar suporte respiratório. Já os que não usaram o corticoide,
precisavam fazer uso do respirador em quatro dias, ou seja, mais rápido.
O estudo foi produzido pelo grupo Coalizão Covid Brasil, que
reúne diversos hospitais e centros médicos do país. Estão entre eles o Hospital
Israelita Albert Einstein, o Hospital do Coração (HCor), o Hospital
Sírio-Libanês, a BP (A Beneficência Portuguesa de São Paulo) e a Rede
Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).
A coalizão foi lançada em 23 de março de 2020 e tem como objetivo
avaliar a eficácia e segurança de potenciais terapias para pacientes da
covid-19.
Outras evidências
Em junho, um estudo britânico mostrou que o corticóide
dexametasona tem efeito comprovado na redução de mortes em decorrência da
covid-19. O resultado foi anunciado por pesquisadores da Universidade de
Oxford, no Reino Unido. Em testes com mais de 6 mil voluntários, a dexametasona
reduziu em um terço a taxa de mortalidade entre pacientes que enfrentam
estágios críticos da doença.
Tomado de correio brasiliense
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