Desemprego sobe para 11,8% e atinge 12 milhões de pessoas,
diz IBGE
Pesquisa aponta 12 milhões de pessoas desocupadas no país,
população classificada assim por ter procurado emprego sem encontrar
A taxa de desemprego no Brasil, medida pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (Pnad), subiu para 11,8% no trimestre encerrado em
agosto, segundo dados divulgados nesta sexta (30). Nos três meses anteriores, a
taxa estava em 11,2%, e já era a maior da série histórica.
A pesquisa aponta 12 milhões de pessoas desocupadas no país,
população classificada assim por ter procurado emprego sem encontrar. Em
relação a março, abril e maio, a população desempregada de junho, julho e
agosto aumentou em 583 mil pessoas, ou 5,1%.
Já a população ocupada caiu 0,8% na comparação entre os dois
trimestres, com a perda de 712 mil postos. Ao todo, esse contingente soma 90,1
milhões de pessoas. Apesar disso, o número de empregados com carteira assinada
se manteve estável em 34,2 milhões.
Desemprego era de 8,7% em 2015
A comparação de junho, julho e agosto de 2016 com o
mesmo período de 2015 mostra uma redução de 2 milhões de pessoas na população
ocupada e um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas na população desocupada.
No ano passado, a taxa de desemprego neste trimestre era de
8,7%, e também estava em uma trajetória de alta em relação aos trimestres
anteriores.
O número de empregados com carteira assinada de 2016 caiu
3,8% em relação a 2015, com a saída de 1,4 milhão de pessoas desse grupo.
Rendimento se mantém estável
A pesquisa informa ainda que o rendimento médio real
habitualmente recebido pelos brasileiros teve uma variação negativa dentro da
margem que o IBGE considera de estabilidade. A renda média foi de R$ 2.011,
0,2% a menos que os R$ 2.015 do trimestre imediatamente anterior e 1,7% a menos
que os R$ 2.047 registrados no mesmo período do ano passado.
A massa de rendimento real em todos os trabalhos também não
apresentou em variação considerada significativa pelo IBGE frente a março,
abril e maio, mas caiu 3% na comparação com 2015. O total está em R$ 177
bilhões.
Por Ag. Brasil TOMADO DE AGORA DE RGS BR
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