Brasil e China devem
lançar novo satélite em 2014
O Brasil e a China devem lançar no ano que vem um novo
satélite para substituir o que foi lançado recentemente, mas não ficou em
órbita, por causa de falhas no lançamento. Segundo o ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo, o projeto de construção do satélite já previa que todas as
peças fossem feitas em duplicidade, e elas já foram enviadas à China. Agora, só
falta decidir se o novo equipamento será montado naquele país ou no
Brasil.
“Agora não tem o que fazer, aconteceu, foi uma tragédia,
ficamos com uma deficiência muito grande, mas tem outro satélite já fabricado e
pronto, estava no orçamento do projeto, previsto para ser lançado em 2015.
Agora estamos vendo a possibilidade de lançar em 2014”, disse Bernardo.
O satélite, construído em parceria com a China, servirá para
mapear e registrar os territórios e atividades agrícolas, desmatamento,
mudanças na vegetação e expansão urbana.
Bernardo explicou que a falha que resultou no fracasso do
lançamento do satélite foi na mistura do combustível com oxidante que controla
o nível de desempenho do foguete. Isso resultou no desligamento do terceiro
motor dez segundos antes do necessário, por isso o foguete não teve velocidade
suficiente para se manter em órbita.
Ainda não está definido quem vai arcar com o custo do novo
lançamento. “Quando fizemos o contrato para lançar, não estava dito o
que aconteceria se não desse certo, mas com certeza será negociado”,
explicou o ministro.
Paulo Bernardo também comentou pela primeira vez a decisão
do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em relação às empresas
Telefônica, Vivo e TIM. Segundo ele, o Cade estabeleceu um parâmetro, de que
uma mesma empresa não pode controlar duas operadoras no Brasil. A Anatel, diz o
ministro, analisou o aspecto regulatório do mercado de regulação e o Cade
avaliou as questões de competições, então não houve divergências entre as
posições dos dois órgãos regulatórios. “Temos que esperar, ver o que vai
acontecer. Não temos intenção de contribuir com especulações sobre esse
assunto”, completou.
Por Ag. Brasil TOMADO DE AGORA DE RGS BR
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