sábado, 26 de marzo de 2016

11 CASO DE ZIKA CONFIRMADOS EN RÍO GRANDE DO SUL BRASIL

Rio Grande do Sul tem 11 casos confirmados de zika vírus
Foto: Mariana Carlesso/Governo do Estado
Rio Grande do Sul tem 11 casos confirmados de zika vírus
Secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, anunciou que está reforçando as medidas de combate ao mosquito transmissor da doença
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta (24), em entrevista coletiva à imprensa, a atualização semanal dos casos de dengue, chikungunya e zika, no RS. O boletim traz, entre outros números, a confirmação de quatro casos novos de zika vírus em relação à semana passada. Um deles, de uma gestante residente em Ivoti e que trabalha em Novo Hamburgo, é autóctone, ou seja, contraído dentro do Estado. Os outros três são importados, de residentes em Bom Jesus, Garibaldi e Tramandaí.
São 11 casos no RS, em 2016, sendo um de residente no Rio de Janeiro, que esteve em visita ao Estado já com a doença. Deste total, oito são importados e três autóctones. O anúncio do boletim foi feito, excepcionalmente, na quinta-feira, em virtude do feriado de Sexta-feira Santa.
Quanto à dengue, estão confirmados, até o momento, 386 casos da doença, sendo 258 nativos do RS. No mesmo período do ano passado, eram 378 casos, no total, sendo 306 autóctones. Das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a única que ainda não apresenta circulação, no Estado, é a chikungunya. Neste ano, já foram notificados 150 casos suspeitos, sendo quatro confirmados. Todos eles são importados, de residentes em Porto Alegre, Santa Maria, Estância Velha e Rio Grande, com viagem para os estados da Bahia e Pernambuco.
Nas 12 primeiras semanas deste ano, o RS notificou 230 casos suspeitos de febre pelo zika vírus. O caso autóctone anunciado nesta semana, em Ivoti, também é em uma gestante, que está no último trimestre de gravidez, com parto previsto para início de abril. Foi, ainda, confirmado pela SES, um caso de zika em uma pessoa residente em Niterói, no Rio de Janeiro, que visitou o Estado.
Em relação à atual situação epidemiológica do Estado, com o aumento do número de notificações e dos casos já confirmados, foram definidas algumas ações prioritárias para os próximos dias. “Estamos solicitando que os municípios coloquem todos os seus agentes [comunitários, de endemia e visitadores do PIM] para realizarem as visitas domiciliares, com o objetivo de eliminar os criadouros do mosquito”, reforçou o secretário João Gabbardo dos Reis, na coletiva.
Além disso, os municípios que apresentam casos registrados como autóctones devem criar um comitê para monitoramento. “Também estamos insistindo com os municípios, que apresentam baixa taxa de visitação domiciliar, para que realizem um trabalho mais efetivo neste sentido. Com a circulação do vírus nas proximidades, como o caso de Novo Hamburgo, as gestantes devem ter cuidados redobrados: fazer uso de repelente, tomar um cuidado maior com a vizinhança e o próprio domicílio”, completou.

 Microcefalia e outras alterações Desde a implantação da vigilância de microcefalia ou alterações do sistema nervoso central, o Rio Grande do Sul vem buscando fomentar, junto aos profissionais de saúde, o registro e as notificação dos casos que atendem aos protocolos vigentes. Por meio de uma busca ativa em prontuários, o Estado teve, desde outubro do ano passado, 56 notificações compatíveis com as definições atuais do Protocolo do Ministério da Saúde. Dessas, um caso teve a confirmação da relação com zika vírus pela mãe. Outros 30 já tiveram essa relação descartada, e 25 seguem em investigação. TOMADO DE AGORA DE RGS BR 

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