Como ser ecofashion da cabeça aos pés THIAGO MACHADO/ARTE/JC
Ser ecológico nunca sai de Abaixo listamos
pessoas, movimentos, lugares e marcas que podem servir de inspiração na moda:
moda, mas a moda ecológica avança conforme aumentam
as informações sobre consumo consciente. Quanto mais as formas tradicionais de
produção são questionadas, mais consumidores passam a buscar marcas que
produzem roupas, sapatos, acessórios e até cosméticos com matéria-prima
sustentável e confecção artesanal. Tecidos orgânicos, estamparias naturais e
uso de materiais reciclados na fabricação são alguns dos exemplos de como
diminuir o impacto ambiental da indústria da moda. A expansão de marcas
handmade com pegada ecológica acompanha também o aumento das feiras de rua de
Porto Alegre, espaços onde vemos cada vez mais empreendedores locais expondo
peças autorais e, muitas vezes, únicas. Nessas feiras, a relação entre
fabricante e consumidor também muda: compra-se diretamente de quem faz, sem
intermédio de uma loja. Além disso, comprar de estilistas locais diminui as
emissões de gases do efeito estufa durante o transporte.
#app Moda Livre - Disponível para Android e iPhone, aplicativo da Repórter
Brasil avalia as ações que as principais empresas do setor vêm tomando para
evitar que suas peças sejam produzidas por mão de obra escrava. Marcas ganham
cores verde, amarela e vermelha, da melhor para a pior avaliação.
#influencers
Chiara Gadaleta - Palestrante, consultora e colunista da Revista Vogue, criou o
Movimento Ecoera, uma plataforma de serviços e produtos sustentáveis. Gringa -
Cozinheira, cineasta, youtuber e blogueira, Paola Salerno Troian é vegana e
adepta do minimalismo. Produz conteúdo sobre alimentação, feiras orgânicas e
consumo consciente. Impacta o Mundo - Plataforma de curadoria de conteúdos de
impacto social coordenada por Aline Neglia, ex-executiva do Grupo Telefônica
para Inovação Sustentável, especialista em marketing e pós-graduanda em Gestão
de Responsabilidade Socioambiental.
#leituras Moda e Sustentabilidade - design
para a mudança - Kate Fletcher e Linda Grose Moda com Propósito - André
Carvalhal #beleza Bioglitter - O questionamento sobre o impacto ambiental negativo
do uso do glitter convencional no Carnaval, por ser um microplástico, motivou o
surgimento de diversas marcas de bioglitter, produto feito com materiais
biodegradáveis. Em Porto Alegre, a Glitter Ecológico e a Viva Purpurina
Biodegradável fabricam o produto. Sagrada Flor - Todos os produtos são 100%
puros, livres de parabenos e metais pesados. As fórmulas são desenvolvidas por
Graziela Dotta, formada em Biologia pela Universidade de São Paulo, PhD pela
Universidade de Cambridge, Terapeuta Floral e Cosmetóloga Natural.
#sapatos
Insecta Shoes - Sapatos e acessórios ecológicos e veganos, feitos a partir da
reutilização de roupas vintage e garrafas de plástico recicladas. Igualdade de
gênero e comércio justo também são princípios da marca. Louloux - Produtos
feitos a partir da reutilização do material excedente de produção de outras
marcas, feito a mão e apoiando o pacto global da ONU. Arte Customizando -
Calçados antigos ganham cores que lembram murais de grafite, desenhos japoneses
e até super-heróis por meio da customização da marca, o que também reduz o
impacto ambiental da produção. #roupas Justa Trama - Uma cooperativa que
trabalha com base na economia solidária e acredita no comércio justo e
solidário. Atua desde o plantio do algodão agroecológico até a comercialização
de peças de confecção produzidas com o insumo. Céu Handmade - Empresa que faz
customização artística de roupas, acessórios e objetos, dando uma cara nova
para peças antigas e reduzindo o impacto ambiental da produção. Além de vender
peças prontas, oferece o serviço de customização por encomenda ou em eventos.
#movimentos Slow Fashion - Inspirado no movimento slow food, que contesta a
indústria de fast food, o slow fashion questiona a forma de fabricação, consumo
e descarte proposto pela moda de massa, a fast fashion. Assim como na
alimentação, o movimento incentiva que as pessoas tenham maior consciência de
que, como e por que estão consumindo. A ideia é que, a partir da
conscientização, os consumidores busquem uma produção de moda que respeite
aspectos éticos, ambientais, sociais, econômicos e culturais. Fashion
Revolution - Criado após o desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh,
que matou mais de mil trabalhadores da indústria da moda em 2013, o movimento
questiona qual o verdadeiro custo da moda."Não queremos que suas roupas
custem a vida das pessoas ou do planeta", diz o site da iniciativa, que
promove mundialmente a Fashion Revolution Week. É uma semana de conscientização
sobre o processo de produção, consumo e pós-consumo da moda, que tem como fio
condutor o questionamento: "quem fez suas roupas?". #lugares Casa
Modaut - Espaço físico do movimento que promove a moda autoral, por acreditar
que a autoralidade e o consumo local são caminhos para um mundo mais sustentável.
Surgiu para conectar empreendedores do segmento aos consumidores e valorizar o
consumo local. A loja, que é também coworking e espaço de eventos, fica na
avenida Miguel Tostes, 897, no bairro Rio Branco. Ateliê Carina Brendler -
Designer que trabalha com reaproveitamento de retalhos para fazer vestidos em
seu ateliê, no bairro Rio Branco. Borda e customiza roupas de festa,
transformando peças usadas em novas e sofisticadas. Confecciona vestidos sob
medida - para evitar desperdícios - para alugar. O empreendimento fica na rua
Coronel Paulino Teixeira, 85. - Jornal do Comércio
(https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2018/05/especiais/meio_ambiente_2018/629801-como-ser-ecofashion-da-cabeca-aos-pes.html)
JOURNAL DO COMERCIO DE RGS BR
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