sábado, 16 de junio de 2018

COMO SER ECOFASHION DA CABEÇA AOS PÉS


Como ser ecofashion da cabeça aos pés THIAGO MACHADO/ARTE/JC Ser ecológico nunca sai de Abaixo listamos pessoas, movimentos, lugares e marcas que podem servir de inspiração na moda
moda, mas a moda ecológica avança conforme aumentam as informações sobre consumo consciente. Quanto mais as formas tradicionais de produção são questionadas, mais consumidores passam a buscar marcas que produzem roupas, sapatos, acessórios e até cosméticos com matéria-prima sustentável e confecção artesanal. Tecidos orgânicos, estamparias naturais e uso de materiais reciclados na fabricação são alguns dos exemplos de como diminuir o impacto ambiental da indústria da moda. A expansão de marcas handmade com pegada ecológica acompanha também o aumento das feiras de rua de Porto Alegre, espaços onde vemos cada vez mais empreendedores locais expondo peças autorais e, muitas vezes, únicas. Nessas feiras, a relação entre fabricante e consumidor também muda: compra-se diretamente de quem faz, sem intermédio de uma loja. Além disso, comprar de estilistas locais diminui as emissões de gases do efeito estufa durante o transporte.
#app Moda Livre - Disponível para Android e iPhone, aplicativo da Repórter Brasil avalia as ações que as principais empresas do setor vêm tomando para evitar que suas peças sejam produzidas por mão de obra escrava. Marcas ganham cores verde, amarela e vermelha, da melhor para a pior avaliação.
 #influencers Chiara Gadaleta - Palestrante, consultora e colunista da Revista Vogue, criou o Movimento Ecoera, uma plataforma de serviços e produtos sustentáveis. Gringa - Cozinheira, cineasta, youtuber e blogueira, Paola Salerno Troian é vegana e adepta do minimalismo. Produz conteúdo sobre alimentação, feiras orgânicas e consumo consciente. Impacta o Mundo - Plataforma de curadoria de conteúdos de impacto social coordenada por Aline Neglia, ex-executiva do Grupo Telefônica para Inovação Sustentável, especialista em marketing e pós-graduanda em Gestão de Responsabilidade Socioambiental.
#leituras Moda e Sustentabilidade - design para a mudança - Kate Fletcher e Linda Grose Moda com Propósito - André Carvalhal #beleza Bioglitter - O questionamento sobre o impacto ambiental negativo do uso do glitter convencional no Carnaval, por ser um microplástico, motivou o surgimento de diversas marcas de bioglitter, produto feito com materiais biodegradáveis. Em Porto Alegre, a Glitter Ecológico e a Viva Purpurina Biodegradável fabricam o produto. Sagrada Flor - Todos os produtos são 100% puros, livres de parabenos e metais pesados. As fórmulas são desenvolvidas por Graziela Dotta, formada em Biologia pela Universidade de São Paulo, PhD pela Universidade de Cambridge, Terapeuta Floral e Cosmetóloga Natural. 
#sapatos Insecta Shoes - Sapatos e acessórios ecológicos e veganos, feitos a partir da reutilização de roupas vintage e garrafas de plástico recicladas. Igualdade de gênero e comércio justo também são princípios da marca. Louloux - Produtos feitos a partir da reutilização do material excedente de produção de outras marcas, feito a mão e apoiando o pacto global da ONU. Arte Customizando - Calçados antigos ganham cores que lembram murais de grafite, desenhos japoneses e até super-heróis por meio da customização da marca, o que também reduz o impacto ambiental da produção. #roupas Justa Trama - Uma cooperativa que trabalha com base na economia solidária e acredita no comércio justo e solidário. Atua desde o plantio do algodão agroecológico até a comercialização de peças de confecção produzidas com o insumo. Céu Handmade - Empresa que faz customização artística de roupas, acessórios e objetos, dando uma cara nova para peças antigas e reduzindo o impacto ambiental da produção. Além de vender peças prontas, oferece o serviço de customização por encomenda ou em eventos. 
#movimentos Slow Fashion - Inspirado no movimento slow food, que contesta a indústria de fast food, o slow fashion questiona a forma de fabricação, consumo e descarte proposto pela moda de massa, a fast fashion. Assim como na alimentação, o movimento incentiva que as pessoas tenham maior consciência de que, como e por que estão consumindo. A ideia é que, a partir da conscientização, os consumidores busquem uma produção de moda que respeite aspectos éticos, ambientais, sociais, econômicos e culturais. Fashion Revolution - Criado após o desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh, que matou mais de mil trabalhadores da indústria da moda em 2013, o movimento questiona qual o verdadeiro custo da moda."Não queremos que suas roupas custem a vida das pessoas ou do planeta", diz o site da iniciativa, que promove mundialmente a Fashion Revolution Week. É uma semana de conscientização sobre o processo de produção, consumo e pós-consumo da moda, que tem como fio condutor o questionamento: "quem fez suas roupas?". #lugares Casa Modaut - Espaço físico do movimento que promove a moda autoral, por acreditar que a autoralidade e o consumo local são caminhos para um mundo mais sustentável. Surgiu para conectar empreendedores do segmento aos consumidores e valorizar o consumo local. A loja, que é também coworking e espaço de eventos, fica na avenida Miguel Tostes, 897, no bairro Rio Branco. Ateliê Carina Brendler - Designer que trabalha com reaproveitamento de retalhos para fazer vestidos em seu ateliê, no bairro Rio Branco. Borda e customiza roupas de festa, transformando peças usadas em novas e sofisticadas. Confecciona vestidos sob medida - para evitar desperdícios - para alugar. O empreendimento fica na rua Coronel Paulino Teixeira, 85. - Jornal do Comércio (https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2018/05/especiais/meio_ambiente_2018/629801-como-ser-ecofashion-da-cabeca-aos-pes.html)
JOURNAL DO COMERCIO DE RGS BR

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