Pesquisadores e Greenpeace divulgam primeiras fotos de
corais da Amazônia
Embarcação saiu do Porto de Santana, no Amapá, em direção à
foz do Rio Amazonas, onde está o recife de corais, esponjas e rodolitos de 9,5
mil quilômetros quadrados (km²) Por: Agência Brasil
Foto: Greenpeace / Divulgação
Pesquisadores de diversas universidades brasileiras e a
organização não governamental Greenpeace divulgaram, nesta segunda-feira, as
primeiras imagens do recife de corais da Amazônia. Uma embarcação saiu do Porto
de Santana, no Amapá, em direção à foz do Rio Amazonas, onde está o recife de
corais, esponjas e rodolitos de 9,5 mil quilômetros quadrados (km²) — uma área
20% maior que a região metropolitana de São Paulo.
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Com o auxílio de um submarino, a ONG Greenpeace e
pesquisadores que anunciaram a descoberta dos corais, em abril do ano passado,
fizeram uma expedição desde o dia 24 com o objetivo de observar, pela primeira
vez, o recife e alertar sobre os perigos da exploração de petróleo na região.
— O objetivo da campanha (Defenda os Corais da Amazônia) é defender os corais da Amazônia. Esses corais são um novo bioma, um bioma único no mundo, porque eles estão localizados em uma região, uma área onde não se pensava possível a existência de corais como esses. E esse novo bioma já nasce ameaçado — disse Thiago Almeida da Campanha de Energia do Greenpeace.
— O objetivo da campanha (Defenda os Corais da Amazônia) é defender os corais da Amazônia. Esses corais são um novo bioma, um bioma único no mundo, porque eles estão localizados em uma região, uma área onde não se pensava possível a existência de corais como esses. E esse novo bioma já nasce ameaçado — disse Thiago Almeida da Campanha de Energia do Greenpeace.
Segundo Almeida, a perfuração e exploração de petróleo na região
pode começar ainda este ano e "toda atividade petrolífera traz consigo o
risco de um derramamento de petróleo". Ele disse que, em caso de um
vazamento, não só os corais estariam ameaçados, mas as comunidades tradicionais
da região, incluindo pescadores, extrativistas, quilombolas e indígenas, que
dependem da costa brasileira para sobreviver, seriam gravemente afetados.
No último sábado, o submarino foi lançado do navio Esperanza
com o cientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fabiano
Thompson, e Kenneth Jozeph Lowick, do Greenpeace da Bégica. O cientista da UFRJ
liderou o grupo de cientistas que descobriu o recife de corais na foz do Rio
Amazonas.
*Agência Brasil TOMADO DE ZERO HORA DE RGS BR
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