Senai completa 75 anos qualificando a mão de obra para o
mercado de trabalho
Principal objetivo é INCENTIVAR a volta dos TRABALHADORES às
indústrias
Foto: Bruno Zanini Kairalla
Senai foca seus esforços para realocar trabalhadores de
volta ao mercado
Foto POR FERNANDA
CADAVAL
Fundado em 22 de janeiro de 1942, o Serviço Nacional da
Indústria (Senai) vem acompanhando as demandas do mercado de trabalho para
oferecer cursos de qualificação que sirvam como mão de obra especializada para
empresas e indústrias. Em nível nacional, o Senai atende 2.700 municípios em
580 unidades fixas e 449 unidades móveis. “Preocupado com a educação
profissional do País, o Senai oferece ensino de qualidade com professores
capacitados e atualizados com o mercado de trabalho, aptos para desenvolverem o
conteúdo didático de forma eficiente e eficaz para os alunos”, afirma o gerente
de operações da instituição do Rio Grande e Pelotas, Eduardo Weber.
A unidade do Rio Grande, denominada João Simplício, situada
na avenida Portugal, fundada em 1943, é uma das mais antigas do Brasil.
ZONA SUL
Presente nas cidades de Rio Grande e Pelotas, o Senai conta
com dois centros de formação que oferecem 28 áreas tecnológicas que se dividem
em oito grandes eixos: metalmecânica, eletroeletrônica, construção civil,
alimentação, gestão, costura industrial, refrigeração e consultorias.
Eduardo afirma que, com a redução das atividades do Polo
Naval, a procura por cursos ainda não está dentro do esperado. “O mercado ainda
não está aquecido novamente, porém, temos empreendedores abrindo o próprio
negócio e buscando qualificação. Dessa forma, estamos esperando uma melhora do
cenário”, aponta Weber.
Por outro lado, o gerente de operações ressalta que as
indústrias de Rio Grande têm um grande potencial e necessitam de funcionários qualificados
para ocuparem as vagas. Para isso, o Senai, junto com o Executivo Municipal,
através da Secretaria de Município do Desenvolvimento, Inovação, Emprego e
Renda (SMDier), está trabalhando para firmar uma parceria para que seja
possível qualificar os trabalhadores vindos dos estaleiros. “Essa é uma
iniciativa do Senai para atender essas pessoas para que elas consigam retornar
ao mercado e, dessa forma, também ajudar a cidade a retomar a geração de
empregos”, declara Eduardo.
INVESTIMENTO X CRISE
O gerente comenta que não tem como negar a retração do
setor, mas garante a continuidade dos cursos .“Iremos manter nossa programação,
que é direcionada pelas demandas das indústrias locais. A medida que novas
demandas sejam sinalizadas, adequaremos conforme a necessidade”, afirma ele.
Além disso, argumenta que a postura do trabalhador precisa ser positiva com
relação ao futuro. “O trabalhador precisa se preparar, pois a crise não vai
durar para sempre e a indústria do Rio Grande é muito rica e ela vai precisar
de pessoas qualificadas para o preenchimento das vagas. É preciso estar
preparado para se realocar no mercado”, afirma Weber.
SELEÇÃO Desde 2016, o Senai realiza um processo seletivo que
serve para abastecer o cadastro de reservas. Para isso, os interessados devem
ter idade de 14 a 24 anos e estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio.
Outro critério de seleção são as indicações das próprias empresas que enviam
funcionários para se qualificarem. Nessas modalidades de aprendizagem, os
cursos são gratuitos.
Já os cursos de Iniciação Profissional, Qualificação
Profissional e de Aperfeiçoamento são modalidades pagas e têm como
pré-requisitos idade 16 anos e a escolaridade depende do curso pretendido. Os
cursos duram 1 ano, em média, com 800 horas de duração, divididas em dois
semestres.
“O Investimento em qualquer área tecnológica é fundamental,
visto que a preparação, em qualquer área tecnologia aumenta muito a
empregabilidade do trabalhador. Profissionais qualificados têm muito mais
chance de colocação que os não qualificados”, finaliza o gerente de operações
do Senai da Zona Sul. TOMADOD E AGORA DE RGS BR
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