Nova ponte do Guaíba sai em 2018, diz Dnit
Segunda travessia sobre o Guaíba, com 12,3 quilômetros, já
tem mais de um terço das obras concluídas CLAITON DORNELLES/JC Igor Natusch
Interrompidas para as festas de fim de ano, devem ser
retomadas em janeiro as obras da nova ponte do Guaíba. Segundo a
Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit-RS), a obra está 38,2% concluída, e a nova previsão de
encerramento dos trabalhos é até o final de 2018.
Para custear a obra, já foram empenhados R$ 100 milhões,
repassados pelo governo federal. No momento, segundo o Dnit-RS, cerca de 250
funcionários estão envolvidos nos trabalhos, sendo 100 deles contratados
recentemente. Como a maioria dos trabalhadores é de outros estados, as
atividades foram interrompidas entre o Natal e o Ano-Novo, para que os
profissionais pudessem passar as festas ao lado de suas famílias.
Atualmente, as obras da nova ponte estão a cargo de um
consórcio constituído pelas construtoras Queiroz Galvão e EGT Engenharia. Uma
vez concluída, a estrutura terá uma extensão prevista de 12,3 quilômetros,
sendo cinco quilômetros em acessos. A nova ponte do Guaíba terá em torno de 28
metros de largura, com pista dupla e duas faixas de tráfego em cada sentido,
com fluxo previsto de até 50 mil veículos por dia. O custo total da empreitada
é de aproximadamente R$ 649,5 milhões.
As obras da nova ponte do Guaíba relacionam-se com a
renovação do contrato com a concessionária Triunfo Concepa para a exploração da
atual ponte e da BR-290 (freeway). O contrato se encerra em julho do ano que
vem, e ainda não há definição sobre uma nova licitação ou a eventual renovação
do atual contrato.
De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério dos
Transportes, a última reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)
do órgão listou quatro rodovias em solo gaúcho como prioritárias. Além da
BR-290, estão na mira as BRs 101, 116 e 386. A estimativa do PPI é lançar o
edital para renovar a concessão no decorrer do primeiro semestre de 2017.
Uma movimentação envolvendo setores da sociedade civil e da
administração estadual articula uma eventual entrega do restante das obras da
nova ponte para a Concepa, como contrapartida de uma renovação da atual
concessão. Existe o temor de que o fim da concessão prejudique o içamento da
ponte atualmente existente sobre o Guaíba, o que pode gerar consequências
econômicas para Porto Alegre e o Rio Grande do Sul, em especial no
abastecimento de gás de cozinha. Tomado de journal do comercio de rgs br
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