Kathia
Vasconcellos Monteiro: o meio ambiente como moeda de troca A sociedade civil
tem cada vez menos espaço para influenciar boas políticas públicas
Presidente do Instituto Augusto Carneiro A
operação Lava-Jato vem mostrando ao Brasil quem e como políticos e empresários
agiam para obter benefícios escusos. As delações das empreiteiras mostraram
como funcionavam (funcionam?) as quadrilhas de corruptos para obter vantagens
em contratos com órgãos públicos. Com a delação da JBS/Friboi, o Brasil viu
quanto era (ou é) pago a políticos para legislarem em favor de interesses
pessoais. Por outro lado, o toma lá da cá do presidente Michel Temer nada mais
é que corrupção disfarçada para obter apoio e manter-se no cargo. O agronegócio
é que mais ganha com esta prática. Um bom exemplo é o PL 8.107/2017, do
Executivo, que visa reduzir em 12% a área da Floresta Nacional de Jamanxim, no
Pará. (O Parque Nacional de São Joaquim, em SC, pode perder 20% de sua área). A
sanção da Lei 13.465/2017 — lei da grilagem — propiciou que terras invadidas e
desmatadas até 2011 na Amazônia possam ser regularizadas por usucapião (antes
era até 2004). Por outro lado o governo publicou, no Diário Oficial da União,
parecer que define o ano de 1988 para o reconhecimento de terras indígenas e
quilombolas. Temer está acabando com leis e práticas que visam à conservação da
natureza e à melhoria da qualidade de vida da população em prol da agricultura
e pecuária de alto impacto. É muito claro o nível de influência (corrupção?) do
agronegócio na política socioambiental brasileira. O que fazer para reverter
este quadro? Será legítimo questionar as leis propostas e/ou aprovadas através
de suborno para que Temer continue no poder? Com o tamanho da corrupção no
Brasil, a sociedade civil tem cada vez menos espaço para influenciar boas
políticas públicas uma vez que não tem como fazer frente à corrupção
sistemática do Congresso Nacional. Como se vê, além de processos contra os
corruptos, é necessário que leis aprovadas por eles sejam revistas
Del
zero hora de rgs br - Tomado del face
Kathia
Vasconcellos Monteiro: o meio ambiente como moeda de troca A sociedade civil
tem cada vez menos espaço para influenciar boas políticas públicas
Presidente do Instituto Augusto Carneiro A
operação Lava-Jato vem mostrando ao Brasil quem e como políticos e empresários
agiam para obter benefícios escusos. As delações das empreiteiras mostraram
como funcionavam (funcionam?) as quadrilhas de corruptos para obter vantagens
em contratos com órgãos públicos. Com a delação da JBS/Friboi, o Brasil viu
quanto era (ou é) pago a políticos para legislarem em favor de interesses
pessoais. Por outro lado, o toma lá da cá do presidente Michel Temer nada mais
é que corrupção disfarçada para obter apoio e manter-se no cargo. O agronegócio
é que mais ganha com esta prática. Um bom exemplo é o PL 8.107/2017, do
Executivo, que visa reduzir em 12% a área da Floresta Nacional de Jamanxim, no
Pará. (O Parque Nacional de São Joaquim, em SC, pode perder 20% de sua área). A
sanção da Lei 13.465/2017 — lei da grilagem — propiciou que terras invadidas e
desmatadas até 2011 na Amazônia possam ser regularizadas por usucapião (antes
era até 2004). Por outro lado o governo publicou, no Diário Oficial da União,
parecer que define o ano de 1988 para o reconhecimento de terras indígenas e
quilombolas. Temer está acabando com leis e práticas que visam à conservação da
natureza e à melhoria da qualidade de vida da população em prol da agricultura
e pecuária de alto impacto. É muito claro o nível de influência (corrupção?) do
agronegócio na política socioambiental brasileira. O que fazer para reverter
este quadro? Será legítimo questionar as leis propostas e/ou aprovadas através
de suborno para que Temer continue no poder? Com o tamanho da corrupção no
Brasil, a sociedade civil tem cada vez menos espaço para influenciar boas
políticas públicas uma vez que não tem como fazer frente à corrupção
sistemática do Congresso Nacional. Como se vê, além de processos contra os
corruptos, é necessário que leis aprovadas por eles sejam revistas
Del
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