Baixa nos preços de
frutas permite refeição mais saudável aos brasileiros
Pelo levantamento do Correio, o quilo do tomate pode ser
comprado por menos de um real. Já o da batata, que na semana anterior estava
nas prateleiras com valores entre R$ 1,49 e R$ 6,99, é
encontrado a R$ 0,99
Andressa Paulino* /* , Adriana Botelho*
Antonio Cunha/CB/D.A Press
"Para mim, esses alimentos são essenciais. Sempre
mantenho a alimentação equilibrada" Débora Mireski, dona de casa
O brasileiro está consumindo mais legumes, frutas e
verduras, e isso, além de ser positivo para a saúde, pode representar uma
vantagem para o bolso. Segundo pesquisa realizada pelo Correio, itens como
tomate, batata e banana ficaram mais baratos durante a semana.
Pelo levantamento, o quilo do tomate pode ser comprado por
menos de um real. Já o da batata, que na semana anterior estava nas prateleiras
com valores entre R$ 1,49 e R$ 6,99, é encontrado a R$ 0,99. A banana, por sua
vez, varia de R$ 2,49 a R$ 4,98.
O nutricionista Clayton Camargo destaca os benefícios de
vegetais, legumes e frutas. “Como o valor nutricional desses produtos é muito
alto, eles precisam ter prioridade no prato do brasileiro em relação a alimentos
processados”, apontou. “Quem consome verduras e legumes nas refeições e frutas
durante o dia, leva uma vida muito mais saudável do que a pessoa que prefere os
enlatados, além de os itens serem mais baratos.”
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Clayton Camargo afirmou que fazer substituições não é tão
difícil quanto aparenta. “É possível trocar o arroz pela couve-flor, por
exemplo. É só triturá-lo no liquidificador e refogá-lo como se estivesse
preparando o arroz”, orientou. As mudanças valem para bebidas também. “No lugar
de sucos de caixinha e de latinha, a pessoa pode prepará-los da própria fruta.
É um pouco mais trabalhoso, mas o ganho em valor nutricional é muito grande”,
explicou.
Ter uma vida saudável aparece como um dos grandes desafios
que o brasileiro enfrenta neste período de recessão, já que os produtos sofrem
variação constante de preços. É o que pensa Rinayra Freire Almeida, 34 anos,
que tem buscado alimentos mais nutritivos para priorizar a saúde e o bolso.
“Costumo comprar bastante verduras e legumes. No lugar da carne vermelha,
sempre dou preferência às brancas”, contou a professora.
Rinayra vai ao mercado uma vez por semana e, seguindo a
lista de compras, opta pelo preço em detrimento da marca do produto. “Minhas
compras também não fogem do habitual. São verduras, legumes e frutas”, disse.
Ela ressaltou que, por questões de saúde, raramente compra alimentos
perecíveis. “A maioria das pessoas tem o hábito de não viver sem esses
alimentos, eu busco sempre o equilíbrio.”
A dona de casa Débora Mireski, 39 anos, lembrou que é melhor
gastar com alimentação do que com remédios. Por isso, a família mantém hábitos
saudáveis. Ela costuma ir a vários mercados e à Feira Permanente do Cruzeiro
para comprar frutas, legumes e verduras com menor preço e boa qualidade. Também
de olho no bem-estar, trocou outros produtos na despensa da casa.
“Recentemente, substituí o açúcar pelo mel, e o óleo de soja, pelo de coco. É
uma atitude que está dando resultado”, comemorou. TOMADO DE CORREIO BRAZILIENSE
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