Larvas foram identificadas nas mesmas localidades, sendo
restritas a três bairros
Foto: Bruno Kairalla/JA
Em 2017 já foram encontrados 13 focos do mosquito
Armadilhas são vistoriadas a cada sete dias
ALINE RODRIGUES
Já foram encontrados 13 focos do mosquito Aedes aegypti no
Município. A informação é da coordenadora do Programa de Prevenção da Dengue,
da Secretaria de Município da Saúde (SMS), Elisabeth Estima. Conforme a
coordenadora, as amostras foram identificadas em seis imóveis, localizados em
cinco quarteirões, sendo estes nos bairros Cidade Nova, Aeroporto e Centro
(entorno da Rodoviária). Ela conta que as larvas foram encontradas em
armadilhas e pontos estratégicos e a última amostra foi localizada neste mês de
abril.
Elisabeth reforça que os focos que estão sendo localizados
estão restritos a estes três bairros. “Nós visitamos os pontos estratégicos de
15 em 15 dias. Nas armadilhas, as visitas são de sete em sete dias. De
fevereiro a maio, é o período que mais é identificado Aedes no Rio Grande do
Sul”, destaca. Ela salienta que as visitas rotineiras em imóveis que eram
realizadas não ocorrem mais. “Não estamos conseguindo visitar os imóveis,
porque temos poucos agentes. Aquelas visitas de rotinas, de trabalhar em todo o
Município, não estão sendo possíveis. Temos apenas 12 agentes”, enfatiza.
De acordo com Elisabeth, as ações de intensificação de
prevenção ao mosquito são realizadas quando os focos são encontrados.
"Quando a gente identifica o Aedes, fazemos ação no local e no entorno,
por isso que as pessoas que moram nos bairros Cidade Nova, Aeroporto e região
da rodoviária recebem mais visitas dos agentes. O objetivo é identificar se
houve proliferação, se precisa fazer tratamento com larvicida e passar informações
aos moradores", esclarece.
A coordenadora lembra que atualmente o Município possui 273
armadilhas e cerca de 270 pontos estratégicos. “Pelo fato de termos poucos
agentes, aumentamos o número de armadilhas e de pontos estratégicos, já que não
é possível fazer o trabalho rotineiro de visita às residências”,
esclarece.
MUNICÍPIO INFESTADO
Desde de maio de 2014, Rio Grande passou a ser classificado
como Município infestado pelo Aedes. Essa classificação faz parte de uma norma
técnica. O Município registrou, em 2014, 15 imóveis positivos para Aedes
aegypti.
Já em 2015, foram 10 imóveis positivos para Aedes aegypti e
2 para Aedes albopictus. Em 2016, foram cerca de 15 imóveis positivos para
Aedes aegypti. Segundo informações da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS),
mesmo Rio Grande estando classificado como infestado, não há registro do
mosquito em todo o Município.
PREVENÇÃO
Os vírus, transmitidos pelo Aedes aegypti e pelo Aedes
albopictus, são graves e é importante que a prevenção seja feita. A principal
prevenção é não deixar o vetor se procriar e, para isso, a medida mais
eficiente é não deixar acumular água parada em qualquer possível criadouro. É
importante, no trabalho de prevenção, que as fontes de água não fiquem
desligadas com água parada, retirar os potinhos dos vasos de flores ou colocar
areia, não deixar mudas de plantas com água e não deixar lixo no pátio ou
qualquer material que possa acumular água. Vale lembrar que o mosquito prefere
água parada e limpa. TOMADO DE AGORA DE RGS BR
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