Ashkin ficará com metade do prêmio, enquanto Mourou e
Strickland dividirão a outra metade, anunciou o júri do prêmio em Estocolmo
AE Agência Estado (foto: Hanna Frazen/AFP)
A invenção de "pinças de luz" usadas em pesquisas
biológicas e de outras tecnologias a laser em equipamentos básicos do nosso dia
a dia, como impressoras e scanners de supermercado, foi homenageada nesta
terça-feira, 2, com o prêmio Nobel de Física 2018. Os pesquisadores premiados
foram o americano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna
Strickland.
Os três receberam o
prêmio por "suas invenções inovadoras no campo da física de lasers",
segundo o anúncio da Academia Real de Ciências da Suécia, feito às 6h45 desta
terça-feira (no horário de Brasília).
Askin ficou com metade do prêmio, de aproximadamente US$ 1
milhão, pela invenção, em 1987, das chamadas "pinças de luz", ou
pinças ópticas, que são pulsos de luz extremamente focada (lasers) usados para
imobilizar átomos, vírus, bactérias e outros microrganismos em experimentos
biológicos, permitindo, assim, uma revolução no estudo da biologia básica da
vida e na biomedicina associada a esses organismos.
A outra metade do prêmio foi dividida entre Mourou e Donna,
pelo pioneirismo no desenvolvimento de lasers de alta intensidade que podem ser
usados de forma segura - por exemplo, em cirurgias oftalmológicas, para
correção de problemas na vista. Eles publicaram um trabalho de referência sobre
o assunto em 1985. Donna é apenas a terceira mulher a receber o prêmio de
Física desde a sua criação, em 1901.
Nesta segunda-feira, dia 1º, foi anunciado o Nobel de
Fisiologia e Medicina - para a descoberta da imunoterapia contra o câncer - e
na quarta-feira (3) será anunciado o prêmio de Química. //
tomado de coreio brasiliense
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