Massa de ar seco sobre o país influencia na baixa das
umidades e afasta possibilidade de chuvas
MM Mariana Machado - Especial para o Correio
Temperatura máxima do dia deve chegar a 26 ºC. Umidade
relativa durante a tarde varia entre 25% e 30%.(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
(foto: Ed
Alves/CB/D.A Press)
Com quase setenta dias sem chuva, brasilienses ainda não
veem perspectiva de um fim para a seca, mas a sensação de frio continua. Desde
19 de maio a capital vive dias de seca e manhãs geladas. A quinta-feira que
começou com 11 ºC de temperatura não deverá esquentar muito. Segundo o
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura máxima para o dia
deve ser de 26 ºC no período da tarde para o Distrito Federal e de 25 ºC em
Brasília. A umidade deve ficar em torno de 25% a 30% no restante do dia e o céu
deve variar de claro a parcialmente nublado.
Segundo a
meteorologista Naiane Araujo, não há sinal de chuva para, pelo menos, os
próximos 10 a 15 dias. “No ano passado tivemos mais de 120 dias de chuva e
neste ano devemos ter algo parecido. As chuvas só devem vir no final de
setembro e com mais força em outubro”, avalia. Os próximos dias devem seguir
semelhantes.
E o resultado dos
dias secos é uma baixa crescente na umidade. Hoje, durante a mínima, a umidade
relativa do ar alcançou 80%, mas a medida que as temperaturas aumentam, esse
número tende a cair. Mas a meteorologista esclarece que o comportamento é
normal para essa época do ano. “A relação da umidade com a temperatura é
inversamente proporcional. A medida que esquenta, a umidade cai”, explica.
Na avaliação do
Inmet, é possível que a umidade chegue a menos de 20% em agosto. No mesmo
período do ano passado, o DF viveu dias de névoa seca e temperaturas máximas de
31 ºC. De acordo com o Instituto, uma massa de ar seco cobrindo várias regiões
do Brasil é responsável por abaixar a umidade e diminuir as chances de chuva.
Segundo eles, cerca de 80% do país está coberto por essa massa. Tomado de envio
de correio brasiliense
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